domingo, 27 de dezembro de 2009

Mar de oeste nas Lajes: o farol já se foi!

O Farol da muralha já voou! e anda agora a flutuar entre a muralha e o Caneiro.
Não sei como é que as embarcações vão entrar no porto.
A não ser que esperem recuperar o dito cujo que anda de um lado para o outro, à tona de água, aguardando que alguém o coloque no seu posto.
A ver vamos quanto tempo vai demorar a entidade responsável pelos portos a repôr a situação.
Se fosse em portos que eu cá sei, inventava-se uma estrutura provisória, ou não seria?

Mais um dia de Inverno - agora que ele chegou - e de mar de oeste com ventos fortes a fustigarem a Vila das Lajes.
A maré está cheia e um manto branco envolve a orla marítima.
Oxalá o mau tempo não cause estragos. É o que desejamos, vivamente.
Mais uma vez se prova a necessidade de fortalecer o Calhau Grosso, como parte integrante e desgastada da Orla Marítima das Lajes.
Em outras ilhas, a protecção faz-se sem necessidade de invasão do mar.
Por que não aqui???????

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Nesta quadra natalícia, queria enviar a todos os lajenses, votos de feliz Natal!
Durante anos e anos, as Lajes foram-se esvaindo da sua população, através da emigração para os Estados Unidos e Canadá.
Felizmente, essa sangria terminou, mas deixou marcas muito profundas que o tempo tarda em apagar.
Oxalá, todos os lajenses, de alma e coração, amantes da sua terra, a primeira Vila e concelho da Ilha do Pico, saibam tomar nas suas mãos o seu futuro, que só a eles compete decidir.
Neste Natal, não esqueçamos os ausentes cuja saudade reaviva as memórias de infância e os entes que já partiram.
Queremos também desejar a todos muita paz, amor e harmonia, à semelhança do Presépio do Menino Jesus.
Bom Natal para todos os leitores! Tudo de Bom!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Dívidas, quem as não tem?

Foi ontem anunciado por Roberto Silva que, após auditoria, a dívida da Câmara das Lajes do Pico ronda os 6 milhões de euros e que ia endossar o problema ao Tribunal de Contas. Atitude correcta! Mas nada que não aconteça com outras gestões municipais e até regionais e nacionais.
Aos eleitores, porém, que escolheram maioritariamente a lista vencedora, o que importa é saber se vão ou não ser cumpridos os projectos do manifesto eleitoral, pois, os candidatos deveriam ter uma noção aproximada - e isso era possível pois o PS tinha vereadores na oposição - da gestão camarária.
Agora, mais do que acusar os anteriores autarcas de gastos excessivos, importa que se encontre formas de ultrapassar a situação.
O eleitorado deve ter uma informação sobre a situação financeira da Câmara e os deputados municipais devem pronunciar-se sobre os projectos que podem ser executados. Caso não haja verbas, deve envolver-se o Governo Regional em apoios suplementares, para que o concelho não pare e fique ainda mais para trás.
Aos novos gestores compete-lhes - para isso foram eleitos - encontrar alternativas de gestão que não comprometam o futuro das Lajes nem do Município.
Outros casos semelhantes comprovam que o mundo não acaba por não haver dinheiro para todos os projectos.
Tem de haver imaginação para, em conjunto com os munícipes, envolver todos num projecto comum, onde o dinheiro não é tudo. Essa atitude passa também pelo envolvimento da iniciativa privada em novos investimentos, na formação profissional em tempo de crise, no aproveitamento das iniciativas das instituições sociais e culturais para promoção de eventos onde a boa-vontade supre a falta de verbas.
Em tempo de crise, é que se vê a tenacidade e criatividade das pessoas e dos povos. Isso já provaram os lajenses na caça à baleia, na pesca do atum, até na realização dos impérios e jantares do Espírito Santo, na indústria de lacticínios, na pecuária, etc.
Parar é morrer! Temos de avançar com aquilo que temos, fazendo o que mais necessidade há e deixando para trás o dispensável.
E deixemos para as instituições competentes julgarem procedimentos alegadamente incorrectos.
O que está feito, feito está! Façamos agora a nossa parte da melhor forma que soubermos e não seremos acusados por isso!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CTT demoram muito a levar a carta a garcia!

Os CTT não estão a servir convenientemente os picoenses. Os atrasos da correspondência são muitos. Para provar o que digo, basta referir que uma carta posta no correio das Lajes, leva cerca de 7 dias a chegar a Ponta Delgada e o mesmo acontece no sentido inverso, enquanto o tempo reduz substancialmente entre os Açores e Lisboa e vice-versa.
O escândalo chega ao ponto de uma encomenda de avião entre São Miguel e Pico, levar muito mais tempo que uma encomenda enviada por carga marítima através de um transitário.
Para além disso, os CTT têm apenas um funcionário, muito dedicado e competente, diga-se ,em abono da verdade na estação das Lajes, o que, nesta quadra do ano e não só, é manifestamente insuficiente mas provoca demoras exageradas.
Foi anunciada a contratação de um C 130 para transportar a carga entre Lisboa e Açores (PDL e Terceira), mas do resto não se fala. Melhor seria os CTT contratarem uma empresa de transporte marítimo, que transportaria mais rapidamente a carga de avião.
Já agora fica uma sugestão: por que é que os utentes não se organizam e não apresentam uma reclamação colectiva contra o mau serviço que os CTT prestam nas Lajes?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Perseguição?

O visado ex-chefe de gabinete da ex-presidente da Câmara das Lajes do Pico afirmou à LUSA que vai recorrer ao Tribunal Internacional dos Direitos Humanos por se sentir lesado de um açoriano não poder dar aulas, em acumulação, com outras funções públicas, como parece prever a lei.
Afirma também que lhe moveram uma perseguição política por ter mexido com interesses instalados.
Desculpe: interesses quê? instalados? Mas as instituições municipais não estavam sob a tutela e mando do município social-democrata?
Ou será que o dito senhor não percebeu que o Povo soberano, por essas e por outras, (vá lá saber-se todas as razões que motivaram o voto contra a lista do PSD) tem a lucidez de afastar quem não quer que o sirva?
Perseguição? Isso é desculpa de quem não entende que o senso-comum é a melhor lei da convivência humana!...
No caso vertente foi a falta de senso-comum que alimentou todo este "embroglio" e ditou uma notoriedade, pelos piores razões, ao Município das Lajes.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Provou-se que a situação era ilegal

Um comentador deste blogue já identificou a decisão do Tribunal de Contas sobre a ilegalidade da acumulação de vencimentos do ex chefe de Gabinete da Ex-Presidente da Câmara.
Para que os leitores avaliem o conteúdo desse documento encontram aqui a decisão daquela instância.
Tinham, portanto razão, quantos protestaram contra uma situação que, à luz do senso comum, a todos parecia ilegal como prova o Tribunal.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quais as prioridades da Câmara?

Gostava de saber quais são as obras prioritárias da nova Câmara Municipal, para além de terminar a asfaltagem dos caminhos.
Roberto Silva falou da alteração do projecto do Jardim da Baleia, mas não especificou.
Que pretende fazer da Casa da Maricas Tomé, cuja degradação constitui um "escarro" para a Vila, e quando?
Que iniciativas pretende tomar e em que áreas, para atrair investimentos para o concelho?
Seria importante que o Presidente da Câmara utilizasse os meios de comunicação ao seu dispôr (site, página autárquica e outros...) para manifestar a opinião do seu executivo relativamente a esta e outras matérias de relevante interesse.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Sítio da Câmara já reabriu!

