quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Do Lajense e do (mau) acesso ao campo de jogos

Os acessos ao novo campo de futebol das Lajes deixam muito a desejar e a chuva vai encarregar-se de transformá-los em ribeira se não for executada a respectiva asfaltagem.(foto do Ilha Maior)

Ou será que a autarquia está à espera da conclusão do mal fadado Hiper para construir os acessos às duas importantes infraestruturas? (E porque é que tem de ser a autarquia a fazer os acessos ao Hiper?)

Já agora pergunta-se: Com o novo recinto desportivo já não há desculpa dos dirigentes e atletas do Lajense para justificar as derrotas expressivas da Briosa. Quando voltarão as tardes de glória da equipa desta terra em cujo historial estão participações interessantes em competições regionais e nacionais?

Já é tempo de dar alegrias aos sócios e adeptos!

domingo, 16 de novembro de 2008

A escolha dos melhores para o poder local


As eleições regionais evidenciaram que a estrutura do PS das Lajes do Pico, a maior da Ilha, não teve a correspondente representatividade nas listas de deputados.

O que sucedeu, parece claro: as cúpulas partidárias regionais escolheram os candidatos e não deram cavaco aos dirigentes socialistas lajenses.

Esta situação deixou marcas e melindres (quem não se sente, não é filho de boa gente...)que poderão reflectir-se na escolha dos candidatos do PS à Câmara e Assembleias Municipal e de Freguesia do concelho.

Há, porém, militantes socialistas da secção das Lajes que alinham em estratégias ditadas pelas suas conveniências e que só prejudicam o concelho que, mais uma vez, provou o seu alinhamento pelo PS.

Enquanto assim fôr e não forem os militantes a decidirem quem deve apresentar-se ao eleitorado, a democracia não irá bem.

Já agora, sugiro ao PS das Lajes, aos restantes partidos e aos cidadãos, um amplo aberto e descomplexado debate para se encontrar quem melhor servirá para gerir os interesses das populações e preparar o presente e 0 futuro do concelho.

As últimas eleições provaram que os partidos têm de preparar, a médio prazo, uma estratégia de vitória que passa pela aproximação ao eleitorado para auscultar as suas aspirações.

É tempo de pensar nisto a sério para que o povo não se sinta defraudado por uma partidocracia que desdiz os verdadeiros princípios e liberdades democráticos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

E lá se foi mais um...

Aos poucos e poucos algumas empresas regionais vão desactivando os seus balcões comerciais, ou melhor e como hoje se diz, deslocalizam serviços para outras bandas, no intuito de, alegadamente, minorar custos e rentabilizar serviços.

A Globaleda, empresa propriedade da EDA, procedeu desta forma. No escritório da EDA nas Lajes, apresentava aos clientes - e parece que muitos eram! - uma gama apreciável de produtos da Vodafone.

Sem se saber porquê, toca a embalar caixotes com equipamentos de telemóveis, para abrir uma Loja da Globaleda na Madalena.

Resultado: os assinantes da Vodafone quando têm avarias nos seus equipamentos são obrigados a marchar para a Madalena que fica logo ali, a 36 KMs das Lajes e 56 kms da Piedade!...

Que excelente compreensão da realidade desta ilha, a segunda em superfície tem a Globaleda!...

Que excelente serviço presta aos assinantes da Vodafone no PICO!...

De empresas (ditas) regionais como esta, os picoenses não têm muito a esperar!

Já não nos bastava a política comercial do Grupo SATA.

Agora também a EDA, de quem muitas localidades têm queixas por deficiente e insatisfatória cobertura energética, procede, mais uma vez, à deslocalização de serviços. E as Lajes são sempre penalizadas!

Sabem porquê tudo isto?

Porque os picoenses de uma ponta à outra da Ilha e os lajenses, não têm demonstrado iniciativa própria e força para bater o pé junto de quem de direito, a bem dos seus interesses.

Até quando permitiremos situações destas?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ouvir para decidir!

O final do ano é o tempo aprazado para fazer balanço e projectar e planificar o próximo ano.
Como se faz um plano anual? Quem nele participa? Que objectivos e projectos deve contemplar?
Há anos uma experiência municipal foi desencadeada no sul do Brasil com o chamado Orçamento participativo. Os autarcas ouviam as populações e eram elas que decidiam, face aos orçamentos disponíveis, a realização dos empreendimentos.
António Costa, na Câmara de Lisboa, está a desenvolver iniciativa semelhante. Entre nós, o novo Presidente da Câmara de S.Roque, desenvolveu idêntico procedimento: Ouvir o que pensam e pretendem os cidadãos das instituições municipais.
Esta é uma forma de educar para a cidadania e para a participação.
Os autarcas não são donos do poder municipal. São gestores, a prazo, de espectativas e da concretização de direitos que os munícipes julgam importantes para a sua realização pessoal e colectiva, para a sua qualidade de vida.
Seria da máxima importância que todos os eleitos do poder local, regional e nacional, soubessem escutar e responder às legítimas aspirações dos povos.