quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal Feliz


Lepramecoma se eu não mandava Boas Festas aos meus leitores.
Que continuemos a zelar por aquilo que é nosso e pelo lugar que nos viu nascer e nos dá vida.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sobre a entrada da Vila

As obras de requalificação e reordenamento da entrada da Vila, não merecem o apoio da população.
O projecto, como está, pareceu pretender dizer que: por aqui é a estrada regional, em recta e sem contornos ou desvios e para ali fica a Vila. Nem a zona ajardinada me parece ter qualquer sentido, até porque, junto ao mar, é difícil mantê-la florida e arranjada.
É pena que estes projectos sejam apenas concepção de um técnico e não sejam, previamente mais discutidos e apreciados. E hoje até há equipamentos multi-média que permitem uma animação dos projectos e uma aceitação ou não das populações que, diariamente, vão conviver com esses benefícios.
Pelos vistos, esta requalificação complicou as vias e não trouxe nem beleza nem melhorias!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Então...e o Hiper?

Após o desabamento do tecto da superficie comercial em construção alguém da administração se apressou a informar que, apesar de tudo, dentro de meses, o Hiper estaria de portas abertas.
Passaram meses, um ano e estamos a chegar ao Natal e...nada! Nem o tecto está concluído, nem o espaço está fechado e pronto a receber estantes e mercadoria. Infelizmente!
O pior de tudo, não é a abertura do novo espaço é a falta de concorrência.
O único comércio concorrente aos dois pequenos espaços do Ancora Parque, Lda, fica a cerca de 20 kms, na Piedade, ou no Cais do Pico, ou a 36 kms, na Madalena.
Não haverá nenhuma empresa do ramo interessada em instalar-se nas Lajes, mesmo que seja uma sucursal da Piedade ou da Madalena?
Espaço existe que, outrora, pertenceu ao principal complexo comercial da Ilha.
Outros tempos, outros empresários de que as Lajes tanto carece...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Do Lajense e do (mau) acesso ao campo de jogos

Os acessos ao novo campo de futebol das Lajes deixam muito a desejar e a chuva vai encarregar-se de transformá-los em ribeira se não for executada a respectiva asfaltagem.(foto do Ilha Maior)

Ou será que a autarquia está à espera da conclusão do mal fadado Hiper para construir os acessos às duas importantes infraestruturas? (E porque é que tem de ser a autarquia a fazer os acessos ao Hiper?)

Já agora pergunta-se: Com o novo recinto desportivo já não há desculpa dos dirigentes e atletas do Lajense para justificar as derrotas expressivas da Briosa. Quando voltarão as tardes de glória da equipa desta terra em cujo historial estão participações interessantes em competições regionais e nacionais?

Já é tempo de dar alegrias aos sócios e adeptos!

domingo, 16 de novembro de 2008

A escolha dos melhores para o poder local


As eleições regionais evidenciaram que a estrutura do PS das Lajes do Pico, a maior da Ilha, não teve a correspondente representatividade nas listas de deputados.

O que sucedeu, parece claro: as cúpulas partidárias regionais escolheram os candidatos e não deram cavaco aos dirigentes socialistas lajenses.

Esta situação deixou marcas e melindres (quem não se sente, não é filho de boa gente...)que poderão reflectir-se na escolha dos candidatos do PS à Câmara e Assembleias Municipal e de Freguesia do concelho.

Há, porém, militantes socialistas da secção das Lajes que alinham em estratégias ditadas pelas suas conveniências e que só prejudicam o concelho que, mais uma vez, provou o seu alinhamento pelo PS.

Enquanto assim fôr e não forem os militantes a decidirem quem deve apresentar-se ao eleitorado, a democracia não irá bem.

Já agora, sugiro ao PS das Lajes, aos restantes partidos e aos cidadãos, um amplo aberto e descomplexado debate para se encontrar quem melhor servirá para gerir os interesses das populações e preparar o presente e 0 futuro do concelho.

As últimas eleições provaram que os partidos têm de preparar, a médio prazo, uma estratégia de vitória que passa pela aproximação ao eleitorado para auscultar as suas aspirações.

