sábado, 25 de abril de 2009

Já não há vergonha nem amor à terra?



Hoje passei por aqui e reparei que isto está assim.
Má imagem do património baleeiro que se esconde por debaixo de um plástico negro que não consegue esconder o que esta casa dos botes guarda no rés do chão.
Será que falta dinheiro ou verba para recuperar este edifício - património beleeiro?






Andei também por aqui e decidi não gastar palavras com esta vergonha que se vê daqui e dali.
Será que são precisas mais imagens de edifícios degradados que integram o nosso núcleo urbano?
Quem convive com esta paisagem degradada e não faz nada: ou é insensível e inconsciente, ou é impotente e perdeu a autoridade.
Os lajenses estão descontentes com estas situações porque, além de porem em causa a segurança das pessoas, são maus exemplos que os privados seguem. A prova está já à vista.

terça-feira, 21 de abril de 2009

P'la nossa saúde (2)

Parece muito estranho o facto do primeiro post não ter desencadeado comentários.
O tema da saúde anda na boca de toda a gente, com queixas de todos conhecidas.
Admira que não se queiram pronunciar. Talvez temam represálias?!...
O ditado com a saúde não se brinca, tanto se aplica aos profissionais de saúde como aos utentes. Ambos têm responsabilidades na forma como os serviços públicos respondem às necessidades das pessoas.
Contou-nos um utente do Centro de Saúde das Lajes que tem de deslocar-se da Ponta da Ilha à Vila para marcar consulta (são mais de 20 kms), deixa o cartão para o médico proceder à marcação. Depois volta ao Centro de Saúde para levantar o cartão e volta, lá mais tarde, para a consulta ou análises. Três deslocações à custa do utente, para tratar da saúde! Isto é impensável nos dias de hoje! Com telef/telemóv., fotocopiadoras, internet, Riac' s, serviços da segurança social, tudo isto!, por que não se utilizam esses serviços para facilitar a marcação de consultas na localidade de residência, sem haver necessidade de deslocação do doente?
Se estes serviços não trabalham em rede, para que existem?
Afinal não foi isso que disse o governo, quando anunciou que quaisquer serviços públicos da região passavam a encaminhar as necessidades dos utentes para o serviço competente, simplificando procedimentos administrativos?
Então? por que não se procede em conformidade nos Centros e serviços de Saúde?

terça-feira, 14 de abril de 2009

P'la nossa saúde

Inserimos ao lado um inquérito para saber o que pensam os nossos leitores sobre os serviços de saúde das Lajes e do Pico.
Em meios pequenos, a exiguidade de recursos humanos e técnicos condiciona os cuidados de serviço prestados à população em sector de vital importância. A saúde e a prestação de cuidados médicos afectam as pequenas comunidades: contribuem para a fixação das pessoas, nomeadamente dos casais jovens, ou afastam-nas para centros populacionais mais bem dotados.
A saúde constitui um bem inestimável a que todos têm, por igual, direito. Os residentes no Pico e no Corvo, na Graciosa e na Terceira, em São Jorge ou em Ponta Delgada. Se estes acedem, directamente, ao Hospital mais bem dotado da Região, com os mais recentes meios de diagnóstico quando se sentem aflitos, e são atendidos por profissionais das respectivas especialidades, por que se dá tratamento diferente os doentes das Lajes e do Pico que, só em última instância e a muito caro custo, são transferidos para hospitais centrais? Porquê esta diferenciação?
Estou convencido de que a qualidade dos cuidados de saúde no Pico, está a afectar a diminuição da população.
Mas os leitores, ao lado, têm possibilidade de avaliar o problema manifestando a sua opinião.
Sabemos que é difícil para quem precisa de cuidados médicos, a qualquer momento e em circunstâncias imprevisíveis, criticar o sistema de saúde e os poucos profissionais que nos servem. Ninguém se quer incompatibilizar com um médico de que pode precisar dali a um instante...
Este constrangimento não têm os cidadãos residentes em meios onde a oferta é grande.
Por tudo isto, o Governo deve implementar melhores remédios para que a saúde no Pico seja um direito de todos e não apenas de alguns. Para que todos se sintam cidadãos iguais em direitos e em deveres!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Poetas da Ilha Monhanha

Nesta manhã primaveril, em que a Montanha do Pico mostra todo o seu deslumbramento, as melhores mensagens que encontrámos para significar a paz desta quadra, são dos alunos da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico. Como eu gostaria de ter sido um dos autores destes poemas...



Boas Festas e Páscoa Feliz, para os nossos leitores.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Recados a quem de direito!


Estas são imagens, nada abonatórias, dos serviços públicos que temos nas Lajes.
O IAMA, por exemplo, funciona num espaço do antigo Matadouro, exteriormente degradado. Todo o restante equipamento, está ao abandono, sem se saber o que pretende o Governo aqui fazer.

Se verificarmos as condições que o público dispõe no antigo barracão das Obras Públicas, também reservado à Habitação e a um abrigo de passageiros, nota-se que há organismos mal servidos de espaços e outros mal aproveitados.
Bom seria que o Executivo Regional estudasse a melhor forma de reunir os seus serviços num único imóvel - o Edifício da Alfandega, por exemplo. Isso iria facilitar a vida aos cidadãos e reduziria os custos de manutenção que vários imóveis acarretam.
A quem de direito, para que analise e resolva o assunto.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Falta luz: só não vê quem não tem olhos!




Apagaram-se as luzes do Monumento aos Baleeiros, na ponta do Caneiro!


Não há luz na plataforma do Caneiro, apesar de haver barcos que ali operam, de noite.





Apagaram também a iluminação pública desde o Espaço Thalassa até à Lagoa de Cima.


Mais de uma dezena de candeeiros (caros foram eles!) estão ali especados, sem que ninguém usufrua da sua iluminação. (Ouvi que outros foram retirados dos passeios...) A zona do Museu dos Baleeiros está às escuras.

Será que os responsáveis ainda não viram com os seus olhos que algo de anormal se passa? Ou também isto é normal nesta terra, onde já ninguém se importa?


A quem compete mandar repôr, já, a iluminação pública?