segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

2013-o que faz falta...

...é animar a malta - dirão uns.
Outros, porém, continuam a contestar o atraso na resolução das obras da casa da Maricas Tomé que nem a Câmara vende, nem há quem compre. Conclusão: As ruínas são a vergonha da vila.
E nem o taipal colocado há mais de ano, junto ao passeio, ameniza a paisagem urbana do centro histórico e classificado das Lajes.
Andando por outras paragens, nota-se que o problema dos edifícios degradados aflige outros centros urbanos. Houve quem colocasse uma faixa de alto a baixo, cobrindo a fachada, ostentando a imagem antiga do edifício. Era uma boa solução. Houve quem pintasse as fachadas com murais, etc. Eu prefiro a primeira solução.
Nunca, mas nunca, a cobertura do edifício com trepadeiras que denotam desprezo e abandono pelo património construído.
Como está, está muito mal e a Câmara não se pode aliar da situação, alegando que o edifício está à venda. Pois se nem uma tabuleta o informa!...
Daqui lanço uma sugestão: vamos juntar-nos e limpar o edifício das ervas. Depois, retirar o taipal que só estorva o trânsito dos veículos e peões, até que a autarquia se convença que tem de dar outra imagem de um prédio que já foi residência e escola primária. 
Até que alguém se lembre que aquele é um excelente espaço e ali queira reconverter as ruínas em espaço para alojamentos turísticos ou outros fins.
Como está não pode continuar.

domingo, 4 de novembro de 2012

Enquanto é tempo

O tempo vai passando e nada de novo a ocidente!...
Esperamos que uma nova etapa se abra na governação açoriana e que esta contemple esta ilha  e este concelho. Mas para tal temos já de cerrar fileiras e marcar posição para que um olhar diferente os novos governantes tenham a nosso respeito.
As eleições que deram a vitória ao PS, curiosamente, ou talvez não, não premiaram os deputados eleitos deste concelho, pois quer um quer outro não obtiveram vitórias nas suas freguesias de naturalidade e residência.
Neste sentido, pode afirmar-se que um e outro, embora eleitos, não merecem a confiança dos seus eleitores mais próximos, pelo que teremos de desenhar outra tática para obter as nossas pretensões.
O nosso concelho não pode esperar mais, nem deve estar sujeito a divisionismos que nos últimos anos abriram brechas que desagregam vontades e afastam investimentos.
O Concelho é um todo, não seis freguesias separadas e cada uma delas repartida por pequenos lugares. Pensar assim é dividir e disso se aproveitarão os outros.
Repensar atitudes, políticas e mobilizar vontades é o que se exige e importa para que a mudança e o crescimento ocorram, sem demoras.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Outra vez a Escola BS das Lajes do Pico

Chegou-me às mãos o CONTACTO - jornal escolar n.º 8 da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico.
Folhei-o de uma ponta à outra e detive-me na última página, observando as fotos do interior do edifício enviadas à antiga Secretária Regional da Educação, Lina Mendes.
Recuei ao início e encontrei a explicação para aquele filme que mais parecia uma habitação degradada e não habitada, que uma ESCOLA básica e secundária, construída nos anos 70 e ampliada mais tarde.
A Presidente do Conselho Executivo, conhecedora do processo, teve a coragem de lembrar o historial da construção de um novo edifício que, como foi assegurado pelo Governo em 98, estaria concluído em 2001.
Passaram 10 anos e nada foi feito: nem o atual edifício, em estado de degradação comprovada foi beneficiado e ampliado, como chegou a ser proposto, nem ... NADA!
As Lajes do Pico são o único concelho dos Açores, onde nada se fez, a não ser a escola básica da Ponta da Ilha em fase de construção para menos de uma centena de alunos. Infelizmente!
Já nos pronunciámos contra a saída da Escola B+S do centro histórico das Lajes porque, pelo conhecimento que temos, uma escola, sobretudo em meios pequenos, pode ter edifícios e instalações dispersas. E havia possibilidade de o fazer, recorrendo aos terrenos do parque de campismo que só são ocupados cerca de dois meses por ano e que distam cerca de 100 metros do edifício principal. Se a autarquia assim o entendesse, cederia esses terrenos, com contrapartidas, naturalmente.
O que não pode continuar a acontecer é a Escola BS ser a única da região a ter deficientes instalações. Por que não se encontra uma solução que responda às necessidades educativas e às vantagens de manter a escola no centro urbano? Já existiram projetos que adequavam o espaço existente. Faltavam as instalações desportivas? O parque resolvia a situação, com vantagens para o próprio parque e para a Vila.
Os responsáveis devem, pois sentar-se à mesa e repensar como responder a estes dois binómios, sem a resolução dos quais a população residente diminuirá de ano para ano, nem chegando a ser necessário proceder-se à construção de novo edifício.
O pior que poderá acontecer é decidir-se num qualquer gabinete, longe das Lajes, o que melhor servirá o concelho.
A entrevista de Olga Pacheco, provavelmente, sem o pretender, veio colocar, de novo, o problema da EB das Lajes na ordem do dia. Oxalá, quanto antes, se tome uma decisão acertada e definitiva!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É só para recomeçar