É tempo de pensar nisto a sério para que o povo não se sinta defraudado por uma partidocracia que desdiz os verdadeiros princípios e liberdades democráticos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

E lá se foi mais um...

Aos poucos e poucos algumas empresas regionais vão desactivando os seus balcões comerciais, ou melhor e como hoje se diz, deslocalizam serviços para outras bandas, no intuito de, alegadamente, minorar custos e rentabilizar serviços.

A Globaleda, empresa propriedade da EDA, procedeu desta forma. No escritório da EDA nas Lajes, apresentava aos clientes - e parece que muitos eram! - uma gama apreciável de produtos da Vodafone.

Sem se saber porquê, toca a embalar caixotes com equipamentos de telemóveis, para abrir uma Loja da Globaleda na Madalena.

Resultado: os assinantes da Vodafone quando têm avarias nos seus equipamentos são obrigados a marchar para a Madalena que fica logo ali, a 36 KMs das Lajes e 56 kms da Piedade!...

Que excelente compreensão da realidade desta ilha, a segunda em superfície tem a Globaleda!...

Que excelente serviço presta aos assinantes da Vodafone no PICO!...

De empresas (ditas) regionais como esta, os picoenses não têm muito a esperar!

Já não nos bastava a política comercial do Grupo SATA.

Agora também a EDA, de quem muitas localidades têm queixas por deficiente e insatisfatória cobertura energética, procede, mais uma vez, à deslocalização de serviços. E as Lajes são sempre penalizadas!

Sabem porquê tudo isto?

Porque os picoenses de uma ponta à outra da Ilha e os lajenses, não têm demonstrado iniciativa própria e força para bater o pé junto de quem de direito, a bem dos seus interesses.

Até quando permitiremos situações destas?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ouvir para decidir!

O final do ano é o tempo aprazado para fazer balanço e projectar e planificar o próximo ano.
Como se faz um plano anual? Quem nele participa? Que objectivos e projectos deve contemplar?
Há anos uma experiência municipal foi desencadeada no sul do Brasil com o chamado Orçamento participativo. Os autarcas ouviam as populações e eram elas que decidiam, face aos orçamentos disponíveis, a realização dos empreendimentos.
António Costa, na Câmara de Lisboa, está a desenvolver iniciativa semelhante. Entre nós, o novo Presidente da Câmara de S.Roque, desenvolveu idêntico procedimento: Ouvir o que pensam e pretendem os cidadãos das instituições municipais.
Esta é uma forma de educar para a cidadania e para a participação.
Os autarcas não são donos do poder municipal. São gestores, a prazo, de espectativas e da concretização de direitos que os munícipes julgam importantes para a sua realização pessoal e colectiva, para a sua qualidade de vida.
Seria da máxima importância que todos os eleitos do poder local, regional e nacional, soubessem escutar e responder às legítimas aspirações dos povos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Quem está com quem?

Afinal quem está com quem na futura liderança do PSD-Açores?
Será que Berta Cabral, Vice-presidente do partido, vai contar com os mesmos apoios de quem esteve, sucessivamente, com Álvaro Dâmaso, Manuel Arruda, Victor Cruz, Costa Neves e agora Berta Cabral?
O carreirismo político é um defeito de quem age e pensa pela cabeça dos outros e conserva o seu próprio cargo, enquanto lhe dá jeito.
Vamos ver como se comportam os fiéis militantes social-democratas.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O PERIGO ESPREITA NO PORTO DAS LAJES


A peixaria, a ser inaugurada, provavelmente, na próxima semana, constitui um equipamento importante para a venda de pescado nas Lajes.
Há, porém, outros equipamentos de sinalização de acesso ao porto que urge instalar: farol de sinalização do extremo da muralha de protecção, sinalização da bóia existente na baía interior e os baixios, e o Lajido.
Estes instrumentos são fundamentais para a segurança dos marítimos e das embarcações que demandam, à noite, o porto.
Por outro lado, não há iluminação no muro do Caneiro.
Todas estas grandes e importantes falhas, têm como destinatários a EDA e a Junta Autónoma dos Portos.
Dotar as infraestruturas marítimos de acessos e equipamentos que visem a segurança e protecção dos cidadãos é uma medida urgente que compete às entidades públicas.
Não há mais tempo a perder, pois o perigo espreita, quando menos se espera.