Já reabriu o site do Município das Lajes do Pico, instrumento precioso e rápido de contactar com os lajenses, sejam eles residentes ou não residentes.
A página principal contem informações recentes sobre a actividade e decisões da Câmara.
Importa que continue a divulgar tudo quanto se faz no Município: actas de reuniões, deliberações, avisos, concursos, actividades, etc, por forma a gerar a transparência na administração autárquica e a merecer a confiança dos munícipes.
Um bom exemplo de um site municipal é o do município do Pombal pois para além de oferecer serviços e informações on line, apresenta imagens e documentação sobre toda a actividade cultural e social do concelho.
Já agora uma sugestão: Para um concelho pequeno como o nosso, importa que se repense as publicações municipais, nomeadamente a revista Magma e a Revista Municipal.
Uma página autárquica nO DEVER, o sítio na net e as publicações legais, chegam para contactar e transmitir informação ao concelho.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Celebram os gordos com actos solidários

No dia 14 de Novembro, sábado passado, reuniram no restaurante O Lavrador, um grupo de pessoas de toda a Ilha, para festejarem as saliências das suas gorduras.
Fazem-no há dez anos e associam o convívio à ajuda aos outros.
Este ano e por seu intermédio, conseguiram sensibilizar as boas vontades de beneméritos para, angariarem 3 cadeiras de rodas para os utentes das Misericórdias do Pico.
Um gesto a todos os títulos louvável e de grande mérito.
Normalmente, julga-se que estes jantares redundam em meras refeições, de gastos pouco saudáveis para quem as ingere. Quando, simultaneamente, há um objectivo solidário, todos temos a agradecer aos organizadores o interesse pelos mais necessitados.
Um bem hajam a quantos contribuíram para este gesto nobre!
Mas atenção às gorduras e ao mau colesterol!...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

É hora de mostrar a nova face


O sítio da Câmara Municipal continua a revelar a velha face do município.
É certo que só ontem tomaram posse os novos membros do executivo, mas hoje, primeiro dia, deveria ter-se alguém encarregado de alterar a página principal, incluindo o discurso do presidente na tomada de posse, a foto da nova equipa e pouco mais porque nem tudo se pode fazer num dia.
Sara continua a ser a Presidente, quando passou a vereadora e Roberto Silva, Presidente da Junta das Lajes...
Há coisas que deveriam ter vindo preparadas de casa para, após a posse, figurarem na novidade e abertura do mandato.
Aguardemos que não demore muito a nova imagem e o novo elenco e que o sítio do Município passe a constituir um moderno e aberto instrumento de trabalho e de acesso dos munícipes à administração.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ILS mais caro que 400 m de pista

O Rui Medeiros, no seu O Pico e os Aviões tem um judicioso e competente comentário sobre os investimentos no Aeroporto do Pico.
Sempre desconfiei do excessivo valor das obras feitas. Tenho o direito de o fazer, embora desconheça os pormenores.
O Rui Medeiros que já provou ser um expert nesta matéria, argumenta que seria mais barato ter ampliado a pista em mais 400 metros que instalar o sistema de aterragem por instrumentos ILS que levará mais 2 milhões de euros aos cofres da SATA e fará com que outros investimentos no Pico não sejam feitos porque as dotações orçamentais não esticam.

Um artigo a ler no blog do RM que recomendo vivamente!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Camara à deriva"!...

O título do artigo publicado esta semana, na primeira página de O DEVER, denota que algo vai mal no primeiro andar do Convento de São Francisco.
Fala-se num serviço público caótico, na falta de pagamentos a credores e fornecedores, na paralisia dos equipamentos e dos serviços camarários, enfim, tudo quanto uma gestão corrente deveria ter acautelado, para que se mantivesse o bom nome das instituições e das pessoas que as geriam.
Este mau exemplo, revela à saciedade, o cansaço, a apatia, o não-te-rales e o não-me-importo, o deixa pr'a eles de quem perdeu, democraticamente, o poder, e o mau feitio e o desinteresse e mau-perder da equipa derrotada.
Pelo que informa O DEVER, são razões para a nova equipa tomar posse quanto antes, pois a nova Câmara corre o risco de ser tomada como cúmplice de uma situação a que é alheia.
Se não há outras implicações - e não há!-, que a tomada de posse ocorra já no dia 2 de manhã, para que o poder não caia na rua.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ao trabalho!

Já muito se discutiu sobre as causas e consequências de quem ganhou e de quem perdeu.
Entrou-se no diz-se-diz-se que leva à maledicência, vício dos meios pequenos que importa combater.
Quem ler os comentários, conclui que as águas estão ainda turvas e que quer os vencedores quer os vencidos, têm de conter-se e começar a trabalhar.
Num ambiente mesquinho e quezilento não é possível avançar e progredir.
A mudança e a evolução tem de acontecer em paz e a democracia é sobretudo intervenção e participação construtiva no processo político. De todos e não apenas dos vencedores, pois o poder é de todos e não de alguns em particular.
Sem estes procedimentos não iremos longe.
Espero que aprendamos com os nossos erros e saibamos ter a mente aberta para novos responsáveis políticos, ajudando-os na crítica construtiva e evitando a maledicência.
Todos os comentários que vão de encontro a estes pressupostos, serão publicados ou recusados.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

No rescaldo da contenda eleitoral

Passada quase uma semana após a vitória eleitoral do PS na Câmara das Lajes do Pico, começam a surgir as análises à derrota do PSD. Algumas oriundas de candidatos derrotados, outras do povo anónimo que optou por mudar de inquilino no nosso Terreiro do Paço.
Foram escolhas e opções tomadas em liberdade e em consciência que se devem aceitar com toda a naturalidade e humildade.
Esta não foi a atitude do dirigente do PSD, deputado regional e futuro Presidente da Assembleia Municipal das Lajes.
Esperava-se um cumprimento amistoso a Roberto Silva e aos candidatos do PS, com quem irá manter relações oficiais, e uma atitude mais humilde nas suas apreciações aos vencedores e derrotados do seu partido, como se fossem autarcas exemplares e cumpridores perfeitos das suas promessas eleitorais, e os adversários uns incapazes e não realizadores de qualquer obra pública nas suas localidades. Não é verdade e Cláudio Lopes sabe-o bem!
No calor da campanha, parece que vale tudo, inclusivé a distribuição de panfletos com pessoas que infelizmente já não estão entre nós.
A posição de Cláudio Lopes traduz um mau perder e um espírito verrinoso que não lhe conhecíamos e que pode prejudicar não só o concelho mas também gerar um mau ambiente no funcionamento de instituições democráticas e seus agentes que em nada beneficiarão nem a democracia nem o concelho que dizem servir.
Espera-se que, passada a derrocada social-democrata, os eleitos do PS e do PSD se comportem como pessoas de bem, gente que por "amor à sua terra" coloque sempre e acima de tudo os interesses municipais.
O povo não compreenderá e penalizará quem, no uso de funções públicas, tenha comportamentos impróprios e desajustados ao cargo que ocupa.
Em democracia, quando os adversários se transformam em inimigos, está tudo perdido!

domingo, 11 de outubro de 2009

Cautelas redobradas!

