sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Outra vez a Escola BS das Lajes do Pico

Chegou-me às mãos o CONTACTO - jornal escolar n.º 8 da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico.
Folhei-o de uma ponta à outra e detive-me na última página, observando as fotos do interior do edifício enviadas à antiga Secretária Regional da Educação, Lina Mendes.
Recuei ao início e encontrei a explicação para aquele filme que mais parecia uma habitação degradada e não habitada, que uma ESCOLA básica e secundária, construída nos anos 70 e ampliada mais tarde.
A Presidente do Conselho Executivo, conhecedora do processo, teve a coragem de lembrar o historial da construção de um novo edifício que, como foi assegurado pelo Governo em 98, estaria concluído em 2001.
Passaram 10 anos e nada foi feito: nem o atual edifício, em estado de degradação comprovada foi beneficiado e ampliado, como chegou a ser proposto, nem ... NADA!
As Lajes do Pico são o único concelho dos Açores, onde nada se fez, a não ser a escola básica da Ponta da Ilha em fase de construção para menos de uma centena de alunos. Infelizmente!
Já nos pronunciámos contra a saída da Escola B+S do centro histórico das Lajes porque, pelo conhecimento que temos, uma escola, sobretudo em meios pequenos, pode ter edifícios e instalações dispersas. E havia possibilidade de o fazer, recorrendo aos terrenos do parque de campismo que só são ocupados cerca de dois meses por ano e que distam cerca de 100 metros do edifício principal. Se a autarquia assim o entendesse, cederia esses terrenos, com contrapartidas, naturalmente.
O que não pode continuar a acontecer é a Escola BS ser a única da região a ter deficientes instalações. Por que não se encontra uma solução que responda às necessidades educativas e às vantagens de manter a escola no centro urbano? Já existiram projetos que adequavam o espaço existente. Faltavam as instalações desportivas? O parque resolvia a situação, com vantagens para o próprio parque e para a Vila.
Os responsáveis devem, pois sentar-se à mesa e repensar como responder a estes dois binómios, sem a resolução dos quais a população residente diminuirá de ano para ano, nem chegando a ser necessário proceder-se à construção de novo edifício.
O pior que poderá acontecer é decidir-se num qualquer gabinete, longe das Lajes, o que melhor servirá o concelho.
A entrevista de Olga Pacheco, provavelmente, sem o pretender, veio colocar, de novo, o problema da EB das Lajes na ordem do dia. Oxalá, quanto antes, se tome uma decisão acertada e definitiva!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É só para recomeçar

Pois é...alguns críticos aguçaram o espírito e eis que volto com quase nada, mas muito é porque está à vista de todos.
O jardim em frente à matriz está uma lástima.
A relva está verde, graças ao trabalho do José, funcionário da câmara que, fora de foras, vai regando...
Mas os canteiros estão vazios, com rosas silvestres, muito diferentes das que foram plantadas inicialmente e que regalavam a vista e preocupavam o Francisco Martiniano (que Deus o tenha em bom lugar!...) porque algumas, dada a sua beleza, eram cobiçadas e...
Sei que o tempo do plantio não é o verão, mas deixo o alvitre a quem de direito para ter mais cuidado com os espaços verdes desta vila.
E já agora que as obras da matriz estão quase terminadas, reponha-se a relva e os canteiros do lado da terra e repare-se o que as obras tiveram necessidade de usar.

Estou à espera do lançamento das obras do parque do antigo campo de futebol.
Para mim a Vila precisa é de gente a aqui viver, não de parques. E se se fizer um bom aproveitamento dos terrenos existentes, ver-se-á que não faltam espaços para diversão e tempos livres (a semana dos baleeiros fez-se e o antigo campo de futebol serviu de parque de estacionamento).
A começar pelo parque de campismo, (não certificado!) - um grande terreno que está completamente vazio a mor parte do ano, e cuja manutenção também custa dinheiro.

É só para recomeçar, e não é pouco...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Até já

Ena pá!...há tanto tempo que este lepra está pr'aqui calado...
E eu pensando que já não havia nada para dizer... Se há!...
Eu é que penso que a seu tempo vai haver novidades.
Esperem mais uns dias, porque isto está muito parado e não há razão p'ra isso...
Até mais ver!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Troca de sementes

