domingo, 29 de março de 2009

O futuro de dois imóveis no centro da Vila

A Cooperativa das Lajes anunciou que pretende vender o antigo edifício-garagem dos autocarros da Empresa Cristiano, Lda.
O imóvel fica no centro da Vila e constitui um espaço ideal para o comércio, serviços e habitação, desde que totalmente remodelado e enquadrado na paisagem urbana.
Consta que a Misericórdia pretende adquiri-lo para ali instalar, após as necessárias obras de reabilitação, um Centro de dia.
Mas poderá haver outras instituições que, ao adquirir o prédio, tenham outros fins em vista.
A Câmara Municipal, por exemplo, até para sede própria, já que dispõe do parque de estacionamento contíguo, ou o Governo Regional para instalação dos serviços, precariamente, instalados (por quanto tempo mais?) na casa do Estado.
O importante é não permitir que quaisquer obras que ali se venham a fazer, mantenham a fachada do imóvel e o espaço interior, sem adequá-lo às respectivas funções.
Já agora pergunta-se: com o adiantado estado de degradação do Edifício da antiga Alfândega, propriedade do Estado e sem uso aparente, por que razão o Governo Regional não toma conta do edifício para aí instalar todos os serviços que possui na Vila?
É tempo de encarar e resolver com Lisboa esta questão que o Novo Estatuto dos Açores já contempla.

14 comentários:

Anónimo disse...

Apoiado a cem por cento

Anónimo disse...

Nao leva muito tempo ate que um chinezinho la se va instalar. .

Anónimo disse...

Fico alegre por perceber que estão a vender algo que não é utilizado pela população das Lajes e que neste momento é um espaço Morto. Infelizmente nas Lages é quase impossível crescer ou construir seje lá o que for, por iso é de louvar estas atitudes de tentar dar uma aplicação a estes edificios.
No entanto, há que ter algum cuidado a quem se vende ou para que se vende! Chineses!!???? Espero bem que não! Espero que quem está a vender estes edifícios não caia na asneira que caíu o Restaurante Lagoa, tentem saber nos trabalhos em que o Gilberto do Lagoa se meteu ao vender o já reconhecido restaurante e café pub!
Santa Casa??? Pois, se realmente quizerem de lá fazer alguma coisa até é de louvar! No entanto não deixem que contiue a ser mais um espaço num local previligiado com pouca ou nenhuma utilização de interesse para o desenvolvimento das Lajes! E muito sinceramente acho que poderia ter uma utilização bem melhor que a de centro de dia! Já a construção do lar no centro das Lajes foi um desperdício de imóvel, mas pronto, devo ser só eu a pensar assim. As Lajes precisam de comércio, e essencialmente de GENTE! Srºs Presidentes da Câmara ou futuros, lembrem-se que as Lajes pode crescer, só não cresce porque nada se faz nem nada se pensa de modo a fazer crescer a população das Lajes Vila! Se quizerem algum conselhos, leiam estes blogs que são cheios delas, umas boas, outras menos boas, é como tudo na vida!

Anónimo disse...

Entao a construcao do centro das Lajes foi um desperdicio? E os velhinhos nao tem direito a um pedacinho de espaco. Nem acredito neste comentario.Talvez um aterro para por os idosos sera o ideal.AS LAJES PRECISAM E DE COMERCIO? isto e absurdo demais.

Anónimo disse...

Caro amigo,
onde está feito um jardim para os nosso idosos poderem passear? Ter um lar sem condições como deve ser mas vale a pena não ter! Assim sim é um aterro no centro das Lajes,onde se criam as coisas e não se dá condições para quem vai lá viver!
Não podemos considerar os nossos idosos como incapazes! Há sim que criar infraestruturas que permitam que estes possam passar momentos agradáveis e não ter um depósito no centro das Lajes onde nem se pensou o que farão os idosos durante o dia! O dias são grandes para quem para quem fica despejado numa sala em frente a uma televisão e rodeado sempre das mesmas pessoas para os quais os temas de conversa se esgotam.
Acha mesmo que as Lajes tem comércio suficiente? Então porque está a Madalena cheia de Lajenses ao fim de semana, d certo que não vão apenas passear a um hiper! Paciência para quem acha que as Lajes tem comércio suficiente!

Anónimo disse...

Anonimo das 11...
Penso que aquele espaço não é para acamados, e sendo assim, podem passear na rua e ver e falar com pessoas.
Para não ficarem isolados acho muito bem aquele espaço seja utilizado com essa finalidade.
Passar bem.

artur xavier disse...