Importa que a nova equipa camarária hoje eleita, se acautele de decisões e contratos que podem neste interregno ser tomadas com colaboradores eventuais, para que não venha a pagar indemnizações pelos seus contratos ou prestação de serviços.
Refiro-me a gestores de empresas municipais cujos cargos, naturalmente, serão dispensados.
Há espertos que nestas alturas não têm quaisquer escrúpulos em obter chorudas indemnizações, quando são afastados das suas funções. Cautela com eles!
Depois é preciso pensar para agir a contento da maioria, sabendo-se que haverá muitos que irão virar a casaca, rapidamente, para continuarem a prosseguirem interesses pessoais, contrários ao bem-comum.
Durante esta campanha, alguns tentaram convencer outros eleitores, para manterem benesses.
Cautela que os seus interesses são só o bolso deles.
Quantos aos velhos caciques do partido derrotado e que ainda subsistem em algumas freguesias, acabarão por falar pelos cantos, pois, provou-se que já muito poucos os escutam e lhes ligam.
Temos uma equipa jovem, criativa, com vontade de fazer melhor e isso será a chave do sucesso.

Roberto Silva PS venceu!

Parabéns Roberto Silva e equipa!
Venceu uma equipa lúcida, inteligente e com projectos exequíveis.
O POVO É SOBERANO E PERCEBEU QUE TINHA DE CHEGAR O MOMENTO DA VIRAGEM!

sábado, 10 de outubro de 2009

Roberto Silva: o meu candidato

Porque este é um blog pessoal, embora aberto à participação dos leitores, julgo-me no direito de tomar as opções e opiniões que se coadunam com os valores que defendo.
Sendo assim, assumo, claramente, que o meu candidato à Câmara Municipal das Lajes do Pico é ROBERTO SILVA do PS.
É um cidadão jovem, lúcido, esclarecido e bem formado, com ideias sobre o concelho, com provas dadas a contento dos associados da fábrica de lacticínios do Pico, tem projectos integradores de todas as freguesias no concelho, tem uma equipa jovem, formada e dinâmica, capaz de fazer um bom mandato de quatro anos.
Ao contrário, os candidatos do PSD, estão há tempo de mais no executivo camarário e padecem dos vícios da longevidade da governação; criaram clientelas que favoreceram o caciquismo, a falta de participação cívica e o desinteresse dos cidadãos pela causa pública.
Os autarcas das juntas, são, na sua maioria, gente com falta de ideias sobre o futuro da sua terra, gente que atende mais ao imediato, às vontades dos velhos chefes do partido que às sugestões válidas de quem tem visões diferentes.
Votar na lista do PSD para a Câmara das Lajes do Pico, representará um atraso do concelho, porque durante cerca de 20 anos, perdemos população e não se vislumbra capacidade para inovar e criar ou fazer diferente. A actual gestão está esgotada, cansada e, a continuar, o concelho perderá muito com isso.
Acresce que, e a experiência tem-no demonstrado, as autarquias da mesma côr política do Governo têm mais facilidade de diálogo com o executivo para levar por diante acções comuns de desenvolvimento. Foi assim no tempo do Governo do PSD, todos o sabem, e será assim no futuro.
Esta é uma oportunidade única para as Lajes darem um salto em frente, com Governo e Câmara PS a remarem para o mesmo lado.
A escolha é sua. Ou andamos para a frente, ou paramos no tempo com Sara Santos.
Eu, por mim, percebendo que o que está em jogo é muito mais que uma simpatia político-partidária, escolho a equipa do PS e Roberto Silva para Presidente, nos próximos quatro anos. Depois, logo se verá se ele merece ou não a confiança dos eleitores.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

5 de Outubro - a Câmara não hasteou bandeiras!

A irresponsabilidade da Câmara Municipal das Lajes do Pico chegou ao ponto de deixar passar em claro qualquer alusão à implantação da República em 5 de Outubro de 1910.
Os mastros do Edifício do Município estão desprovidos dos simbolos nacional, regional e municipal. Este esquecimento revela uma falta de responsabilidade política muito grave que nem as autoridades nacionais, regionais e locais, nem os munícipes, cidadãos portugueses de pleno direito podem deixar passar.
Os feriados nacionais, e este em especial, constituem momentos de reflexão política que os responsáveis eleitos têm de aproveitar para reflectir com os cidadãos as virtudes da democracia e da república, como sistema político valorizador das responsabilidades populares e não de uma clique poderosa que a monarquia instalou.
Hastear o simbolo nacional no dia 5 de Outubro, é tão importante que até o próprio Estado fecha os seus serviços e outras entidades privadas respeitam esse marco democrático da História Nacional.
Uma Câmara que não respeita os momentos maiores da República e da democracia merece ser penalizada judicial e eleitoralmente.
Datas como esta são importantes de mais para se pensar apenas em ludibriar os eleitores à conquista de um voto!
Isto merece o meu veemente repúdio e julgo que de todos!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Aqui não há luz nas ruas há três noites


Há três dias que não há iluminação pública nas ruas da Vila das Lajes do Pico.

Que se passa? Ninguém sabe, ninguém esclarece, ninguém diz nada.

Se fosse numa cidade, os jornais, as rádios e as TV,s ouviam os protestos dos moradores, comerciantes, consumidores, e as explicações da EDA.

Ninguém fala, os correspondentes não noticiam, os moradores e os comerciantes não clamam, ninguém resolve! E se calhar há razões para o que está a acontecer.

Aqui nada. Esta é a grande diferença entre os direitos dos cidadãos: quando vivem em meios grandes, o cidadãos de primeira são ouvidos e atendidos; quando habitam, em meios pequenos, os cidadãos de segunda sofrem com paciência uma situação que poderia ser explicada e esclarecida.

Sabem por que é que a abstenção cresce, cresce, cresce? É por estas e por outras!!!...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tudo para iludir os eleitores


Neste tempo de campanha, tudo conta para iludir os eleitores.
Tive acesso a um desdobrável com o programa eleitoral do PSD.
Li-o, reli-o e com tantas promessas, interrogo-me como é possível fazer tanto em quatro anos, se a Câmara muito pouco efectuou no anterior mandato.
Ele é ampliação de cemitérios, caminhos, apoios para tudo e todos, novos edifícios para o mercado ( mais uma vez em programa?) Teatro e centro de congressos do Pico?!!! (onde?) escolas, polidesportivos em quase todas as freguesias, beneficiação de zonas balneares, correcção da Piscina municipal (Já? Não ficou bem feita?), zonas balneares, parques, recolha de lixo, apoio à habitação...eu sei lá...(já parece transcrição do desdobrável e pareço um panfletário com tanta promessa!)
Critica-se o opositor por muito prometer e na ter feito, mas não se tem coerência para ver que o espectáculo político não agrada à populaça, nem aos eleitores que pretendem ser sérios e ver seriedade e competência nos seus autarcas.

O teatro da política transforma os candidatos em bons ou maus actores. Quando o conteúdo da peça é sério e correcto, transforma os actores em personagens credíveis. Quando não, o triste teatro da vida é implacável.
E poderia citar as conferências de imprensa para anunciarem apoios nacionais a projectos interessantes mas com concursos mal feitos e com anúncios de adjudicação não cumpridos, o lançamentos da primeira pedra de um chafariz, sem qualquer interesse pois a água não é agradável de beber, ou dívidas de anos ao empreiteiro do estádio municipal e da Piscina, ou dívidas a outras entidades que só não abrem a boca porque podem ser penalizadas. Porque se deve tanto e qual o valor da dívida da Câmara?
Como se fará tanto, quando se deve tanto?

É o triste espectáculo da mentira política que encobre incompetências, incapacidades, má gestão dos parcos dinheiros públicos, compadrio e caciquismo, tudo para manter empregos, benesses, lugares de confiança (veja-se o provedor de não sei quê...) que absorvem o orçamento em despesas de pessoal que não se justificam num concelho de 5 mil habitantes.