domingo, 28 de setembro de 2008

ASSIM NÃO VAMOS LONGE

Tem andado calado o Lepratecoma. Nem se pronunciou sobre a Semana dos Baleeiros, não disse nada sobre a abertura das aulas, nem teceu qualquer comentário sobre a conclusão das obras do porto de pesca, nem sobre outros temas que são objecto de conversa nesta Vila.

O que acontece é que as Lajes estão diferentes com os vários empreendimentos efectuados quer pelo Governo, quer pelo Município.

Outros estão anunciados: o Parque temático da baleia, o passeio Atlântico e o Clube Naval, a nova Escola cujo concurso está aberto, o Hotel no Mistério da Silveira...

Se tudo o que foi e será feito nas Lajes pretende o desenvolvimento da nossa terra, importa que os lajenses, os investidores e o cidadão comum intervenham com a sua capacidade criativa buscando novas oportunidades de negócio que as infra-estrutruras geram.

Sem isso, não há empreendimentos que valham para bulir com o marasmo que parece imperar no nosso meio.

As Lajes precisam de um safanão porque a continuarmos nesta apatia, não vamos longe!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Inauguração do Parque de estacionamento


PARQUE DE ESTACIONAMENTO DA VILA

Inauguração, 5ª Feira 28, pelas 17 horas.
(fonte: site do Município das Lajes do Pico)

domingo, 17 de agosto de 2008

Desmazelo, incompetência?...





1.Então não se podia ter aproveitado a grua para se pintar as torres e dar um ar diferente à Matriz?


Falta de dinheiro? É desculpa que não convence o povo. As pessoas pensam o contrário. Pelos vistos, e ao contrário do que afirma a comissão administrativa da Igreja, parece não haver interesse em bulir uma palha. Enquanto outras paróquias promovem jantares e outras iniciativas para angariação de fundos, a das Lajes está apática e não consegue mobilizar ninguém. Acaso a comissão já pensou que a culpa pode ser sua?


2.E a casa da Maricas Tomé? Fica assim? Não será mais correcto descobri-la do manto verde e colocar uma placa a dizer que aguarda por obras? Assim revela abandono e desmazelo da Câmara. Ou não será?

domingo, 27 de julho de 2008

Oportunidade perdida mas ainda recuperável

O projecto do parque de estacionamento, cuja construção está em curso, é uma oportunidade perdida por não se aproveitar, convenientemente, aquele garnde terreno.
Todos temos consciência que os espaços na vila são escassos. Sabem-no os lajenses que tiveram de construir residência fora da Vila, comerciantes e o próprio Governo.

Infelizmente, e disso a história se encarregará de julgar quem tomou essas opções, desperdiçou-se ou recusou-se o espaço do Parque de campismo a uma nova unidade hoteleira e desperdiçou-se o espaço do parque de estacionamento, onde deveria ser instalado, também, o Mercado Municipal.

O parque de estacionamento deveria ter sido subterrâneo.

E no(s) piso(s) superior(es), seriam construidas instalações quer para o Mercado quer para outros serviços comerciais e/ou públicos. Com o envolvimento dos empresários; eles poderiam, como sócios, participar nesse projecto e os benefícios redundariam para ambas as partes. É assim que se faz noutros centros urbanos, e as bons exemplos devem ser seguidos.

A Câmara já anunciou que até ao final do ano lançará a concurso o Mercado. Onde o irá instalar?

Nos investimentos públicos, há que ter em conta não só a contenção de despesas e o binómio custo-benefício, mas outros factores como a boa gestão do território e a utilidade pública que devem presidir a todas as decisões.

