quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mais um dia de maresia

O estado do mar hoje, já não nos causa as preocupações de antanho, embora tenhamos sempre a dúvida se ele chega a terra ou não, como aconteceu anos e anos a fio.
Uma coisa é certa: o Castelete tem uma função fundamental na proteção da Vila. Por quanto tempo mais vai resistir às investidas do volume de água violenta que trepa por aquele promontório com o maior desplante, ninguém sabe. Mas talvez não fosse descabido os técnicos presenciarem in loco, em dias de mar muito bravo, o comportamento da orla de proteção marítima, quer a construída quer a natural, para apreciarem a natural erosão que ele provoca, impercetivelmente e à vista desarmada.
De qualquer modo, um dia de mar bravo, é sempre um espetáculo a não perder, conforme documentam várias imagens colocadas aqui:
https://www.facebook.com/groups/341250526182/  , ou aqui  
https://www.facebook.com/jose.pacheco.96387?fref=ts

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Quem não atende, não espere ser atendido!

Não deixa de ser curioso que, mesmo estando inativo há algum tempo, os leitores continuam a procurar no LEPRATECOMA informação sobre as Lajes.
Embora ela não abunde, nestes tempos de contenção de despesas, vai havendo uma ou outra informação que se vai sabendo, mais por aquilo que se vê do que pela divulgação feita através dos media.
Assim, continuam as obras no antigo campo de futebol. A estrada vai passar ao lado da muralha onde foi construída uma zona cimentada de passeios pedestres. Do lado oposto ficará instalado: um parque de diversões, com equipamentos para a realização de espetáculos, com betão quanto baste!... E pouco mais.
Está também em obras o pavilhão de desportos, cuja cobertura foi levada pelo vento em Setembro passado. Já não era sem tempo.
De resto, pouco mais há, embora o Município esteja muito empenhado em construir mais uma piscina municipal, desta feita na Fonte da Silveira. Para servir quem e quantas pessoas? Não se sabe. Certamente poucas. Sabe-se apenas que vai custar muita massa que deveria ser utilizada para a promoção de atividades económicas que gerassem empregos para os residentes.
Não estraguem mais as nossas zonas costeiras com toneladas de cimento. Façam só o indispensável para as pessoas terem fácil acesso ao mar e desfrutarem das vantagens da água salgada e do sol. As nossas costas não precisam de mais piscinas, pois temos o mar- essa grande piscina!
Colocar betão, sem que os banhistas, sobretudo os mais idosos, tenham acesso facilitado e seguro ao mar, é uma falha imperdoável que denota falta de preocupação social.
Há tanta gente reclamando uma escada aqui, outra ali, coisas simples, e ninguém atende. E esperam que o cidadão que pede tão pouco vote nos eleitos? Hummm! Não acredito!!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

2013-o que faz falta...

...é animar a malta - dirão uns.
Outros, porém, continuam a contestar o atraso na resolução das obras da casa da Maricas Tomé que nem a Câmara vende, nem há quem compre. Conclusão: As ruínas são a vergonha da vila.
E nem o taipal colocado há mais de ano, junto ao passeio, ameniza a paisagem urbana do centro histórico e classificado das Lajes.
Andando por outras paragens, nota-se que o problema dos edifícios degradados aflige outros centros urbanos. Houve quem colocasse uma faixa de alto a baixo, cobrindo a fachada, ostentando a imagem antiga do edifício. Era uma boa solução. Houve quem pintasse as fachadas com murais, etc. Eu prefiro a primeira solução.
Nunca, mas nunca, a cobertura do edifício com trepadeiras que denotam desprezo e abandono pelo património construído.
Como está, está muito mal e a Câmara não se pode aliar da situação, alegando que o edifício está à venda. Pois se nem uma tabuleta o informa!...
Daqui lanço uma sugestão: vamos juntar-nos e limpar o edifício das ervas. Depois, retirar o taipal que só estorva o trânsito dos veículos e peões, até que a autarquia se convença que tem de dar outra imagem de um prédio que já foi residência e escola primária. 
Até que alguém se lembre que aquele é um excelente espaço e ali queira reconverter as ruínas em espaço para alojamentos turísticos ou outros fins.
Como está não pode continuar.

