domingo, 27 de dezembro de 2009

Mar de oeste nas Lajes: o farol já se foi!

O Farol da muralha já voou! e anda agora a flutuar entre a muralha e o Caneiro.
Não sei como é que as embarcações vão entrar no porto.
A não ser que esperem recuperar o dito cujo que anda de um lado para o outro, à tona de água, aguardando que alguém o coloque no seu posto.
A ver vamos quanto tempo vai demorar a entidade responsável pelos portos a repôr a situação.
Se fosse em portos que eu cá sei, inventava-se uma estrutura provisória, ou não seria?

Mais um dia de Inverno - agora que ele chegou - e de mar de oeste com ventos fortes a fustigarem a Vila das Lajes.
A maré está cheia e um manto branco envolve a orla marítima.
Oxalá o mau tempo não cause estragos. É o que desejamos, vivamente.
Mais uma vez se prova a necessidade de fortalecer o Calhau Grosso, como parte integrante e desgastada da Orla Marítima das Lajes.
Em outras ilhas, a protecção faz-se sem necessidade de invasão do mar.
Por que não aqui???????

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Nesta quadra natalícia, queria enviar a todos os lajenses, votos de feliz Natal!
Durante anos e anos, as Lajes foram-se esvaindo da sua população, através da emigração para os Estados Unidos e Canadá.
Felizmente, essa sangria terminou, mas deixou marcas muito profundas que o tempo tarda em apagar.
Oxalá, todos os lajenses, de alma e coração, amantes da sua terra, a primeira Vila e concelho da Ilha do Pico, saibam tomar nas suas mãos o seu futuro, que só a eles compete decidir.
Neste Natal, não esqueçamos os ausentes cuja saudade reaviva as memórias de infância e os entes que já partiram.
Queremos também desejar a todos muita paz, amor e harmonia, à semelhança do Presépio do Menino Jesus.
Bom Natal para todos os leitores! Tudo de Bom!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Dívidas, quem as não tem?

Foi ontem anunciado por Roberto Silva que, após auditoria, a dívida da Câmara das Lajes do Pico ronda os 6 milhões de euros e que ia endossar o problema ao Tribunal de Contas. Atitude correcta! Mas nada que não aconteça com outras gestões municipais e até regionais e nacionais.
Aos eleitores, porém, que escolheram maioritariamente a lista vencedora, o que importa é saber se vão ou não ser cumpridos os projectos do manifesto eleitoral, pois, os candidatos deveriam ter uma noção aproximada - e isso era possível pois o PS tinha vereadores na oposição - da gestão camarária.
Agora, mais do que acusar os anteriores autarcas de gastos excessivos, importa que se encontre formas de ultrapassar a situação.
O eleitorado deve ter uma informação sobre a situação financeira da Câmara e os deputados municipais devem pronunciar-se sobre os projectos que podem ser executados. Caso não haja verbas, deve envolver-se o Governo Regional em apoios suplementares, para que o concelho não pare e fique ainda mais para trás.
Aos novos gestores compete-lhes - para isso foram eleitos - encontrar alternativas de gestão que não comprometam o futuro das Lajes nem do Município.
Outros casos semelhantes comprovam que o mundo não acaba por não haver dinheiro para todos os projectos.
Tem de haver imaginação para, em conjunto com os munícipes, envolver todos num projecto comum, onde o dinheiro não é tudo. Essa atitude passa também pelo envolvimento da iniciativa privada em novos investimentos, na formação profissional em tempo de crise, no aproveitamento das iniciativas das instituições sociais e culturais para promoção de eventos onde a boa-vontade supre a falta de verbas.
Em tempo de crise, é que se vê a tenacidade e criatividade das pessoas e dos povos. Isso já provaram os lajenses na caça à baleia, na pesca do atum, até na realização dos impérios e jantares do Espírito Santo, na indústria de lacticínios, na pecuária, etc.
Parar é morrer! Temos de avançar com aquilo que temos, fazendo o que mais necessidade há e deixando para trás o dispensável.
E deixemos para as instituições competentes julgarem procedimentos alegadamente incorrectos.
O que está feito, feito está! Façamos agora a nossa parte da melhor forma que soubermos e não seremos acusados por isso!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CTT demoram muito a levar a carta a garcia!

Os CTT não estão a servir convenientemente os picoenses. Os atrasos da correspondência são muitos. Para provar o que digo, basta referir que uma carta posta no correio das Lajes, leva cerca de 7 dias a chegar a Ponta Delgada e o mesmo acontece no sentido inverso, enquanto o tempo reduz substancialmente entre os Açores e Lisboa e vice-versa.
O escândalo chega ao ponto de uma encomenda de avião entre São Miguel e Pico, levar muito mais tempo que uma encomenda enviada por carga marítima através de um transitário.
Para além disso, os CTT têm apenas um funcionário, muito dedicado e competente, diga-se ,em abono da verdade na estação das Lajes, o que, nesta quadra do ano e não só, é manifestamente insuficiente mas provoca demoras exageradas.
Foi anunciada a contratação de um C 130 para transportar a carga entre Lisboa e Açores (PDL e Terceira), mas do resto não se fala. Melhor seria os CTT contratarem uma empresa de transporte marítimo, que transportaria mais rapidamente a carga de avião.
Já agora fica uma sugestão: por que é que os utentes não se organizam e não apresentam uma reclamação colectiva contra o mau serviço que os CTT prestam nas Lajes?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Perseguição?

O visado ex-chefe de gabinete da ex-presidente da Câmara das Lajes do Pico afirmou à LUSA que vai recorrer ao Tribunal Internacional dos Direitos Humanos por se sentir lesado de um açoriano não poder dar aulas, em acumulação, com outras funções públicas, como parece prever a lei.
Afirma também que lhe moveram uma perseguição política por ter mexido com interesses instalados.
Desculpe: interesses quê? instalados? Mas as instituições municipais não estavam sob a tutela e mando do município social-democrata?
Ou será que o dito senhor não percebeu que o Povo soberano, por essas e por outras, (vá lá saber-se todas as razões que motivaram o voto contra a lista do PSD) tem a lucidez de afastar quem não quer que o sirva?
Perseguição? Isso é desculpa de quem não entende que o senso-comum é a melhor lei da convivência humana!...
No caso vertente foi a falta de senso-comum que alimentou todo este "embroglio" e ditou uma notoriedade, pelos piores razões, ao Município das Lajes.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Provou-se que a situação era ilegal

Um comentador deste blogue já identificou a decisão do Tribunal de Contas sobre a ilegalidade da acumulação de vencimentos do ex chefe de Gabinete da Ex-Presidente da Câmara.
Para que os leitores avaliem o conteúdo desse documento encontram aqui a decisão daquela instância.
Tinham, portanto razão, quantos protestaram contra uma situação que, à luz do senso comum, a todos parecia ilegal como prova o Tribunal.