Aos eleitores, lanço o apelo ao seu bom senso e inteligência para que não se deixem enganar por vãs promessas que experiências passadas já provaram.
As Lajes precisam de mudar para muito melhor.
Com gente séria, competente (a competência não advém dos técnicos mas dos políticos), gente que sobreponha o amor à terra aos seus próprios gostos e interesses.
Gente que procure servir e não de servir-se dos lugares que ocupa, para ganhar dinheiro, emprego ou status social.

domingo, 20 de setembro de 2009

Ordenamento de trânsito e estacionamento

Ordenamento de trânsito


Já por várias vezes temos chamado a atenção dos responsáveis camarários para a necessidade de ordenar o trânsito na Vila.

Continua tudo na mesma, apesar de ter existido uma comissão encarregada de estudar o ordenamento do trânsito. Quem pretende usar uma das ruas perpendiculares à Rua Direita, encontra sempre trânsito proibido o que significa dar uma volta para voltar à "casa de partida".

Além disso, congestiona o trânsito na rua principal da vila devido aos estacionamentos.


Estacionamento


Por falar em estacionamento, durante a semana de Lurdes, a Câmara autorizou um parque de diversões ao lado da Casa da Maricas Tomé.

Esse mesmo espaço deve ser utilizado provisoriamente para parque de estacionamento, e impedir-se que as viaturas estacionem em espinha, contrariando as regras e as posturas camarárias.

Contrariamente ao que era de esperar a PSP fecha os olhos, há anos, e a autarquia não resolve o que é fácil de resolver.

Basta querer, e olhar um pouco à direita. Não é Sra Presidente?


Que se passa com o Jardim da Baleia?


Foi noticiado oficialmente que as obras do Jardim da Baleia seriam adjudicadas antes do final do mandato camarário. Pelos visto, não será assim. Após um primeiro concurso mal sucedido, (os concorrentes apresentaram propostas com orçamentos superiores ao do projecto) a Câmara prepara-se agora para, manter o mesmo orçamento, retirando, porém alguns trabalhos do projecto. Significa isto não querer dar a mão à palmatória por uma avaliação de custos mal feita.
Sendo assim, já será o próximo executivo, face aos prazos legais, a adjudicar o empreendimento.
E já vão três promessas não cumpridas: mercado municipal, Teatro Municipal e Jardim.

sábado, 12 de setembro de 2009

Ex-Esplanada 1º de Maio virou sede do PSD


Na antiga esplanada do restaurante 1º de Maio, o PSD - Lajes conseguiu instalar a sua sede de campanha. Lavou-se de branco as paredes, colocou-se out-doors dos candidatos às juntas e órgãos Municipais e, envergonhadamente, expôs-se a "obra feita".
Esta tarde era uma roda viva para ultimar o cenário que orientará a campanha eleitoral.
Ao menos - diga-se em abono da verdade! - as paredes estão lavadas! Bem precisadas estavam!
Por que não se faz o mesmo com outras casas abandonadas da rua direita?
Seria uma ideia brilhante! A começar pela casa da Maricas Tomé, pertença do município! E quem pagou as obras e os cartazes da (pouca) obra feita)? Seria bom que o povo fosse esclarecido!...
Afinal, onde está a obra feita? Meia dúzia de empreendimentos ( a asfaltagem de caminhos é uma obrigação da gestão corrente do município...)não chegam para reeleger Sara Santos.
O PSD percebeu que ela pouco fez e não é bem-amada, por isso exibe Cláudio Lopes como Presidente da Ass. Municipal. Quem havia de dizer!...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Votos e caminhos

Ainda não foi desta que o Ramal da Vila recebeu um banho de asfalto. E bem precisa!
À Câmara compete dignificar a sua entrada já que a outra está bem.
Vamos ver se alguém se demove com este "toque".

As máquinas estão para a Madalena - diz-se.
Não deverá voltar ao concelho a tempo de cumprir o prometido no Plano.

Afinal, como está a situação financeira do Município? Será que as dívidas serão pagas antes do final do mandato?

E o concurso para o Jardim temático? Já passaram 9 dias...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Restos perigosos da festa


A festa terminou domingo com o fogo de artifício que, diga-se de passagem, foi muito fraquinho e repetitivo.
Ficaram por aí maus exemplos de limpeza mal feita: barracas abandonadas, a retirar espaço ao estacionamento e, no canto da Rua Melo e Simas, uma ligação à rede, com fios descarnados que, se tiverem energia, poderão causar danos e acidentes graves, nomeadamente a crianças.



Como era tudo tão simples se cada um fizesse o trabalho que lhe compete!...
Será que não há um fiscal, um vereador, um Presidente que veja isto?
Ou o tempo é de acompanhar as tardias asfaltagens por ruas e becos do concelho, onde não se incluiu o ramal de saída da Vila?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

1ºConcurso do PT abortado?

Segundo consta o concurso para o Parque Temático (PT) abortou.
Todas as propostas excederam o montante proposto.
Quem fez os cálculos ou estimativas?
Foi alguém que conhece os custos da insularidade?
Mais uma obra a perder de vista...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Que obra? Venham outros melhores!...

Surgiu hoje, um cartaz de recandidatura de Sara Santos, por sinal, um mau cartaz, pouco apelativo e sem qualquer ideia mobilizadora, na senda de um mandato em que muito pouco foi feito.
Ao contrário do que pretende fazer crer "A obra (não está) à vista" de todos.
Uns quilómetros de asfalto no final do mandato com critérios muito questionáveis porque visaram apenas melhorar caminhos, mesmo sem necessidades evidentes, e esqueceram a sede do concelho...
Um parque de estacionamento, cujo espaço foi mal aproveitado, quando se deveria ter feito uma estrutura subterrânea e construído instalações para o apregoado mercado que agora se silencia!...
Melhoramentos no edifício dos Paços do concelho, sem atender à legislação que obriga à construção de acessos que facilitem a entrada de idosos e pessoas com deficiência...
Uma casa no centro histórico da Vila, propriedade da Câmara, que constitui uma ameaça constante á segurança das pessoas e viaturas que por ali transitam, sem que haja uma explicação, um resguardo, um placard informando a população e os cidadãos eleitores sobre o que se passa!...
Um antigo campo de futebol que espera por um jardim, um espaço lúdico, um aproveitamento que contribua para o lazer e para espectáculos na Semana dos Baleeiros e noutras celebrações...
Um mandato sem ideias novas (o cartaz é verdadeiro quando tem em fundo um horizonte vago...), sem projectos de fixação de pessoas e afirmação do concelho, um mandato para concluir projectos antigos ou para iniciar outros de pouca eficácia no futuro desenvolvimento do concelho.
A obra está à vista? O que se vê que veio dinamizar as Lajes foram as obras de mar: o porto de recreio náutico frequentado por iates estrangeiros e que já se vai tornando pequeno, a plataforma do porto de pesca e o pontão anexo, e o mais que o Governo projectou.
O resto diz muito pouco ou nada de um mandato que ficará para esquecer!
Espero que os Lajenses e cidadãos do concelho entendam que, com este rumo, andarão às voltas e não terão futuro os habitantes, cada vez em menor número, que aqui residem.
São precisas novas pessoas, com novos projectos e novas ideias. Quem está no poder cansou-se da inércia, da falta de criatividade, da autocracia.
É agora ou nunca, pois o tempo não pára e o futuro é já amanhã!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Falta uma estratégia conjunta

Na Maré, nem um melhoramentozinho que permitisse outro bem-estar aos banhistas.
No ramal de acesso à Vila, nem um buraco foi tapado nem a encosta foi guarnecida para impedir a queda de pedras.
Pelas Lajes andam os turistas mas faltam informações pormenorizadas sobre tanta coisa que está regulamentada e protegida e não se conhece, nem se dá a conhecer.
Só na Semana dos Baleeiros é muito, muito pouco!
Por que não uma estratégia conjunta de várias entidades? Afinal o dinheiro não vem todo do orçamento geral do Estado o mesmo é dizer dos nossos impostos?

sábado, 25 de julho de 2009

Onde é que elas estão?