O senso comum, diz que antes de se tomar iniciativas há que pensar bem duas vezes. Neste caso, pensou-se mal. Deveria ter-se feito apenas uma obra com várias valências no mesmo espaço. Assim não aconteceu. Mas nada está perdido. Que aguarde a construção do Mercado. A crise está a favor de uma decisão mais sensata e não fica mal a quem govena, dizer que errou. Afinal, quem não erra na vida?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O fado e o destino do restaurante Lagoa

Hoje há fado no Forte. Fado de Coimbra. Fado - destino marcado sem tempo, com a Montanha a escutar os sons do Mondego.

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O restaurante Lagoa, com 32 anos de vida, vai mudar de proprietário.

O seu dono cansou-se: de labutar, de lutar para remodelar as instalações...
Entraves e mais entraves - os normais da burocracia - ditaram o novo destino do Lagoa.

Que continue, ao menos, com a boa e saborosa cozinha que lhe deu fama.

Ao Gilberto e família, o nosso reconhecimento pelos bons serviços prestados.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A CÂMARA CORTOU A PÁGINA AUTÁRQUICA DE "O DEVER"

Que aconteceu à página autárquica de O DEVER?

Segundo se diz por aí, a Câmara mandou suspendê-la (indefinidamente?)!

Era um espaço pago pela autarquia ao nonagenário Jornal das Lajes do Pico que, sem esta receita, (aliás a Câmara ainda não saldou a sua dívida aO DEVER) fica mais aflito financeiramente.

A situação difícil do jornal foi compreendida pela Câmara Municipal quando, há uns anos (num mandato do Eng. Cláudio, entendeu, a troco de uma página semanal de divulgação das actividades municipais, ajudar aquele orgão de comunicação social. Depois os outros dois municípios procederam do mesmo modo com os semanários desses concelhos. E muito bem. O Município punha e dispunha do espaço como bem entendia e veiculava as mensagens e informações que pretendia, sabendo, de antemão, que estava a comunicar com os cidadãos do seu concelho e não só, vivessem eles nas Lajes ou na diáspora.

Só que essa missão não foi bem desempenhada. E a página transformou-se num espaço publicitário de filmes, venda de livros e, poucas vezes, de informação das decisões camarárias.

O mesmo sucede, aliás, com o site do Município das Lajes do Pico, onde, por exemplo, o texto do Plano para 2008 não existe e as informações sobre o início e termo de obras está completamente ultrapassado, já para não falar de outros conteúdos que revelam um desconhecimento e o grande atraso do nosso município sobre as potencialidades e importância das tecnologias de informação. E este é um meio poderosíssimo e barato para informar e para promover o nosso concelho, junto de tantos cibernautas que buscam em Lajes, Ilha do Pico e whale-watching, um destino tão divulgado por revistas de grande circulação internacional!

Para substituir a página autárquica semanal de O DEVER, inventou-se um novo jornal, designado por suplemento mensal da revista do Município, intitulado Lajes do Pico, com uma tiragem de 2.000 exemplares. (O normal é um jornal ter como suplemento uma revista e não o contrário, mas aqui é assim!)

É claro que ficará mais cara a sua edição, impressão e distribuição pelo correio e não atingirá tantos leitores, sobretudo os lajenses que residem fora.

Esta decisão merece este protesto e uma séria reflexão dos responsáveis locais e dos cidadãos em geral pois os recursos financeiros, diz-se, são escassos. Pelos vistos, neste capítulo a Câmara ou a empresa municipal, que é o mesmo! tem um orçamento avultado para dispender com a edição das Revistas do Município e da Magma e agora de um jornal mensal ?!, quando faltam verbas para outros sectores basilares!...

Oxalá os responsáveis de O DEVER, entendam que a imprensa, sem os naturais constrangimentos de ferir susceptibilidades dos detentores do poder, é mais livre, mais independente, mais respeitada e mais lida.