Ontem foi exibido nas Lajes um documentário de uma organização australiana visando a preservação das variedades locais de plantas úteis. No próximo domingo no largo do S.João Pequenino realiza-se uma feira destinada à troca de sementes, plantio e estacas.
Este importante evento poderá contribuir muito para a propagação e preservação da nossa flora endémica.
Na verdade, quer na vila, quer no concelho em geral, a maioria das árvores que cresce nas bermas das estradas, limita-se ao plátano, cujo pólen traz graves consequências para muita gente, o metrosídero, algumas criptomérias e poucos pinheiros. O resto são plantas que crescem mais por influência das aves e do vento que por mão do homem. Até as rosas desapareceram das estradas!...
As nossas plantas e arbustos endémicos deveriam ser mais protegidos e acarinhados pelas entidades públicas e privadas. Agora parece estar na moda plantar palmeiras nos jardins públicos e particulares, como se se tratasse de uma árvore de origem açoriana...Não estamos em clima tropical. Ainda!...
Temos de apostar no que é nosso. Os parques naturais de que agora tanto se fala, devem, sobretudo, incentivar a nossa fauna e flora e educar as pessoas para a plantação dessas espécies.
Por isso, se tem sementes de plantas endémicas, vá à feira e troque-as. Verá que o seu jardim passará a ser mais apreciado por quem nos visita.
Assim o Pico será mais Pico e o concelho mais lajense.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Boas Festas Pascais


Por aqui, os folares são à moda antiga, embora feitos por processos novos.
Já não há belamente e as amêndoas também escasseiam porque o açúcar faz mal à diabetes.
E há tanta gente que precisa de adoçar as suas relações humanas e de envolver os outros no mesmo destino comum...
O melhor mesmo são os folares. Normalmente, vêm com ovos que sabem tão bem e até fazem crescer água na boca à hora do café da manhã.
Se eu fosse Páscoa, queria ressuscitar sonhos e utopias de um mundo diferente e melhor.
Se eu fosse Jesus, gostaria também de varrer os vendilhões do templo e de servir pão e peixe a todas as multidões famintas.
Se eu fosse Deus, acabava com o FMI e com os banqueiros que - coitadinhos!...- ganham rios e rios de dinheiro à custa dos fracos e não têm onde investi-lo a não ser amealhando mansões e iates que passeiam, impunemente, em paraísos fiscais, onde os anjos os protegem das imoralidades.
Mas como não sou nem Jesus, nem Páscoa, nem Ressurreição, limito-me a aguardar pela minha vez, até que Ele venha.
Só espero estar àlerta, para ter uma Páscoa feliz!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aí estão as obras!


Começaram ontem as obras na Matriz.
A parede do lado sul já está quase sem cimento. O trabalho vai até "ao osso" das paredes que muitos conhecemos.
Depois, certamente, as obras darão a volta à igreja, pois a sacristia e a empena da capela-mor do lado do mar bem precisam, devido às infiltrações de água.
Agora, que as obras estão à vista de todos, vamos dar o nosso contributo para que a reparação tenha o apoio de todos.
Se cada um der o preço de um "bloco" ou de uma telha, não custará nada a ninguém e todos se sentirão envolvidos na reconstrução de um edifício que simboliza a fé de quase todos.
Quem avança na recolha de donativos?
Este tempo que vivemos pode ser um bom momento para começarem os nossos contributos.
Até à festa de Lurdes, se todos derem um pouco, poderemos conseguir muito.
Vamos a isto!
Aqui fica o apelo a todos os lajenses - os de cá e os de lá!

domingo, 10 de abril de 2011

Afinal as perguntas tinham resposta

No último "post", levantámos questões sobre que obras se pretendia fazer no edifício da Matriz, para o recuperar dos estragos causados pelos anos, pelo tempo e pelo sismo.
As respostas chegaram hoje na missa.
O Pe Paulo Silva, atento sempre ao que se diz, leu o nosso post, sinal de que o que questionávamos era pertinente e que a comunidade merecia ser esclarecida.
Para além das obras nas paredes e no teto, soube-se também que o altar da Senhora de Lurdes está em andamento e que o do Santíssimo também vai ter um retábulo.
Quando afirmávamos que "talvez fosse da maior importância explicar aos fiéis e aos lajenses o que se pretende fazer para que também eles possam ser parte da solução, contribuindo à sua medida para o projeto comum" não tinhamos outro intento que não fosse este: tornar transparentes e conhecidas as decisões dos responsáveis paroquiais, para que os paroquianos sintam a paróquia e a igreja como sua.
Não sei porque se estranha ou critica esta postura. Não pactuamos com silêncios que desmobilizam os fiéis e contribuem para o desinteresse e a menoridade dos leigos.
Já agora sugerimos que as explicações dadas este domingo, sejam publicadas também nO DEVER, já que nem o jornal nem a paróquia têm conteúdos digitais disponíveis na net que são da maior importância. Há muitos lajenses que ficariam satisfeitos porque melhor informados. Eventualmente, poderiam também participar nesses projectos.
Afinal, as nossas questões tinham razão...
Era esse apenas, o nosso intuito e não outro.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Que reparações?


