segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É só para recomeçar

Pois é...alguns críticos aguçaram o espírito e eis que volto com quase nada, mas muito é porque está à vista de todos.
O jardim em frente à matriz está uma lástima.
A relva está verde, graças ao trabalho do José, funcionário da câmara que, fora de foras, vai regando...
Mas os canteiros estão vazios, com rosas silvestres, muito diferentes das que foram plantadas inicialmente e que regalavam a vista e preocupavam o Francisco Martiniano (que Deus o tenha em bom lugar!...) porque algumas, dada a sua beleza, eram cobiçadas e...
Sei que o tempo do plantio não é o verão, mas deixo o alvitre a quem de direito para ter mais cuidado com os espaços verdes desta vila.
E já agora que as obras da matriz estão quase terminadas, reponha-se a relva e os canteiros do lado da terra e repare-se o que as obras tiveram necessidade de usar.

Estou à espera do lançamento das obras do parque do antigo campo de futebol.
Para mim a Vila precisa é de gente a aqui viver, não de parques. E se se fizer um bom aproveitamento dos terrenos existentes, ver-se-á que não faltam espaços para diversão e tempos livres (a semana dos baleeiros fez-se e o antigo campo de futebol serviu de parque de estacionamento).
A começar pelo parque de campismo, (não certificado!) - um grande terreno que está completamente vazio a mor parte do ano, e cuja manutenção também custa dinheiro.

É só para recomeçar, e não é pouco...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Até já

Ena pá!...há tanto tempo que este lepra está pr'aqui calado...
E eu pensando que já não havia nada para dizer... Se há!...
Eu é que penso que a seu tempo vai haver novidades.
Esperem mais uns dias, porque isto está muito parado e não há razão p'ra isso...
Até mais ver!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Troca de sementes

Ontem foi exibido nas Lajes um documentário de uma organização australiana visando a preservação das variedades locais de plantas úteis. No próximo domingo no largo do S.João Pequenino realiza-se uma feira destinada à troca de sementes, plantio e estacas.
Este importante evento poderá contribuir muito para a propagação e preservação da nossa flora endémica.
Na verdade, quer na vila, quer no concelho em geral, a maioria das árvores que cresce nas bermas das estradas, limita-se ao plátano, cujo pólen traz graves consequências para muita gente, o metrosídero, algumas criptomérias e poucos pinheiros. O resto são plantas que crescem mais por influência das aves e do vento que por mão do homem. Até as rosas desapareceram das estradas!...
As nossas plantas e arbustos endémicos deveriam ser mais protegidos e acarinhados pelas entidades públicas e privadas. Agora parece estar na moda plantar palmeiras nos jardins públicos e particulares, como se se tratasse de uma árvore de origem açoriana...Não estamos em clima tropical. Ainda!...
Temos de apostar no que é nosso. Os parques naturais de que agora tanto se fala, devem, sobretudo, incentivar a nossa fauna e flora e educar as pessoas para a plantação dessas espécies.
Por isso, se tem sementes de plantas endémicas, vá à feira e troque-as. Verá que o seu jardim passará a ser mais apreciado por quem nos visita.
Assim o Pico será mais Pico e o concelho mais lajense.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Boas Festas Pascais


Por aqui, os folares são à moda antiga, embora feitos por processos novos.
Já não há belamente e as amêndoas também escasseiam porque o açúcar faz mal à diabetes.
E há tanta gente que precisa de adoçar as suas relações humanas e de envolver os outros no mesmo destino comum...
O melhor mesmo são os folares. Normalmente, vêm com ovos que sabem tão bem e até fazem crescer água na boca à hora do café da manhã.
Se eu fosse Páscoa, queria ressuscitar sonhos e utopias de um mundo diferente e melhor.
Se eu fosse Jesus, gostaria também de varrer os vendilhões do templo e de servir pão e peixe a todas as multidões famintas.
Se eu fosse Deus, acabava com o FMI e com os banqueiros que - coitadinhos!...- ganham rios e rios de dinheiro à custa dos fracos e não têm onde investi-lo a não ser amealhando mansões e iates que passeiam, impunemente, em paraísos fiscais, onde os anjos os protegem das imoralidades.
Mas como não sou nem Jesus, nem Páscoa, nem Ressurreição, limito-me a aguardar pela minha vez, até que Ele venha.
Só espero estar àlerta, para ter uma Páscoa feliz!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aí estão as obras!