Na verdade, foi pena que a Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico, proprietária de um terreno situado na Silveira, se tenha desfeito do dito, ficando, assim, impossibilitada de construír um lar onde, julgo eu, espaço de lazer não faltaria. Um lar de idosos não pode ser um "depósito de velhos". Não basta ter excelentes quartos, salas de jantar e estar, televisão e dispôr de jogos e passatempos. Não se deve, nem pode, privar as pessoas, particularmente as de mais avançada idade, de uma ida ao jardim. De, por entre árvores e flores, se deliciarem com o chilreio dos pássaros e com a paz e a tranquilidade que a vista para a montanha do Pico e o lindo mar que a rodeia, proporcionam. Faz bem ao corpo e fortalece o espírito!
Não sei se o lar em construção, na Vila, contempla todas estas valências!? Se não, é caso para repetir, vezes sem conta: É pena, muita pena, mesmo.

JL disse...

Os idosos têm de estar próximo do movimento, das pessoas, da família caso exista, para se sentirem úteis e integrados na sociedade. Quanto mais afastados estiverem dos centros urbanos, menos tempo de vida terão! Está provado!
Na Silveira, caro Artur, localidade de que guardo muitas e boas recordações, não me parace que seja um local de integração para idosos num lar.
No meio da vila, sim! Ali eles sentir-se-ão integrados, se todo o pessoal do lar - auxiliar, médico para-médico, e a própria vila, os integrar como sendo parte importante de uma comunidade quie eles ajudaram a construir.
Só não concordo com um centro de dia no edifício da cooperativa.
por que não aproveitar as instalações do lar, ou num convénio com a filarmónica, aproveitar e valorizar os espaços da FLL, que os tem de sobejo, para esse efeito?
Não seria possível e até desejável para a própria FLL que, a troco do espaço receberia apoios para a manutenção do edifício? Ou teremos de viver de costas voltadas uns para os outros, apesar da nossa pequenez?

Anónimo disse...

O chefe já descobriu como votar na sua amada mais que uma vez, garantindo o poleiro: basta ver o ip para constatar

artur xavier disse...

Como leigo na matéria, apenas manifestei a minha opinião. Respeitando o que disse o amigo "lajense", julgo que a Silveira não ficará assim tanto fora de portas e que, comparando, não deixa de ser um sítio paradisíaco, designadamente onde se localiza o terreno, que a Santa Casa alienou. No lar em construção, aí, talvez, um Centro de Dia. Mas é possível e aceito que o meu ponto de vista, técnicamente, não esteja correcto.

Marcia Rodrigues disse...

Sr Artur , discordo da sua opiniao. A nova Residencia para Idosos da Santa Casa da Misericordia esta na minha opiniao muito bem situada. Os idosos que para la vao residir tem a possibilidade de dar passeios pela Vila, ir a missa na Matriz, ser visitados pelos amigos e familiares que ao irem a Vila podem por la passar para uma visita, alem disso podem participar de outras actividades culturais (teatro, cinema, espetaculos de musica no auditorio, ir a biblioteca etc...).
Um problema medico, uma consulta ou uma emergencia, tudo isto esta a uns curtos metros, nem sera necessario ambulancia.
Pode-se dizer que estou longe da velhice, mas tento imaginar a solidao que seria viver no paraiso solitario da Silveira.
Nao tenho nada contra a Silveira, muito pelo contrario, no entanto penso que basta a solidao da velhice, nao e necessario a solidao do mundo.
Alem do mais pode-se dizer que para paraiso, basta o prometido para mais tarde...

Anónimo disse...

A MARCIA E O ARTUR ESTÃO MUITO PREOCUPADOS COM OS VELHINHOS DA NOSSA TERRA,QUE ATÉ VIVEM CÁ PARA FAZER VOLUNTARIADO PELAS PORTAS.TEMOS DE LER OS DISPARATES QUE ELES ESCREVEM...TAIS EXEMPLOS

Anónimo disse...

Mais rídiculo ainda é que toda a gente se esquece de quem é que vai para os lares de idosos nos Açores e ilhas. Meus senhores, só quer e só vai para os lares quem já manisfesta grandes debelidade motoras e mentais. Até parece que não conhecem os nossos idosos que querem é estar em sua casa! Sendo assim teremos um dormitório no centro das Lajes!

Anónimo disse...

Realmente os idosos querem é ficar em casa. Mas afinal quem é que os despacha para os lares?
E os que lá estão são visitados , pelos familiares, todos os dias?
Conversem com eles e escutem as suas queixas.São mais dolorosas do que as dores que teem.
PENSO QUE ESTE É UM ASSUNTO MUITO DELICADO PARA SER DISCUTIDO À MARGEM DOS IDOSOS.