Os andaimes já começaram a ser colocados na parede do lado da terra da igreja Matriz.
Será que é agora que se irão fazer obras de recuperação do imóvel?
E que obras? Há algum projeto ou os trabalhos são para fazer a olho, estilo "...já agora...", com custos indeterminados e mais altos?
As infiltrações estão à vista de todos e dão um aspeto de abandono deplorável, é verdade!
Mas talvez fosse da maior importância explicar aos fiéis e aos lajenses o que se pretende fazer para que também eles possam ser parte da solução, contribuindo à sua medida para o projeto comum.
Afinal, a Igreja é de todos, ou a igreja é apenas de dois ou três, os mesmos que sabem e ditam tudo?
Até quando se vai manter este "casulo", o esconder a situação que só conduz ao afastamento, à falta de dinamismo e de participação dos fiéis nos destinos da comunidade?

segunda-feira, 28 de março de 2011

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA...

Voltamos, de novo, ao tema da desactivação da EBS das Lajes em favor de uma nova escola fora da vila. Há quem alegue que é a pior Escola da Região, pois não tem isto e mais aquilo, instalações para laboratórios, instalações desportivas e gabinetes para docentes. Muito bem. Há espaços junto à Escola que podem satisfazer, convenientemente, esses plausíveis anseios.

Mas a Escola é um equipamento social e, como tal, deve ficar integrado no espaço urbano. Não, como está previsto, num descampado. É o que dizem os compendios dos próprios alunos e todas as teorias de renovação, requalificação e reabilitação dos espaços urbanos.

Ou não é verdade?

Para reconfirmar tudo o que vimos dizendo, deixo aqui um excerto do artigo do Senhor Ermelindo Ávila, poublicado recentemente nO DEVER.

"A concretizar-se tal projecto, promove-se a completa destruição da vila, dela ficando, em poucos anos, apenas as ruínas, pelo abandono que vai provocar. Será que se pretende editar, na época presente, as antigas “Ruínas de Pompeia”?

Retirar da Vila a Escola Secundária é, como disse, o maior golpe que pode dar-se no seu desenvolvimento e no seu futuro. A Vila deixará de ter movimento de pessoas, pois as duas ou três centenas de jovens que virão a frequentar a escola, não terão tempo de a ela descer nos intervalos das aulas.

A eles não fará diferença a mudança da escola uma vez que o autocarro os leva a qualquer sítio onde a escola se encontre. Todavia deixa de haver a sua presença diária e a alegria louçã que emprestam à vila e dão movimento ao seu comércio.

Acresce que, construída a escola da Ponta da Ilha - para servir a Calheta, Piedade e Ribeirinha, os alunos até ao nono ano, deixarão de deslocar-se à escola das Lajes e esta ficará com a sua frequência bastante reduzida, de uma ou duas centenas de alunos.

Assim sendo, o actual edifício ficará com algumas salas desocupadas e, consequentemente, com espaços suficientes para todos os serviços, aulas e laboratórios e salas de estudo até, do Secundário.

E pergunto: Para quê, a construção de um outro edifício afastado da vila?

E qual a ocupação que vai ser dado ao actual? Demoli-lo? Deixá-lo ao abandono, como sucede ao edifício da Alfandega?

Estes e outros argumentos que podiam ser evocados, suficientes são para que a titular da Educação ou o Governo reconsidere a sua deliberação, a bem do Serviço Público e de uma terra que deseja que o seu futuro seja acautelado para que possa desenvolver-se e progredir.

Demais, se é necessário ampliar o edifício actual não falta espaço. O processo de expropriação tanto pode dar-se num local como no outro."

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ainda a Escola...

A Escola uma vez mais, porque construir uma nova Escola que vai custar milhões não é de somenos importância se atendermos a que esta terra necessita de muitos investimentos reprodutivos. Ter uma Escola nova sem gente constitui um crime de lesa impostos. Neste momento, com a construção de Escola na Ponta da Ilha pode ser um crime que se repercutirá n o futuro. Por outro lado que argumentos têm os responsáveis pelo ensino para justificar uma nova Escola fora da Vila? Novas instalações, só por isso mesmo? É argumento fraco e pouco consistente. Uma Escola é muito mais que um edifício onde se ministram aulas e se aprende os conteúdos programáticos de uma disciplina. A Escola prepara para a vida e está inserida na sociedade. Não está desintegrada, como se fora um gueto. Portanto, os agentes do ensino são também agentes de desenvolvimento e agentes sociais. Por isso mesmo vem ter uma visão de conjunto, uma preocupação do todo e não da parte - da sua parte ou do seu ambiente de trabalho.
Por isso é que a nova Escola é um erro histórico e o futuro saberá julgar os decisores, políticos e outros responsáveis que agora dão o seu acordo a mais um projeto, cuja importância pedagógica é no mínimo muito duvidosa. Tão duvidosa que a primeira comissão decidiu ampliar a atual escola. Foi porque entendeu o problema do todo. Depois mudou-se de opinião. Porquê? Por influência de quem? De quem, certamente não está preocupado com o desenvolvimento das Lajes, de quem nada tem a ver com este lugar, por não se identificar com ele, por estar aqui de passagem.
Enquanto não me provarem que há razões ponderosas para a Escola sair das Lajes, continuarei batendo-me pela sua permanência no centro urbano. Pela sobrevivência das Lajes, pelo desenvolvimento do concelho. Ou também se pretende transferir a se do concelho para outra localidade? Mas isso ficará para outro comentário.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Já chega!!!