Foi anunciado, com pompa e circunstância, que agora é que a Câmara ia realizar uma série de obras: caminhos - mais de 20 kms - novos edifícios, jardim, enfim...uma série de promessas anunciadas e publicitadas.Tudo muito certo. Mas já viram as máquinas por aí? Onde estão? Será que asfaltam primeiro algum quintal particular de uma qualquer casa, como já vi para as bandas do norte? Será que não há decoro nem cautela com os gastos públicos provenientes dos nossos impostos?
Quem encontrar a máquina do asfalto, diga-me que quero tirar uma foto da inauguração da asfaltagem...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A lingua nunca te doa!

Pela primeira vez, encontrei uma rampa de acesso a uma repartição pública. Os Correios levam a dianteira. Logo ao lado, os Serviços de Acção Social ainda nada fizeram, mas podem seguir-lhes os passos.
Ao contrário do que seria de esperar - estas iniciativas têm de ter autorização camarária! - a Câmara, do alto do seu pedestal, não acolheu as críticas positivas que já lhe fizemos quer nos Paços do Concelho que recentemente esteve em obras, quer nos acessos à Maré.
É é pena, pois são os cidadãos idosos, que não vêem os seus direitos, legalmente consagrados.


Estão à vista de todos os utentes da estrada regional, entre os Arrifes e a nova entrada das Lajes, os buracos e covas.
Parece que os responsáveis das obras públicas não fiscalizam o comportamento da empreitada, recentemente concluída. E seria bom que o fizessem para que os considerássemos competentes e zeladores dos dinheiros públicos. Ou não será que durante cinco anos, as mazelas das empreitadas devem ser reparadas pelos construtores?
Oxalá os técnicos das obras públicas sedeadas na Madalena, se dignem deixar o gabinete, vir ao terreno e oficiar ao empreiteiro a urgência da reparação.
O dinheiro de todos, deve ser zelado, sobretudo em tempo de vacas magras.







quinta-feira, 9 de julho de 2009

É o tudo por tudo...

O sítio do Município das Lajes do Pico, e não apenas da Câmara, após alguns meses de uma incompreensível paralisia e desactualização, decidiu retomar o objectivo para que foi criado: comunicar com os munícipes e permitir um acesso directo, fácil e rápido à administração municipal e, simultaneamente, publicitar as actividades municipais.
Agora, com o aproximar das eleições, o Executivo com o desusado frenesim, apressa-se a dar conta dos projectos em fase de concurso. Dos outros, e são algumas "bandeiras" desta Câmara, nada se diz e nenhuma justificação se dá aos eleitores. É a assim a exemplar (in)verdade de alguns...
Deixo aos comentadores recordar o que falta fazer.
Quanto ao sítio, a que a oposição também devia ter acesso para a democracia ser plena, o desleixo só revela que os seus responsáveis pelo poder ainda não se convenceram de que as novas tecnologias da informação e comunicação, são os media do presente.
A campanha de Obama utilizou-as, convenientemente, no twitter, no youtube, etc.
Talvez fosse bom que autarcas/governantes frequentassem cursos de formação TIC, como o fazem os alunos das escolas. Para que não haja um fosso tão grande entre jovens e adultos, entre eleitos e eleitores.
Mas o mais importante era abrir de par-em-par a administração à transparê.ncia de processos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A deslocalização da Escola é um erro e os seus autores devem ser responsabilizados!

A Presidente da Câmara já fez saber que, quando o projecto da nova Escola Básica e Secundária das Lajes fôr apresentado, receberá o parecer negativo do Município.
A atitude do elenco camarário de Sara Santos deverá adiar a construção do futuro imóvel, previsto para se construir nos Biscoitos, lugar da Almagreira e junto à estrada regional.
Este empreendimento tem sido muito contestado, sobretudo pelos habitantes das Lajes. O 'primeiro núcleo urbano da Ilha passa, como outros mais populosos, por um fenómeno de desertificação acentuada, que só se combate com uma conveniente utilização dos espaços e, sobretudo, pela não deslocalização dos serviços existentes.
Com a construção de novas instalações para o ensino Básico na Piedade, parte das instalações actuais da escola ficarão disponíveis para a instalação de novos e importantes equipamentos em falta.
O projecto que previa o reaproveitamento dos espaços escolares actuais, contemplava esta hipótese, curiosamente rejeitada pela assembleia de escola, como se esta fosse um orgão representativo de todos os munícipes. E não é!
A deslocalização da escola para o lugar dos Biscoitos, não trará nenhuma mais valia, nem aos pais, nem aos professores, nem aos alunos, nem ao ensino e prejudicará gravemente as Lajes e o desenvolvimento da parte oeste do concelho. (Quantas escolas se mantêm no centro de cidades!)
Faltam instalações adequadas, é verdade! Mas uma escola não é um convento isolado, nem um bunkar educativo. É o espaço de aprendizagem, de socialização e de integração dos alunos na sociedade pequena ou grande em que se insere.
Neste tempo pre-eleitoral, importa que os candidatos se pronunciem e digam se a Escola na Vila é ou não um factor de desenvolvimento e de progresso, ou se, antes, preferem a deslocalização para um ermo qualquer, afastado de tudo e de todos e sem os apoios, reduzidos embora, que a Vila dá.

POR ESSAS OPÇÕES SERÃO RESPONSABILIZADOS NO FUTURO!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Maré - Praia com QUALIDADE DE OURO


A Associação ambientalista QUERCUS, classificou a zona da Maré, nas Lajes do Pico, como uma das 18 praias açorianas com QUALIDADE DE OURO.
É a única na Ilha e uma das 227 em todo o país.
A listagem das praias com qualidade de ouro (2004-2008 com qualidade de água boa e sempre análises boas em 2008), pode ser vista aqui .
O objectivo da Quercus é realçar as garantias de praias que ao longo de vários anos (cinco, neste caso), sistematicamente apresentam boa qualidade, e que portanto, em nosso entender, apresentam uma maior fiabilidade no que respeita à boa qualidade da sua água, confirmando ainda a sua excelência na última época balnear (dados consultados através do site snirh.pt). Ficam de fora desta lista as zonas balneares com menos de cinco anos e aquelas que só mais recentemente viram resolvidos os seus problemas de poluição, ou onde se tenha verificado na última época balnear análises aceitáveis ou más.

Dada a importância deste galardão, julgamos que o mesmo deveria ser convenientemente assinalado, não só no local, como também dar-lhe a divulgação devida através dos media e das novas tecnologias de informação.
Por outro lado, compete ao Município, repetimo-lo mais uma vez:
dotar a zona da maré com bons acessos que permitam aos idosos e crianças mais segurança e instalar equipamentos sanitários móveis.
Esta classificação deve acelerar as prometidas obras de beneficiação da Maré, sem descaracterizar a zona. Estragar o que a natureza fez, com cimento, não!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais um mostrengo!...


