domingo, 29 de março de 2009

O futuro de dois imóveis no centro da Vila

A Cooperativa das Lajes anunciou que pretende vender o antigo edifício-garagem dos autocarros da Empresa Cristiano, Lda.
O imóvel fica no centro da Vila e constitui um espaço ideal para o comércio, serviços e habitação, desde que totalmente remodelado e enquadrado na paisagem urbana.
Consta que a Misericórdia pretende adquiri-lo para ali instalar, após as necessárias obras de reabilitação, um Centro de dia.
Mas poderá haver outras instituições que, ao adquirir o prédio, tenham outros fins em vista.
A Câmara Municipal, por exemplo, até para sede própria, já que dispõe do parque de estacionamento contíguo, ou o Governo Regional para instalação dos serviços, precariamente, instalados (por quanto tempo mais?) na casa do Estado.
O importante é não permitir que quaisquer obras que ali se venham a fazer, mantenham a fachada do imóvel e o espaço interior, sem adequá-lo às respectivas funções.
Já agora pergunta-se: com o adiantado estado de degradação do Edifício da antiga Alfândega, propriedade do Estado e sem uso aparente, por que razão o Governo Regional não toma conta do edifício para aí instalar todos os serviços que possui na Vila?
É tempo de encarar e resolver com Lisboa esta questão que o Novo Estatuto dos Açores já contempla.

terça-feira, 24 de março de 2009

A Muralha de defesa das Lajes está a ceder?




Quem observa, a olho nú, a muralha de defesa da Vila das Lajes, interroga-se se a infraestrutura sofreu demasiado com a massa de água que por ali passa.
Trata-se de uma obra inaugurada há cerca de dois anos e que já demonstrou ser de relevante importância para a defesa da da Vila.
Sem pretendermos ser alarmistas, até porque as obras de mar aqui nos Açores necessitam de uma vigilância constante e de reparações contínuas, aqui ficam as imagens, para que os técnicos avaliem se, de facto, a Muralha de Defesa da Vila das Lajes do Pico, está bem estruturada e se vai resistir às próximas invernias.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Na companhia da Montanha

Esta manhã o sol brilha na avoenga Vila das Lajes.
Traz consigo uma luz de esperança que acalenta os sonhos dos que aqui vivem.
Tantas quimeras!...
Muitos daqui partiram em busca de desejos, então, impossíveis.
Outros, alimentaram a sua coragem com teimosia, afirmando, aqui, a sua pertinácia e fé no futuro.
Perante a Montanha que, mesmo longe, nos acompanha sempre na vida, alentando sonhos e projectos, ganhamos mais força para afirmar,
a todo o custo, a nossa determinação de ser e de estar aqui .

sexta-feira, 20 de março de 2009

Obra mal feita,dinheiro mal gasto!

Estas são as obras de beneficiação (?) efectuadas pela Câmara em frente ao Convento. O piso foi substituído pela calçada da via em frente e foram instalados focos de iluminação do edifício que pertence ao Estado.
Sem pretendermos ser destrutivos, criticamos o facto de este piso não ser adequado aos utentes das repartições públicas, como informou à Sra Presidente a entidade que cedeu a pedra.
Havia que parti-la, reduzindo o seu tamanho para facilitar o andar.
Assim não entendeu quem manda.
Mais: quando todos os acessos aos edifícios públicos e outros, por lei, não devem ter barreiras arquitectónicas (escadas, por exemplo), para facilitar a locomoção a deficientes, doentes idosos, e outros, continua a autarquia a fazer vista grossa desta regra e a exigir dos outros o que não pratica.
E não seria difícil, construir uma rampa de acesso junto à polícia, ou mesmo junto à Igreja de São Francisco.
Gastou-se dinheiro e o acesso continua difícil, como difícil é aceder ao Poder dos Poderosos, endeusados no seu pedestal!
E ainda falam em incrementar o cartão municipal de descontos para os idosos?! Com uma "solidariedade" destas, nós é que temos de "dar desconto" às incompetências desta Câmara.

domingo, 8 de março de 2009

Estamos a ser discriminados!

A nova escola Secundária das Lajes do Pico ainda não terá início este ano. Segundo o Plano do Governo para 2009, só em 2010 as obras terão início. No entanto, a construção da Escola Básica da Ponta da Ilha - Piedade foi anunciada no programa.
Dos investimentos governamentais para as Lajes, continuam os apoios à construção do Lar de idosos da Santa Casa, e a "criação de novas instalações da Segurança social nas Lajes do Pico" (não se fala em verbas.)
Quando se aguardava que o Governo completasse as obras da muralha, com o promontório de acesso ao molhe, nada se diz. Também não se diz uma palavra sobre a zona ambiental da Maré, ao contrário do que acontece com " a Requalificação paisagística do ilhéu de Vila Franca; Centro de interpretação ambiental e cultural do Corvo; recuperação paisagística da Caldeira Velha; requalificação ambiental do vulcão dos Capelinhos; centro ambiental da Caldeira de St. Cristo; centro de interpretação das Furnas do Enxofre (Graciosa); centro de interpretação da gruta do Carvão em S. Miguel; centro de interpretação do Boqueirão nas Flores; centro ambiental da Terceira; aquário virtual ‐ Monte da guia ( Faial ); centro de interpretação da paisagem protegida do Monte da Guia (Faial)". Afinal a zona ambiental da Maré, não parece ter qualquer relevância para o Governo, pois para a sua promoção nem um euro se irá gastar.
Não deixa também de ser muito curioso e sintomático que o Governo construa na Madalena o Jardim Público dos "Maroiços" no valor de 50 M euros.

É assim. Somos discriminados! Há dois pesos e duas medidas e neste concelho, de votação maioritariamente socialista, nem por isso o apoio a este governo consegue demovê-lo para as necessidades prementes que todos sentimos na área do emprego, de novos investimentos em infraestruturas hoteleiras e afins, na recuperação de habitação degradada, na melhoria e fixação das instalações dos serviços públicos regionais, na prometida ampliação do Quartel de Bombeiros, nos miradouros, na sinalização das estradas e tratamento das bermas, etc.
Que têm contra nós os detentores do poder regional actual e antigo? Que mal lhes fizemos?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Na Sata: dois pesos e duas medidas

A Sata anunciou que, para reduzir o consumo de combustível nos seus aviões, vai deixar de oferecer aos passageiros da "geral" - ficam de fora os da classe executiva !- jornais e revistas e a venda de produtos a bordo.
Provavelmente, serão também reduzidas as bebidas e a sanduiche a bordo dos aviões da SATA-Int.

Será que vão deixar de publicar a revista da SATA e reduzir a carga dos passageiros, excepto os da classe executiva?

Ou vão limitar o peso dos passageiros na geral?

A Sata-Int. tem sido exímia na discriminação entre endinheirados e os outros, entre os cultos e os incultos, entre Ilhas Maiores e ilhas menores: voa para o Faial e quando não o pode fazer, recusa aterrar no Pico porque os pilotos não estão habilitados (?). Voa para onde e quando quer, em busca de turistas para S.Miguel... As outras ilhas, que esperem, ou vão até lá, para tomar avião para Lisboa...
Triste fado este, de nascer pobre e de comer as sobras do orçamento que deveria servir todos!...