sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Camara à deriva"!...

O título do artigo publicado esta semana, na primeira página de O DEVER, denota que algo vai mal no primeiro andar do Convento de São Francisco.
Fala-se num serviço público caótico, na falta de pagamentos a credores e fornecedores, na paralisia dos equipamentos e dos serviços camarários, enfim, tudo quanto uma gestão corrente deveria ter acautelado, para que se mantivesse o bom nome das instituições e das pessoas que as geriam.
Este mau exemplo, revela à saciedade, o cansaço, a apatia, o não-te-rales e o não-me-importo, o deixa pr'a eles de quem perdeu, democraticamente, o poder, e o mau feitio e o desinteresse e mau-perder da equipa derrotada.
Pelo que informa O DEVER, são razões para a nova equipa tomar posse quanto antes, pois a nova Câmara corre o risco de ser tomada como cúmplice de uma situação a que é alheia.
Se não há outras implicações - e não há!-, que a tomada de posse ocorra já no dia 2 de manhã, para que o poder não caia na rua.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ao trabalho!

Já muito se discutiu sobre as causas e consequências de quem ganhou e de quem perdeu.
Entrou-se no diz-se-diz-se que leva à maledicência, vício dos meios pequenos que importa combater.
Quem ler os comentários, conclui que as águas estão ainda turvas e que quer os vencedores quer os vencidos, têm de conter-se e começar a trabalhar.
Num ambiente mesquinho e quezilento não é possível avançar e progredir.
A mudança e a evolução tem de acontecer em paz e a democracia é sobretudo intervenção e participação construtiva no processo político. De todos e não apenas dos vencedores, pois o poder é de todos e não de alguns em particular.
Sem estes procedimentos não iremos longe.
Espero que aprendamos com os nossos erros e saibamos ter a mente aberta para novos responsáveis políticos, ajudando-os na crítica construtiva e evitando a maledicência.
Todos os comentários que vão de encontro a estes pressupostos, serão publicados ou recusados.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

No rescaldo da contenda eleitoral

Passada quase uma semana após a vitória eleitoral do PS na Câmara das Lajes do Pico, começam a surgir as análises à derrota do PSD. Algumas oriundas de candidatos derrotados, outras do povo anónimo que optou por mudar de inquilino no nosso Terreiro do Paço.
Foram escolhas e opções tomadas em liberdade e em consciência que se devem aceitar com toda a naturalidade e humildade.
Esta não foi a atitude do dirigente do PSD, deputado regional e futuro Presidente da Assembleia Municipal das Lajes.
Esperava-se um cumprimento amistoso a Roberto Silva e aos candidatos do PS, com quem irá manter relações oficiais, e uma atitude mais humilde nas suas apreciações aos vencedores e derrotados do seu partido, como se fossem autarcas exemplares e cumpridores perfeitos das suas promessas eleitorais, e os adversários uns incapazes e não realizadores de qualquer obra pública nas suas localidades. Não é verdade e Cláudio Lopes sabe-o bem!
No calor da campanha, parece que vale tudo, inclusivé a distribuição de panfletos com pessoas que infelizmente já não estão entre nós.
A posição de Cláudio Lopes traduz um mau perder e um espírito verrinoso que não lhe conhecíamos e que pode prejudicar não só o concelho mas também gerar um mau ambiente no funcionamento de instituições democráticas e seus agentes que em nada beneficiarão nem a democracia nem o concelho que dizem servir.
Espera-se que, passada a derrocada social-democrata, os eleitos do PS e do PSD se comportem como pessoas de bem, gente que por "amor à sua terra" coloque sempre e acima de tudo os interesses municipais.
O povo não compreenderá e penalizará quem, no uso de funções públicas, tenha comportamentos impróprios e desajustados ao cargo que ocupa.
Em democracia, quando os adversários se transformam em inimigos, está tudo perdido!

domingo, 11 de outubro de 2009

Cautelas redobradas!