Pois é...alguns críticos aguçaram o espírito e eis que volto com quase nada, mas muito é porque está à vista de todos.
O jardim em frente à matriz está uma lástima.
A relva está verde, graças ao trabalho do José, funcionário da câmara que, fora de foras, vai regando...
Mas os canteiros estão vazios, com rosas silvestres, muito diferentes das que foram plantadas inicialmente e que regalavam a vista e preocupavam o Francisco Martiniano (que Deus o tenha em bom lugar!...) porque algumas, dada a sua beleza, eram cobiçadas e...
Sei que o tempo do plantio não é o verão, mas deixo o alvitre a quem de direito para ter mais cuidado com os espaços verdes desta vila.
E já agora que as obras da matriz estão quase terminadas, reponha-se a relva e os canteiros do lado da terra e repare-se o que as obras tiveram necessidade de usar.

Estou à espera do lançamento das obras do parque do antigo campo de futebol.
Para mim a Vila precisa é de gente a aqui viver, não de parques. E se se fizer um bom aproveitamento dos terrenos existentes, ver-se-á que não faltam espaços para diversão e tempos livres (a semana dos baleeiros fez-se e o antigo campo de futebol serviu de parque de estacionamento).
A começar pelo parque de campismo, (não certificado!) - um grande terreno que está completamente vazio a mor parte do ano, e cuja manutenção também custa dinheiro.

É só para recomeçar, e não é pouco...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Até já

Ena pá!...há tanto tempo que este lepra está pr'aqui calado...
E eu pensando que já não havia nada para dizer... Se há!...
Eu é que penso que a seu tempo vai haver novidades.
Esperem mais uns dias, porque isto está muito parado e não há razão p'ra isso...
Até mais ver!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Troca de sementes

Ontem foi exibido nas Lajes um documentário de uma organização australiana visando a preservação das variedades locais de plantas úteis. No próximo domingo no largo do S.João Pequenino realiza-se uma feira destinada à troca de sementes, plantio e estacas.
Este importante evento poderá contribuir muito para a propagação e preservação da nossa flora endémica.
Na verdade, quer na vila, quer no concelho em geral, a maioria das árvores que cresce nas bermas das estradas, limita-se ao plátano, cujo pólen traz graves consequências para muita gente, o metrosídero, algumas criptomérias e poucos pinheiros. O resto são plantas que crescem mais por influência das aves e do vento que por mão do homem. Até as rosas desapareceram das estradas!...
As nossas plantas e arbustos endémicos deveriam ser mais protegidos e acarinhados pelas entidades públicas e privadas. Agora parece estar na moda plantar palmeiras nos jardins públicos e particulares, como se se tratasse de uma árvore de origem açoriana...Não estamos em clima tropical. Ainda!...
Temos de apostar no que é nosso. Os parques naturais de que agora tanto se fala, devem, sobretudo, incentivar a nossa fauna e flora e educar as pessoas para a plantação dessas espécies.
Por isso, se tem sementes de plantas endémicas, vá à feira e troque-as. Verá que o seu jardim passará a ser mais apreciado por quem nos visita.
Assim o Pico será mais Pico e o concelho mais lajense.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Boas Festas Pascais


Por aqui, os folares são à moda antiga, embora feitos por processos novos.
Já não há belamente e as amêndoas também escasseiam porque o açúcar faz mal à diabetes.
E há tanta gente que precisa de adoçar as suas relações humanas e de envolver os outros no mesmo destino comum...
O melhor mesmo são os folares. Normalmente, vêm com ovos que sabem tão bem e até fazem crescer água na boca à hora do café da manhã.
Se eu fosse Páscoa, queria ressuscitar sonhos e utopias de um mundo diferente e melhor.
Se eu fosse Jesus, gostaria também de varrer os vendilhões do templo e de servir pão e peixe a todas as multidões famintas.
Se eu fosse Deus, acabava com o FMI e com os banqueiros que - coitadinhos!...- ganham rios e rios de dinheiro à custa dos fracos e não têm onde investi-lo a não ser amealhando mansões e iates que passeiam, impunemente, em paraísos fiscais, onde os anjos os protegem das imoralidades.
Mas como não sou nem Jesus, nem Páscoa, nem Ressurreição, limito-me a aguardar pela minha vez, até que Ele venha.
Só espero estar àlerta, para ter uma Páscoa feliz!