Ao olhar este imóvel, cuja arquitectura pouco ou nada se enquadra com a paisagem envolvente, um visitante perguntou a um transeunte:
-Aquilo ali é, certamente, um pavilhão gimnodesportivo, ao lado do campo de futebol?
- Não! Era para ser um hipermercado, mas a gente já não acredita que aquilo sirva para esse fim, ao tempo que está em construção!...
-Ah!... é a crise! - comentou o turista enquanto tirava uma fotografia a tamanho imóvel.
-Não, é o nosso fado!...murmurou o transeunte, afastando-se do visitante.

domingo, 17 de maio de 2009

O dito e o feito

Em 9 de Dezembro de 2008, a Sra Presidente da Câmara das Lajes do Pico, perante a Assembleia Municipal, anunciava os
"PROJECTOS E ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES PARA 2009
1. Sem prejuízo de outros desenvolvimentos, quero destacar os principais empreendimentos a concretizar durante o próximo ano. (...)

Na REDE VIÁRIA, no seguimento do que realizámos nos anos anteriores, em que se reabilitaram mais de 12 quilómetros de caminhos municipais em todo o Concelho, a que se juntou o Parque de Estacionamento da Vila, em 2009 este investimento será ainda maior: cerca de 25 quilómetros, distribuídos por mais de 50 caminhos: RIBEIRINHA, repavimentações: Caminho do Porto, Caminho do João Biscaia (Canada da Boavista), Canada do Pedregal, Caminho do Outeirão, Canada do Cabeço e Caminho do José Leal. Pavimentações: Caminho do Antonino, Canada do
Alambique II, Caminho do Ramalho, Canada Mateus Cardoso (Caminho da Ermida), Canada da Giga e Canada do Garcia. PIEDADE, Repavimentações: Caminho das Encruzilhadas, Caminho dos Fetais (cima), Caminho da Ponta da Ilha, Caminho do Mato, Caminho do Manuel Alves (Canada do Cabeço), Caminho dos Paços Novos e Caminho do Posto Agrícola. Pavimentações: Caminho da Altamora, Caminho da Morgada (Rua Padre Francisco Vieira Soares), Caminho da Costa da Manhenha, Travessa da Banda da Fonte e Caminho da Engrade. CALHETA DE NESQUIM,
Repavimentações: Canada da Saúde de Cima e Canada do Mourro. Pavimentações: Travessa do Caminho da Costa, Caminho da Costa e Caminho dos Cavacos/Mourricão. RIBEIRAS, Repavimentações: Caminho de Cima da Ribeira Grande, Caminho do Cemitério, Caminho da Piscina Santa Cruz, Caminho da Ladeira, Rua Principal/Caminho da Laje (Rua de Jesus), Estrada Nova, Caminho de Baixo de Santa Bárbara, Caminho do Outeiro, Caminho do Canto e Caminho da Calçada.
LAJES DO PICO,
Repavimentações: Rua do Castelo, Rua da Fábrica da Baleia, Rua do Poço, Grota do Rossio, Rua de São Sebastião, Rua dos Castanhos, Canada do Mato, Caminho João Ávila (Canada do Ajudante), Caminho da Fonte, Rua Fernão Alvares Evangelho, Ponte do Touril e Canada das Vinhas. Pavimentações: Rua de Santa Catarina e parque de estacionamento do Ramal da Vila (junto ao Parque de Campismo). SÃO JOÃO, Repavimentações: Canada do Almanço e Caminho do Porto.
Assim, com o conjunto de obra feita e a desenvolver em 2009, os principais
caminhos municipais passam a ter excelentes condições de uso. Recordo que este foi um dos nossos principais compromissos deste mandato."


Estamos em meados de Maio, as eleições são em Outubro e o dito e o feito tardam em ajustar-se.
Será que isto que foi dito já não é para ser feito antes das eleições?
Quem pergunta, quer saber.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

7 meses é um abuso!

Não não era novidade para ninguém. A inactividade de alguns municípios, nomeadamente o das Lajes, contrasta com o de São Roque - primeiro do país a pagar aos fornecedores e credores, ou mesmo com o da Madalena que paga em 27 dias.
Contas e finanças controladas?!... Assim fica tudo esclarecido!
220 dias - mais de 7 meses, é um abuso!
Não há quem queira trabalhar com quem paga tão atrasado!
Para que se saiba aqui fica a lista dos municípios açorianos, retirada daqui, com a devida vénia.

Prazo Médio Pagamento Registado Por Município - Municípios dos Açores.

São Roque do Pico 2 dias PSD
Santa Cruz da Graciosa 3 dias PSD
Vila do Porto 4 dias PS
Madalena 27 dias PSD
Lajes das Flores 32 dias PSD
Santa Cruz das Flores 56 dias PS
Angra do Heroísmo 64 dias PS
Praia da Vitória 69 dias PS
Ribeira Grande 83 dias PS
Ponta Delgada 85 dias PSD
Lagoa 90 dias PS
Horta 102 dias PS
Nordeste 153 dias PSD
Corvo 196 dias PS
Velas 201 dias PSD
Lajes do Pico 220 dias PSD
Calheta 306 dias PSD
Povoação 470 dias PSD
Vila Franca do Campo 878 dias PSD

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Resoluções do Governo

O Governo dos Açores, reunido em Conselho na Vila da Madalena, ilha do Pico, no dia 6 de Maio de 2009, tomou as seguintes deliberações:

1. Aprovar o Plano de Ordenamento das Bacias Hidrográficas das Lagoas do Caiado, do Capitão, do Paul, do Peixinho e da Rosada, na ilha do Pico. A área de intervenção do Plano abrange um total aproximado de 267 hectares, nos municípios das Lajes e de São Roque do Pico.

Os objectivos centrais do Plano de Ordenamento agora aprovado visam a concretização de um modelo de ordenamento para o controlo do processo de eutrofização, preconizando uma estratégia integrada de valorização das lagoas para aproveitamentos múltiplos, incluindo a promoção dos valores ambientais, o reforço dos sistemas de abastecimento de água às populações e o incremento do potencial turístico e recreativo.

2. Autorizar a abertura de um concurso público para a empreitada de requalificação urbanística e paisagística da área exterior envolvente do Museu da Indústria Baleeira com um investimento de cerca de 400 mil euros e um prazo previsível de quatro meses para a sua execução.

A qualificação dos edifícios adjacentes e a valorização paisagística da área envolvente irão dar um contributo para a modernização e consolidação deste espaço museológico, conciliando-o com novas funcionalidades e serviços.

3. No contexto da expansão do plano de descentralização, modernização e simplificação administrativa, o Conselho do Governo deliberou instalar o sexto Posto de Atendimento ao Cidadão no âmbito da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC) na freguesia da Prainha, no concelho de São Roque do Pico, no primeiro trimestre do próximo ano.

4. Apoiar, em cerca de 56.000 euros a aquisição, por parte da Associação de Jovens da Nova Criação, de um imóvel sito à freguesia da Criação Velha, de modo a instalar a sede da referida associação, dando assim cumprimento ao Decreto Legislativo Regional 18/2008/A, no que respeita aos apoios ao associativismo juvenil.

5. Autorizar a aquisição de terrenos adjacentes à área do Convento de São Pedro de Alcântara, bem como a abertura de procedimento para a elaboração dos projectos de arranjos exteriores, iluminação pública, equipamento urbano e águas pluviais.

Esta medida surge na sequência do investimento já realizado pelo Governo na última legislatura, que resultou na empreitada de reconversão e adaptação do Convento de São Pedro de Alcântara a Pousada de Juventude.

6. Apoiar, no âmbito das regras relativas ao associativismo jovem, as obras da sede do Corpo Nacional de Escutas da Candelária.

7. Proceder, até ao final do ano, à abertura de concurso público de empreitada para a construção da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico.

8. Adjudicar a empreitada de substituição do pavimento em calçada por tapete betuminoso, bem como a requalificação de passeios no Cais do Pico, pelo valor global de cerca de 170 mil euros e com o prazo de execução de 75 dias.