Começaram ontem as obras na Matriz.
A parede do lado sul já está quase sem cimento. O trabalho vai até "ao osso" das paredes que muitos conhecemos.
Depois, certamente, as obras darão a volta à igreja, pois a sacristia e a empena da capela-mor do lado do mar bem precisam, devido às infiltrações de água.
Agora, que as obras estão à vista de todos, vamos dar o nosso contributo para que a reparação tenha o apoio de todos.
Se cada um der o preço de um "bloco" ou de uma telha, não custará nada a ninguém e todos se sentirão envolvidos na reconstrução de um edifício que simboliza a fé de quase todos.
Quem avança na recolha de donativos?
Este tempo que vivemos pode ser um bom momento para começarem os nossos contributos.
Até à festa de Lurdes, se todos derem um pouco, poderemos conseguir muito.
Vamos a isto!
Aqui fica o apelo a todos os lajenses - os de cá e os de lá!

domingo, 10 de abril de 2011

Afinal as perguntas tinham resposta

No último "post", levantámos questões sobre que obras se pretendia fazer no edifício da Matriz, para o recuperar dos estragos causados pelos anos, pelo tempo e pelo sismo.
As respostas chegaram hoje na missa.
O Pe Paulo Silva, atento sempre ao que se diz, leu o nosso post, sinal de que o que questionávamos era pertinente e que a comunidade merecia ser esclarecida.
Para além das obras nas paredes e no teto, soube-se também que o altar da Senhora de Lurdes está em andamento e que o do Santíssimo também vai ter um retábulo.
Quando afirmávamos que "talvez fosse da maior importância explicar aos fiéis e aos lajenses o que se pretende fazer para que também eles possam ser parte da solução, contribuindo à sua medida para o projeto comum" não tinhamos outro intento que não fosse este: tornar transparentes e conhecidas as decisões dos responsáveis paroquiais, para que os paroquianos sintam a paróquia e a igreja como sua.
Não sei porque se estranha ou critica esta postura. Não pactuamos com silêncios que desmobilizam os fiéis e contribuem para o desinteresse e a menoridade dos leigos.
Já agora sugerimos que as explicações dadas este domingo, sejam publicadas também nO DEVER, já que nem o jornal nem a paróquia têm conteúdos digitais disponíveis na net que são da maior importância. Há muitos lajenses que ficariam satisfeitos porque melhor informados. Eventualmente, poderiam também participar nesses projectos.
Afinal, as nossas questões tinham razão...
Era esse apenas, o nosso intuito e não outro.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Que reparações?


Os andaimes já começaram a ser colocados na parede do lado da terra da igreja Matriz.
Será que é agora que se irão fazer obras de recuperação do imóvel?
E que obras? Há algum projeto ou os trabalhos são para fazer a olho, estilo "...já agora...", com custos indeterminados e mais altos?
As infiltrações estão à vista de todos e dão um aspeto de abandono deplorável, é verdade!
Mas talvez fosse da maior importância explicar aos fiéis e aos lajenses o que se pretende fazer para que também eles possam ser parte da solução, contribuindo à sua medida para o projeto comum.
Afinal, a Igreja é de todos, ou a igreja é apenas de dois ou três, os mesmos que sabem e ditam tudo?
Até quando se vai manter este "casulo", o esconder a situação que só conduz ao afastamento, à falta de dinamismo e de participação dos fiéis nos destinos da comunidade?