domingo, 28 de setembro de 2008

ASSIM NÃO VAMOS LONGE

Tem andado calado o Lepratecoma. Nem se pronunciou sobre a Semana dos Baleeiros, não disse nada sobre a abertura das aulas, nem teceu qualquer comentário sobre a conclusão das obras do porto de pesca, nem sobre outros temas que são objecto de conversa nesta Vila.

O que acontece é que as Lajes estão diferentes com os vários empreendimentos efectuados quer pelo Governo, quer pelo Município.

Outros estão anunciados: o Parque temático da baleia, o passeio Atlântico e o Clube Naval, a nova Escola cujo concurso está aberto, o Hotel no Mistério da Silveira...

Se tudo o que foi e será feito nas Lajes pretende o desenvolvimento da nossa terra, importa que os lajenses, os investidores e o cidadão comum intervenham com a sua capacidade criativa buscando novas oportunidades de negócio que as infra-estrutruras geram.

Sem isso, não há empreendimentos que valham para bulir com o marasmo que parece imperar no nosso meio.

As Lajes precisam de um safanão porque a continuarmos nesta apatia, não vamos longe!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Inauguração do Parque de estacionamento


PARQUE DE ESTACIONAMENTO DA VILA

Inauguração, 5ª Feira 28, pelas 17 horas.
(fonte: site do Município das Lajes do Pico)

domingo, 17 de agosto de 2008

Desmazelo, incompetência?...





1.Então não se podia ter aproveitado a grua para se pintar as torres e dar um ar diferente à Matriz?


Falta de dinheiro? É desculpa que não convence o povo. As pessoas pensam o contrário. Pelos vistos, e ao contrário do que afirma a comissão administrativa da Igreja, parece não haver interesse em bulir uma palha. Enquanto outras paróquias promovem jantares e outras iniciativas para angariação de fundos, a das Lajes está apática e não consegue mobilizar ninguém. Acaso a comissão já pensou que a culpa pode ser sua?


2.E a casa da Maricas Tomé? Fica assim? Não será mais correcto descobri-la do manto verde e colocar uma placa a dizer que aguarda por obras? Assim revela abandono e desmazelo da Câmara. Ou não será?

domingo, 27 de julho de 2008

Oportunidade perdida mas ainda recuperável

O projecto do parque de estacionamento, cuja construção está em curso, é uma oportunidade perdida por não se aproveitar, convenientemente, aquele garnde terreno.
Todos temos consciência que os espaços na vila são escassos. Sabem-no os lajenses que tiveram de construir residência fora da Vila, comerciantes e o próprio Governo.

Infelizmente, e disso a história se encarregará de julgar quem tomou essas opções, desperdiçou-se ou recusou-se o espaço do Parque de campismo a uma nova unidade hoteleira e desperdiçou-se o espaço do parque de estacionamento, onde deveria ser instalado, também, o Mercado Municipal.

O parque de estacionamento deveria ter sido subterrâneo.

E no(s) piso(s) superior(es), seriam construidas instalações quer para o Mercado quer para outros serviços comerciais e/ou públicos. Com o envolvimento dos empresários; eles poderiam, como sócios, participar nesse projecto e os benefícios redundariam para ambas as partes. É assim que se faz noutros centros urbanos, e as bons exemplos devem ser seguidos.

A Câmara já anunciou que até ao final do ano lançará a concurso o Mercado. Onde o irá instalar?

Nos investimentos públicos, há que ter em conta não só a contenção de despesas e o binómio custo-benefício, mas outros factores como a boa gestão do território e a utilidade pública que devem presidir a todas as decisões.

O senso comum, diz que antes de se tomar iniciativas há que pensar bem duas vezes. Neste caso, pensou-se mal. Deveria ter-se feito apenas uma obra com várias valências no mesmo espaço. Assim não aconteceu. Mas nada está perdido. Que aguarde a construção do Mercado. A crise está a favor de uma decisão mais sensata e não fica mal a quem govena, dizer que errou. Afinal, quem não erra na vida?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O fado e o destino do restaurante Lagoa

Hoje há fado no Forte. Fado de Coimbra. Fado - destino marcado sem tempo, com a Montanha a escutar os sons do Mondego.

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O restaurante Lagoa, com 32 anos de vida, vai mudar de proprietário.

O seu dono cansou-se: de labutar, de lutar para remodelar as instalações...
Entraves e mais entraves - os normais da burocracia - ditaram o novo destino do Lagoa.

Que continue, ao menos, com a boa e saborosa cozinha que lhe deu fama.

Ao Gilberto e família, o nosso reconhecimento pelos bons serviços prestados.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A CÂMARA CORTOU A PÁGINA AUTÁRQUICA DE "O DEVER"

Que aconteceu à página autárquica de O DEVER?