9. Autorizar para início de procedimento por ajuste directo para a empreitada de execução de muros de suporte e de delimitação na Estrada Regional 1-2ª entre a Silveira e Ribeira do Meio.

10. Autorizar a execução do projecto de reabilitação do Miradouro da Terra Alta.

11. Apoiar os oito clubes informáticos da Ilha do Pico num montante superior a 105 mil Euros, destinados ao funcionamento e formação nestes espaços de Tecnologias da Informação e Comunicação.

12. Dar orientação à Administração dos Portos do Triângulo e Grupo Ocidental, SA, para avançar, de imediato, com os procedimentos necessários à contratualização das seguintes empreitadas:

a) Primeira fase do reordenamento do Porto da Madalena, que ascende a mais de 12 milhões de euros e que consiste no reforço da protecção do molhe norte e na construção do contra-molhe oeste;

b) Consolidação do acesso ao quebra-mar do Porto das Lajes do Pico, num valor superior a 700 mil euros, aumentando a área útil deste porto.

13. Autorizar a abertura do concurso público internacional para a concepção do novo Centro de Saúde da Madalena, que será implantado num terreno de 40.000 metros quadrados e incluirá um serviço de urgência, dimensionado para a abrangência territorial da ilha, área de ambulatório, assim como área obstétrica com sala de partos e internamento médico, obstétrico e pediátrico.

14. Autorizar 472 deslocações de médicos especialistas para o ano de 2009, o que constitui um acréscimo significativo em relação aos anos anteriores e que proporcionará a realização de cerca de 11.300 consultas de especialidade.

15. Dar autorização à SPRHI a adquirir 12 moradias unifamiliares no concelho de São Roque do Pico, para atribuição a famílias carenciadas mediante renda apoiada ou renda resolúvel.

16. Atribuir à Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico um apoio financeiro para a instalação de um centro de dia/centro de noite na freguesia da Prainha.

17. Financiar o projecto para a reconstrução e ampliação da creche e ATL da Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico.

18. Apoiar financeiramente, num montante superior a meio milhão de Euros, a construção do Pavilhão Desportivo – Centro de Estágio, ATL e Centro de Dia do São Recreativo dos Toledos, no concelho da Madalena.

19. Determinar à IROA, S.A. que proceda à adjudicação dos trabalhos de captação de água destinada ao consumo da agro-pecuária, no lugar do Cabeço Grande, concelho da Madalena, que incluem a aquisição de terreno, construção de reservatório e posto de abastecimento.

20. Determinar à IROA, S.A. que proceda à adjudicação da empreitada de construção do sistema de abastecimento de água à agro-pecuária a partir da Lagoa do Capitão, na designada estrada Longitudinal da ilha do Pico, incluindo a construção de reservatório, posto de abastecimento e execução de trabalhos de reestabelecimento ambiental.

21. Desencadear os procedimentos necessários à melhoria e contínua requalificação da rede viária rural e florestal do Pico, nomeadamente nos seguintes caminhos:

a) Construção, com rompimento e melhoria da rede de drenagem, do caminho do Vitorino, nas Lajes do Pico;

b) Construção, com rompimento e melhoria da rede de drenagem, do caminho de ligação entre o caminho da Meia Encosta da Almagreira e o caminho de acesso à Lagoa do Paul, nas Lajes do Pico;

c) Construção, com rompimento e melhoria da rede de drenagem, do caminho do Landroal, na Prainha;

d) Conclusão das obras de construção do piso em betão betuminoso no caminho do Mistério de Santa Luzia, em Santa Luzia;

e) Revestimento betuminoso do caminho Manuel João, na Criação Velha;

f) Revestimento betuminoso do caminho de São Vicente, em Santo António;

g) Revestimento betuminoso dos caminhos na Zona da Vinha do Lajido, em Santa Luzia.

22. Implementar o projecto de requalificação da Reserva Florestal de Recreio do Mistério de Santa Luzia, com o objectivo de potenciar a sua missão formativa e informativa e melhorar as suas potencialidades paisagísticas, turísticas e ambientais.

23. Dar continuidade ao Roteiro Florestal do Pico, através da recuperação e transformação das Casas de Guarda em casas de pernoita, para servir interesses turísticos e múltiplos da Floresta.

24. Prosseguir o apoio de cooperação e parceria com as organizações de produtores da ilha do Pico, de modo a fortalecer os serviços por estas prestados à actividade e aos produtores agrícolas e assegurar a melhoria da respectiva capacidade de gestão.

25. Aprovar o projecto base da central de triagem e transferência de resíduos da ilha do Pico e mandar elaborar o respectivo projecto de execução.

26. Criar um sistema de incentivos à manutenção do coberto vegetal natural nas pastagens de altitude sitas no interior das áreas protegidas no âmbito da Rede Natura 2000.

27. Mandar elaborar os projectos de ampliação da lota da Madalena e de construção de casas de aprestos no porto do Calhau da Piedade.

28. Instalar uma grua no porto de São Mateus.

29. Instalar máquinas de gelo nos portos de Santa Cruz das Ribeiras e da Manhenha. (fonte: GAC www.azores.gov.pt)

domingo, 3 de maio de 2009

Governo vai picar-se no Pico

O Governo visita amanhã e durante três dias a Ilha do Pico, na sua romaria anual.
Inaugura o edifício da Junta de Freguesia da Candelária, e participa no arranque das obras de remodelação do Porto da Manhenha.

Participa também no arranque das obras do armazem para o material de placa e recuperação paisagística do aeroporto do Pico, empreendimento cuja falta muito se fazia sentir (digo eu), pois o movimento diário de aviões com Lisboa revelou que os passageiros criticavam o mau estado das viaturas e equipamentos e o ajardinamento da zona envolvente aos parques de estacionamento.
Mais um empreendimento para o Governo conceder subsídios à SATA que do Pico não faz qualquer caso, a não ser para se aproveitar dos dinheiros públicos com as obras que lhe são acometidas.
E quando entram em funcionamento os depósitos de combustíveis para abastecer os aviões? Que falta?
Já chega de tantos atrasos e de tão poucas explicações!

Será que é agora que o Governo vai (re)anunciar o início das obras do centro de segurança social nas Lajes?
Ou vai dar o dito por não dito, de uma vez por todas,e não se fala mais nisso, e a Câmara que recupere a Casa da Maricas Tomé como bem entender?

E as obras de ligação entre o Caneiro e a Muralha de defesa das Lajes, cujo projecto foi adjudicado à Consulmar em Dezembro por um prazo de 30 dias e que custou 7.500 euros? Já está pronto?
E a reparação da evidente distorção da Muralha, recentemente inaugurada quando será ajeitada? No Inverno? Ou vão deixar passar os cinco anos de responsabilidade do empreiteiro?

E a nova Escola Secundária? Está em águas de bacalhau ou arranca este ano?

E quando se melhora as instalações dos serviços albergados na Casa do Estado?
Vão passar para o antigo Matadouro ou serão instalados na casa da Alfândega?

E as casas de aprestos das Lajes? Os pescadores daqui não têm direito?

São questões a que o Governo tem de dar resposta.

sábado, 25 de abril de 2009

Já não há vergonha nem amor à terra?



Hoje passei por aqui e reparei que isto está assim.
Má imagem do património baleeiro que se esconde por debaixo de um plástico negro que não consegue esconder o que esta casa dos botes guarda no rés do chão.
Será que falta dinheiro ou verba para recuperar este edifício - património beleeiro?