Importa que a nova equipa camarária hoje eleita, se acautele de decisões e contratos que podem neste interregno ser tomadas com colaboradores eventuais, para que não venha a pagar indemnizações pelos seus contratos ou prestação de serviços.
Refiro-me a gestores de empresas municipais cujos cargos, naturalmente, serão dispensados.
Há espertos que nestas alturas não têm quaisquer escrúpulos em obter chorudas indemnizações, quando são afastados das suas funções. Cautela com eles!
Depois é preciso pensar para agir a contento da maioria, sabendo-se que haverá muitos que irão virar a casaca, rapidamente, para continuarem a prosseguirem interesses pessoais, contrários ao bem-comum.
Durante esta campanha, alguns tentaram convencer outros eleitores, para manterem benesses.
Cautela que os seus interesses são só o bolso deles.
Quantos aos velhos caciques do partido derrotado e que ainda subsistem em algumas freguesias, acabarão por falar pelos cantos, pois, provou-se que já muito poucos os escutam e lhes ligam.
Temos uma equipa jovem, criativa, com vontade de fazer melhor e isso será a chave do sucesso.

Roberto Silva PS venceu!

Parabéns Roberto Silva e equipa!
Venceu uma equipa lúcida, inteligente e com projectos exequíveis.
O POVO É SOBERANO E PERCEBEU QUE TINHA DE CHEGAR O MOMENTO DA VIRAGEM!

sábado, 10 de outubro de 2009

Roberto Silva: o meu candidato

Porque este é um blog pessoal, embora aberto à participação dos leitores, julgo-me no direito de tomar as opções e opiniões que se coadunam com os valores que defendo.
Sendo assim, assumo, claramente, que o meu candidato à Câmara Municipal das Lajes do Pico é ROBERTO SILVA do PS.
É um cidadão jovem, lúcido, esclarecido e bem formado, com ideias sobre o concelho, com provas dadas a contento dos associados da fábrica de lacticínios do Pico, tem projectos integradores de todas as freguesias no concelho, tem uma equipa jovem, formada e dinâmica, capaz de fazer um bom mandato de quatro anos.
Ao contrário, os candidatos do PSD, estão há tempo de mais no executivo camarário e padecem dos vícios da longevidade da governação; criaram clientelas que favoreceram o caciquismo, a falta de participação cívica e o desinteresse dos cidadãos pela causa pública.
Os autarcas das juntas, são, na sua maioria, gente com falta de ideias sobre o futuro da sua terra, gente que atende mais ao imediato, às vontades dos velhos chefes do partido que às sugestões válidas de quem tem visões diferentes.
Votar na lista do PSD para a Câmara das Lajes do Pico, representará um atraso do concelho, porque durante cerca de 20 anos, perdemos população e não se vislumbra capacidade para inovar e criar ou fazer diferente. A actual gestão está esgotada, cansada e, a continuar, o concelho perderá muito com isso.
Acresce que, e a experiência tem-no demonstrado, as autarquias da mesma côr política do Governo têm mais facilidade de diálogo com o executivo para levar por diante acções comuns de desenvolvimento. Foi assim no tempo do Governo do PSD, todos o sabem, e será assim no futuro.
Esta é uma oportunidade única para as Lajes darem um salto em frente, com Governo e Câmara PS a remarem para o mesmo lado.
A escolha é sua. Ou andamos para a frente, ou paramos no tempo com Sara Santos.
Eu, por mim, percebendo que o que está em jogo é muito mais que uma simpatia político-partidária, escolho a equipa do PS e Roberto Silva para Presidente, nos próximos quatro anos. Depois, logo se verá se ele merece ou não a confiança dos eleitores.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

5 de Outubro - a Câmara não hasteou bandeiras!

A irresponsabilidade da Câmara Municipal das Lajes do Pico chegou ao ponto de deixar passar em claro qualquer alusão à implantação da República em 5 de Outubro de 1910.
Os mastros do Edifício do Município estão desprovidos dos simbolos nacional, regional e municipal. Este esquecimento revela uma falta de responsabilidade política muito grave que nem as autoridades nacionais, regionais e locais, nem os munícipes, cidadãos portugueses de pleno direito podem deixar passar.
Os feriados nacionais, e este em especial, constituem momentos de reflexão política que os responsáveis eleitos têm de aproveitar para reflectir com os cidadãos as virtudes da democracia e da república, como sistema político valorizador das responsabilidades populares e não de uma clique poderosa que a monarquia instalou.
Hastear o simbolo nacional no dia 5 de Outubro, é tão importante que até o próprio Estado fecha os seus serviços e outras entidades privadas respeitam esse marco democrático da História Nacional.
Uma Câmara que não respeita os momentos maiores da República e da democracia merece ser penalizada judicial e eleitoralmente.
Datas como esta são importantes de mais para se pensar apenas em ludibriar os eleitores à conquista de um voto!
Isto merece o meu veemente repúdio e julgo que de todos!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Aqui não há luz nas ruas há três noites