domingo, 4 de novembro de 2012

Enquanto é tempo

O tempo vai passando e nada de novo a ocidente!...
Esperamos que uma nova etapa se abra na governação açoriana e que esta contemple esta ilha  e este concelho. Mas para tal temos já de cerrar fileiras e marcar posição para que um olhar diferente os novos governantes tenham a nosso respeito.
As eleições que deram a vitória ao PS, curiosamente, ou talvez não, não premiaram os deputados eleitos deste concelho, pois quer um quer outro não obtiveram vitórias nas suas freguesias de naturalidade e residência.
Neste sentido, pode afirmar-se que um e outro, embora eleitos, não merecem a confiança dos seus eleitores mais próximos, pelo que teremos de desenhar outra tática para obter as nossas pretensões.
O nosso concelho não pode esperar mais, nem deve estar sujeito a divisionismos que nos últimos anos abriram brechas que desagregam vontades e afastam investimentos.
O Concelho é um todo, não seis freguesias separadas e cada uma delas repartida por pequenos lugares. Pensar assim é dividir e disso se aproveitarão os outros.
Repensar atitudes, políticas e mobilizar vontades é o que se exige e importa para que a mudança e o crescimento ocorram, sem demoras.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Outra vez a Escola BS das Lajes do Pico

Chegou-me às mãos o CONTACTO - jornal escolar n.º 8 da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico.
Folhei-o de uma ponta à outra e detive-me na última página, observando as fotos do interior do edifício enviadas à antiga Secretária Regional da Educação, Lina Mendes.
Recuei ao início e encontrei a explicação para aquele filme que mais parecia uma habitação degradada e não habitada, que uma ESCOLA básica e secundária, construída nos anos 70 e ampliada mais tarde.
A Presidente do Conselho Executivo, conhecedora do processo, teve a coragem de lembrar o historial da construção de um novo edifício que, como foi assegurado pelo Governo em 98, estaria concluído em 2001.
Passaram 10 anos e nada foi feito: nem o atual edifício, em estado de degradação comprovada foi beneficiado e ampliado, como chegou a ser proposto, nem ... NADA!
As Lajes do Pico são o único concelho dos Açores, onde nada se fez, a não ser a escola básica da Ponta da Ilha em fase de construção para menos de uma centena de alunos. Infelizmente!
Já nos pronunciámos contra a saída da Escola B+S do centro histórico das Lajes porque, pelo conhecimento que temos, uma escola, sobretudo em meios pequenos, pode ter edifícios e instalações dispersas. E havia possibilidade de o fazer, recorrendo aos terrenos do parque de campismo que só são ocupados cerca de dois meses por ano e que distam cerca de 100 metros do edifício principal. Se a autarquia assim o entendesse, cederia esses terrenos, com contrapartidas, naturalmente.
O que não pode continuar a acontecer é a Escola BS ser a única da região a ter deficientes instalações. Por que não se encontra uma solução que responda às necessidades educativas e às vantagens de manter a escola no centro urbano? Já existiram projetos que adequavam o espaço existente. Faltavam as instalações desportivas? O parque resolvia a situação, com vantagens para o próprio parque e para a Vila.
Os responsáveis devem, pois sentar-se à mesa e repensar como responder a estes dois binómios, sem a resolução dos quais a população residente diminuirá de ano para ano, nem chegando a ser necessário proceder-se à construção de novo edifício.
O pior que poderá acontecer é decidir-se num qualquer gabinete, longe das Lajes, o que melhor servirá o concelho.
A entrevista de Olga Pacheco, provavelmente, sem o pretender, veio colocar, de novo, o problema da EB das Lajes na ordem do dia. Oxalá, quanto antes, se tome uma decisão acertada e definitiva!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É só para recomeçar

Pois é...alguns críticos aguçaram o espírito e eis que volto com quase nada, mas muito é porque está à vista de todos.
O jardim em frente à matriz está uma lástima.
A relva está verde, graças ao trabalho do José, funcionário da câmara que, fora de foras, vai regando...
Mas os canteiros estão vazios, com rosas silvestres, muito diferentes das que foram plantadas inicialmente e que regalavam a vista e preocupavam o Francisco Martiniano (que Deus o tenha em bom lugar!...) porque algumas, dada a sua beleza, eram cobiçadas e...
Sei que o tempo do plantio não é o verão, mas deixo o alvitre a quem de direito para ter mais cuidado com os espaços verdes desta vila.
E já agora que as obras da matriz estão quase terminadas, reponha-se a relva e os canteiros do lado da terra e repare-se o que as obras tiveram necessidade de usar.

Estou à espera do lançamento das obras do parque do antigo campo de futebol.
Para mim a Vila precisa é de gente a aqui viver, não de parques. E se se fizer um bom aproveitamento dos terrenos existentes, ver-se-á que não faltam espaços para diversão e tempos livres (a semana dos baleeiros fez-se e o antigo campo de futebol serviu de parque de estacionamento).
A começar pelo parque de campismo, (não certificado!) - um grande terreno que está completamente vazio a mor parte do ano, e cuja manutenção também custa dinheiro.

É só para recomeçar, e não é pouco...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Até já

Ena pá!...há tanto tempo que este lepra está pr'aqui calado...
E eu pensando que já não havia nada para dizer... Se há!...
Eu é que penso que a seu tempo vai haver novidades.
Esperem mais uns dias, porque isto está muito parado e não há razão p'ra isso...
Até mais ver!