Andei também por aqui e decidi não gastar palavras com esta vergonha que se vê daqui e dali.
Será que são precisas mais imagens de edifícios degradados que integram o nosso núcleo urbano?
Quem convive com esta paisagem degradada e não faz nada: ou é insensível e inconsciente, ou é impotente e perdeu a autoridade.
Os lajenses estão descontentes com estas situações porque, além de porem em causa a segurança das pessoas, são maus exemplos que os privados seguem. A prova está já à vista.

terça-feira, 21 de abril de 2009

P'la nossa saúde (2)

Parece muito estranho o facto do primeiro post não ter desencadeado comentários.
O tema da saúde anda na boca de toda a gente, com queixas de todos conhecidas.
Admira que não se queiram pronunciar. Talvez temam represálias?!...
O ditado com a saúde não se brinca, tanto se aplica aos profissionais de saúde como aos utentes. Ambos têm responsabilidades na forma como os serviços públicos respondem às necessidades das pessoas.
Contou-nos um utente do Centro de Saúde das Lajes que tem de deslocar-se da Ponta da Ilha à Vila para marcar consulta (são mais de 20 kms), deixa o cartão para o médico proceder à marcação. Depois volta ao Centro de Saúde para levantar o cartão e volta, lá mais tarde, para a consulta ou análises. Três deslocações à custa do utente, para tratar da saúde! Isto é impensável nos dias de hoje! Com telef/telemóv., fotocopiadoras, internet, Riac' s, serviços da segurança social, tudo isto!, por que não se utilizam esses serviços para facilitar a marcação de consultas na localidade de residência, sem haver necessidade de deslocação do doente?
Se estes serviços não trabalham em rede, para que existem?
Afinal não foi isso que disse o governo, quando anunciou que quaisquer serviços públicos da região passavam a encaminhar as necessidades dos utentes para o serviço competente, simplificando procedimentos administrativos?
Então? por que não se procede em conformidade nos Centros e serviços de Saúde?

terça-feira, 14 de abril de 2009

P'la nossa saúde

Inserimos ao lado um inquérito para saber o que pensam os nossos leitores sobre os serviços de saúde das Lajes e do Pico.
Em meios pequenos, a exiguidade de recursos humanos e técnicos condiciona os cuidados de serviço prestados à população em sector de vital importância. A saúde e a prestação de cuidados médicos afectam as pequenas comunidades: contribuem para a fixação das pessoas, nomeadamente dos casais jovens, ou afastam-nas para centros populacionais mais bem dotados.
A saúde constitui um bem inestimável a que todos têm, por igual, direito. Os residentes no Pico e no Corvo, na Graciosa e na Terceira, em São Jorge ou em Ponta Delgada. Se estes acedem, directamente, ao Hospital mais bem dotado da Região, com os mais recentes meios de diagnóstico quando se sentem aflitos, e são atendidos por profissionais das respectivas especialidades, por que se dá tratamento diferente os doentes das Lajes e do Pico que, só em última instância e a muito caro custo, são transferidos para hospitais centrais? Porquê esta diferenciação?
Estou convencido de que a qualidade dos cuidados de saúde no Pico, está a afectar a diminuição da população.
Mas os leitores, ao lado, têm possibilidade de avaliar o problema manifestando a sua opinião.
Sabemos que é difícil para quem precisa de cuidados médicos, a qualquer momento e em circunstâncias imprevisíveis, criticar o sistema de saúde e os poucos profissionais que nos servem. Ninguém se quer incompatibilizar com um médico de que pode precisar dali a um instante...
Este constrangimento não têm os cidadãos residentes em meios onde a oferta é grande.
Por tudo isto, o Governo deve implementar melhores remédios para que a saúde no Pico seja um direito de todos e não apenas de alguns. Para que todos se sintam cidadãos iguais em direitos e em deveres!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Poetas da Ilha Monhanha

Nesta manhã primaveril, em que a Montanha do Pico mostra todo o seu deslumbramento, as melhores mensagens que encontrámos para significar a paz desta quadra, são dos alunos da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico. Como eu gostaria de ter sido um dos autores destes poemas...



Boas Festas e Páscoa Feliz, para os nossos leitores.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Recados a quem de direito!


Estas são imagens, nada abonatórias, dos serviços públicos que temos nas Lajes.
O IAMA, por exemplo, funciona num espaço do antigo Matadouro, exteriormente degradado. Todo o restante equipamento, está ao abandono, sem se saber o que pretende o Governo aqui fazer.

Se verificarmos as condições que o público dispõe no antigo barracão das Obras Públicas, também reservado à Habitação e a um abrigo de passageiros, nota-se que há organismos mal servidos de espaços e outros mal aproveitados.
Bom seria que o Executivo Regional estudasse a melhor forma de reunir os seus serviços num único imóvel - o Edifício da Alfandega, por exemplo. Isso iria facilitar a vida aos cidadãos e reduziria os custos de manutenção que vários imóveis acarretam.
A quem de direito, para que analise e resolva o assunto.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Falta luz: só não vê quem não tem olhos!




Apagaram-se as luzes do Monumento aos Baleeiros, na ponta do Caneiro!


Não há luz na plataforma do Caneiro, apesar de haver barcos que ali operam, de noite.





Apagaram também a iluminação pública desde o Espaço Thalassa até à Lagoa de Cima.


Mais de uma dezena de candeeiros (caros foram eles!) estão ali especados, sem que ninguém usufrua da sua iluminação. (Ouvi que outros foram retirados dos passeios...) A zona do Museu dos Baleeiros está às escuras.

Será que os responsáveis ainda não viram com os seus olhos que algo de anormal se passa? Ou também isto é normal nesta terra, onde já ninguém se importa?


A quem compete mandar repôr, já, a iluminação pública?

domingo, 29 de março de 2009

O futuro de dois imóveis no centro da Vila

A Cooperativa das Lajes anunciou que pretende vender o antigo edifício-garagem dos autocarros da Empresa Cristiano, Lda.
O imóvel fica no centro da Vila e constitui um espaço ideal para o comércio, serviços e habitação, desde que totalmente remodelado e enquadrado na paisagem urbana.
Consta que a Misericórdia pretende adquiri-lo para ali instalar, após as necessárias obras de reabilitação, um Centro de dia.
Mas poderá haver outras instituições que, ao adquirir o prédio, tenham outros fins em vista.
A Câmara Municipal, por exemplo, até para sede própria, já que dispõe do parque de estacionamento contíguo, ou o Governo Regional para instalação dos serviços, precariamente, instalados (por quanto tempo mais?) na casa do Estado.
O importante é não permitir que quaisquer obras que ali se venham a fazer, mantenham a fachada do imóvel e o espaço interior, sem adequá-lo às respectivas funções.
Já agora pergunta-se: com o adiantado estado de degradação do Edifício da antiga Alfândega, propriedade do Estado e sem uso aparente, por que razão o Governo Regional não toma conta do edifício para aí instalar todos os serviços que possui na Vila?
É tempo de encarar e resolver com Lisboa esta questão que o Novo Estatuto dos Açores já contempla.

terça-feira, 24 de março de 2009

A Muralha de defesa das Lajes está a ceder?




Quem observa, a olho nú, a muralha de defesa da Vila das Lajes, interroga-se se a infraestrutura sofreu demasiado com a massa de água que por ali passa.
Trata-se de uma obra inaugurada há cerca de dois anos e que já demonstrou ser de relevante importância para a defesa da da Vila.
Sem pretendermos ser alarmistas, até porque as obras de mar aqui nos Açores necessitam de uma vigilância constante e de reparações contínuas, aqui ficam as imagens, para que os técnicos avaliem se, de facto, a Muralha de Defesa da Vila das Lajes do Pico, está bem estruturada e se vai resistir às próximas invernias.