Há três dias que não há iluminação pública nas ruas da Vila das Lajes do Pico.

Que se passa? Ninguém sabe, ninguém esclarece, ninguém diz nada.

Se fosse numa cidade, os jornais, as rádios e as TV,s ouviam os protestos dos moradores, comerciantes, consumidores, e as explicações da EDA.

Ninguém fala, os correspondentes não noticiam, os moradores e os comerciantes não clamam, ninguém resolve! E se calhar há razões para o que está a acontecer.

Aqui nada. Esta é a grande diferença entre os direitos dos cidadãos: quando vivem em meios grandes, o cidadãos de primeira são ouvidos e atendidos; quando habitam, em meios pequenos, os cidadãos de segunda sofrem com paciência uma situação que poderia ser explicada e esclarecida.

Sabem por que é que a abstenção cresce, cresce, cresce? É por estas e por outras!!!...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tudo para iludir os eleitores


Neste tempo de campanha, tudo conta para iludir os eleitores.
Tive acesso a um desdobrável com o programa eleitoral do PSD.
Li-o, reli-o e com tantas promessas, interrogo-me como é possível fazer tanto em quatro anos, se a Câmara muito pouco efectuou no anterior mandato.
Ele é ampliação de cemitérios, caminhos, apoios para tudo e todos, novos edifícios para o mercado ( mais uma vez em programa?) Teatro e centro de congressos do Pico?!!! (onde?) escolas, polidesportivos em quase todas as freguesias, beneficiação de zonas balneares, correcção da Piscina municipal (Já? Não ficou bem feita?), zonas balneares, parques, recolha de lixo, apoio à habitação...eu sei lá...(já parece transcrição do desdobrável e pareço um panfletário com tanta promessa!)
Critica-se o opositor por muito prometer e na ter feito, mas não se tem coerência para ver que o espectáculo político não agrada à populaça, nem aos eleitores que pretendem ser sérios e ver seriedade e competência nos seus autarcas.

O teatro da política transforma os candidatos em bons ou maus actores. Quando o conteúdo da peça é sério e correcto, transforma os actores em personagens credíveis. Quando não, o triste teatro da vida é implacável.
E poderia citar as conferências de imprensa para anunciarem apoios nacionais a projectos interessantes mas com concursos mal feitos e com anúncios de adjudicação não cumpridos, o lançamentos da primeira pedra de um chafariz, sem qualquer interesse pois a água não é agradável de beber, ou dívidas de anos ao empreiteiro do estádio municipal e da Piscina, ou dívidas a outras entidades que só não abrem a boca porque podem ser penalizadas. Porque se deve tanto e qual o valor da dívida da Câmara?
Como se fará tanto, quando se deve tanto?

É o triste espectáculo da mentira política que encobre incompetências, incapacidades, má gestão dos parcos dinheiros públicos, compadrio e caciquismo, tudo para manter empregos, benesses, lugares de confiança (veja-se o provedor de não sei quê...) que absorvem o orçamento em despesas de pessoal que não se justificam num concelho de 5 mil habitantes.

Aos eleitores, lanço o apelo ao seu bom senso e inteligência para que não se deixem enganar por vãs promessas que experiências passadas já provaram.
As Lajes precisam de mudar para muito melhor.
Com gente séria, competente (a competência não advém dos técnicos mas dos políticos), gente que sobreponha o amor à terra aos seus próprios gostos e interesses.
Gente que procure servir e não de servir-se dos lugares que ocupa, para ganhar dinheiro, emprego ou status social.