A Directora regional da educação visitou as obras da nova escola básica da Ponta da Ilha, na Piedade. Nada mais correto. Esperava-se, no entanto, que a responsável governamental tivesse percebido que essa escola vai retirar alunos à EBS das Lajes do Pico.
Não se justifica, por isto mesmo, a construção da nova Escola Secundária nos Biscoitos. Com a abertura da nova escola da Piedade sobrarão espaços mais que suficientes para instalar novos e necessários equipamentos para o bom desempenho daquele estabelecimento de Ensino. (Não são quatro paredes e um recinto desportivo que melhoram o ensino. É a qualidade dos professores, o bom desempenho de pais e alunos, cujos exemplos já deram bons frutos).
Ou a nova DRE não estudou os dados que, certamente lhe foram facultados sobre a diminuição da população escolar do concelho?
Mas para que estão a insistir em mais um edifício desnecessário, de custos e manutenção elevados, quando a actual escola, pela sua centralidade, beneficia a sede do concelho e é um factor do desenvolvimento do centro urbano?
Ainda não perceberam que as pequenas centralidades ou centros urbanos é que geram postos de trabalho para os jovens formados na escola actual? Será que é difícil entenderem esta lógica? Ou há dinheiro a mais e os caciques continuam a pretender agradar aos seus correlegionários, satisfazendo promessas eleitorais insensatas?
Vamos acabar com esta fantochada, falando verdade e pensando o que é melhor para o futuro desta terra!!!
Já chega!!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hoje como há quatro anos, o mesmo objetivo

Foi em 11 de Fevereiro de 2007 que começámos. Aqui estamos, de novo, a continuar a nossa promessa e os nossos objetivos. Contamos com os nossos leitores nesta ação cívica que exercemos, mesmo sob o anonimato.

Recordamos o nosso estatuto editorial, publicado há quatro anos e não abdicaremos dele. Nem uma vírgula.

Domingo, 11 de Fevereiro de 2007

Benvindo(a)

Este blog pretende apontar o dedo a situações e acontecimentos que nos mereçam discordância ou reprovação. Não condenaremos quem quer que seja porque não somos juízes, mas denunciaremos o que nos pareça afrontar os direitos e deveres, a justiça, a igualdade, a honestidade e a solidariedade entre as pessoas. Tendo em vista promover e proteger a nossa terra - as Lajes e o Concelho - de tudo quanto possa impedir ou atrasar o seu desenvolvimento.

Contamos com a participação de todos, corrigindo o que está menos bem, denunciando o que está mal, relevando o que nos orgulha e é muito, a começar pelos lajenses que optaram por aqui viver.
Benvindo(a) a este blog, um instrumento actual de dizermos em voz alta, responsavelmente, o que pensamos. Esse é um valor - a liberdade - que muito presamos porque constrói, diariamente, a cidadania que é participação dos cidadãos na vida pública.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O desinteresse popular pode ser muito perigoso!

Iniciar a actividade deste blogue em 2011 com a vitória de Cavaco Silva,não é muito do meu agrado.

Cavaco Silva

Manuel Alegre

Fernando Nobre

José M.Coelho

Francisco Lopes

Defensor Moura

866

424

125

84

17

11

56,71%

27,77%

8,19%

5,50%

1,11%

0,72%


Abstenção:

Não Votaram 2.891 ( Inscritos: 4.506 ) 64.16% Nulos: 16 (0,99%) | Brancos: 72 (4,46%)


Não sou simpatizante da sua postura e acção política presidencial.
Penso, todavia que para além disso, a descrença dos eleitores nas instituições e nos protagonistas políticos, não deve traduzir-se na atitude passiva e desinteressada da abstenção que,no nosso concelho atingiu os 64 %.
A culpa não é só dos agentes políticos. É TAMBÉM NOSSA.
Quando nos abstemos de votar estamos a permitir que os agentes políticos façam o que bem entendam, alegando, eventualmente, a democraticidade e liberdade do acto eleitoral.
Afinal, o povo que é o detentor do poder, por direito próprio, está a dar carta branca aos outros para fazerem o que bem entendem.
A continuarmos assim, pode acontecer que, mais cedo ou mais tarde, seja difícil reverter esta situação. E depois não nos queixemos...