Segundo se diz por aí, a Câmara mandou suspendê-la (indefinidamente?)!

Era um espaço pago pela autarquia ao nonagenário Jornal das Lajes do Pico que, sem esta receita, (aliás a Câmara ainda não saldou a sua dívida aO DEVER) fica mais aflito financeiramente.

A situação difícil do jornal foi compreendida pela Câmara Municipal quando, há uns anos (num mandato do Eng. Cláudio, entendeu, a troco de uma página semanal de divulgação das actividades municipais, ajudar aquele orgão de comunicação social. Depois os outros dois municípios procederam do mesmo modo com os semanários desses concelhos. E muito bem. O Município punha e dispunha do espaço como bem entendia e veiculava as mensagens e informações que pretendia, sabendo, de antemão, que estava a comunicar com os cidadãos do seu concelho e não só, vivessem eles nas Lajes ou na diáspora.

Só que essa missão não foi bem desempenhada. E a página transformou-se num espaço publicitário de filmes, venda de livros e, poucas vezes, de informação das decisões camarárias.

O mesmo sucede, aliás, com o site do Município das Lajes do Pico, onde, por exemplo, o texto do Plano para 2008 não existe e as informações sobre o início e termo de obras está completamente ultrapassado, já para não falar de outros conteúdos que revelam um desconhecimento e o grande atraso do nosso município sobre as potencialidades e importância das tecnologias de informação. E este é um meio poderosíssimo e barato para informar e para promover o nosso concelho, junto de tantos cibernautas que buscam em Lajes, Ilha do Pico e whale-watching, um destino tão divulgado por revistas de grande circulação internacional!

Para substituir a página autárquica semanal de O DEVER, inventou-se um novo jornal, designado por suplemento mensal da revista do Município, intitulado Lajes do Pico, com uma tiragem de 2.000 exemplares. (O normal é um jornal ter como suplemento uma revista e não o contrário, mas aqui é assim!)

É claro que ficará mais cara a sua edição, impressão e distribuição pelo correio e não atingirá tantos leitores, sobretudo os lajenses que residem fora.

Esta decisão merece este protesto e uma séria reflexão dos responsáveis locais e dos cidadãos em geral pois os recursos financeiros, diz-se, são escassos. Pelos vistos, neste capítulo a Câmara ou a empresa municipal, que é o mesmo! tem um orçamento avultado para dispender com a edição das Revistas do Município e da Magma e agora de um jornal mensal ?!, quando faltam verbas para outros sectores basilares!...

Oxalá os responsáveis de O DEVER, entendam que a imprensa, sem os naturais constrangimentos de ferir susceptibilidades dos detentores do poder, é mais livre, mais independente, mais respeitada e mais lida.

Estes são princípios éticos que fundamentam uma imprensa saudável, defensora dos direitos humanos e dos princípios cristãos. Tudo o mais cheira a panfleto publicitário, a bajulação dos detentores do poder, a caciquismo. Nunca essas publicações entrarão na história das Lajes do Pico, que se honra de ter o Jornal mais antigo da Ilha e o semanário mais antigo dos Açores - O DEVER.

domingo, 8 de junho de 2008

Muralha de defesa e Porto de recreio: melhoramentos de grande valia

A Muralha de Defesa das Lajes do Pico, obra oçada em cerca de 10 milhões de euros, cujo molhe de protecção tem cerca de 400 metros, vai ser hoje inaugurado pelo Governo.

Em simultâneo vai ser também inaugurado o núcleo de recreio náutico das Lajes, obra estimada em 3 milhões de euros.



Teria sido interessante que se tivesse preparado uma exposição fotográfica sobre as causas que levaram os lajenses a reclamar, durante tantos anos, a defesa da Vila, acompanhada do historial de construção - os avanços e recúos desde a muralha que saíu da Mouraria, às balizas de hóquei e à ampliação da muralha do campo de futebol, bem como todos os prejuízos materiais causados - para que a população mais jovem e outros se apercebessem dos calafrios e tormentos que passavam os habitantes desta avoenga Vila.

Oxalá que o Museu dos Baleeiros tome essa iniciativa, pois ainda estamos a tempo e há fotografias disponíveis para tal.

Só esperamos que o fundo da nova baía seja mais desaçoriado e que a ligação da Muralha ao Muro do Caneiro esteja para breve.


Por outro lado, a Orla costeira do Calhau grosso, e a entrada da Maré, necessitam de uma intervenção cuidada.
Os cientistas dizem que o nível das águas está a subir, razão mais que suficiente para se pensar e actuar DESDE JÁ, nessas intervenções. (a foto anexa tirada em 2006, quando a muralha ainda não estava concluída)