Estes são princípios éticos que fundamentam uma imprensa saudável, defensora dos direitos humanos e dos princípios cristãos. Tudo o mais cheira a panfleto publicitário, a bajulação dos detentores do poder, a caciquismo. Nunca essas publicações entrarão na história das Lajes do Pico, que se honra de ter o Jornal mais antigo da Ilha e o semanário mais antigo dos Açores - O DEVER.

domingo, 8 de junho de 2008

Muralha de defesa e Porto de recreio: melhoramentos de grande valia

A Muralha de Defesa das Lajes do Pico, obra oçada em cerca de 10 milhões de euros, cujo molhe de protecção tem cerca de 400 metros, vai ser hoje inaugurado pelo Governo.

Em simultâneo vai ser também inaugurado o núcleo de recreio náutico das Lajes, obra estimada em 3 milhões de euros.



Teria sido interessante que se tivesse preparado uma exposição fotográfica sobre as causas que levaram os lajenses a reclamar, durante tantos anos, a defesa da Vila, acompanhada do historial de construção - os avanços e recúos desde a muralha que saíu da Mouraria, às balizas de hóquei e à ampliação da muralha do campo de futebol, bem como todos os prejuízos materiais causados - para que a população mais jovem e outros se apercebessem dos calafrios e tormentos que passavam os habitantes desta avoenga Vila.

Oxalá que o Museu dos Baleeiros tome essa iniciativa, pois ainda estamos a tempo e há fotografias disponíveis para tal.

Só esperamos que o fundo da nova baía seja mais desaçoriado e que a ligação da Muralha ao Muro do Caneiro esteja para breve.


Por outro lado, a Orla costeira do Calhau grosso, e a entrada da Maré, necessitam de uma intervenção cuidada.
Os cientistas dizem que o nível das águas está a subir, razão mais que suficiente para se pensar e actuar DESDE JÁ, nessas intervenções. (a foto anexa tirada em 2006, quando a muralha ainda não estava concluída)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Trancas à porta


Não se deve generalizar, mas o assalto à bomba de gasolina da Ribeira do Meio, pela calada da noite e à sombra da Montanha, pode ser o prenúncio de que o vandalismo estava escondido e agora veio à tona de água, expresso no roubo, na destruição de imóveis, na malvadez.

Não sei se as autoridades policiais dispõem de meios humanos suficientes para as rusgas nocturnas num território tão extenso o que permitiria tranquilizar a população. Se tal não suceder, é provável que os larápios continuem a actuar à revelia da justiça e da polícia, cometendo as suas "façanhas" que, normalmente, servem para alimentar vícios conhecidos.

A partir de agora, trancas à porta, numa terra onde os casos de violência pareciam ser pontuais.

Oxalá que a pacatez e a segurança continuem a ser duas qualidades do viver nesta terra.

domingo, 1 de junho de 2008

Palavra de Presidente- Palavra de Honra?


Será que Palavra de Presidente é Palavra de Honra, à boa maneira antiga?
Então por que é que o Pico não faz parte das Ilhas de Coesão?
E por que é que o Aeroporto desta ilha só tem um vôo por semana da TAP e os picoenses continuam a viajar pela Horta e por outros Aeroportos?
Quando é que os políticos honram a sua palavra?

quarta-feira, 28 de maio de 2008

QUE DESTINO O NOSSO!...

Há uns anos houve quem criou o slogan: O triângulo é um espectáculo.
É verdade! Porque o eixo central das três ilhas: Pico, São Jorge e Faial, tem a Montanha como ponto fulcral da maravilhosa vista que se disfruta dos mais diversos ângulos.
A começar pelas Lajes, o espectáculo é digno de uma foto de capa de uma revista turística...
Das Velas, a Montanha irrompe sobre as núvens assinalando, como um farol, o horizonte próximo da ilha em frente. É, certamente, a melhor paisagem da Ilha de São Jorge.
Mais próxima do Pico, está o Faial. Que seria da pequena ilha, sem a paisagem da Montanha-barómetro, sem a abundância das suas vinhas e pomares, sem o movimento diário que anima a cidade da Horta? Que seria o Faial sem as "lanchas do Pico", sem os passageiros da outra banda, sem muitos e muitos picoenses que lá fixaram vidas desde o tempo da capital do ex-distrito?

À centralidade majestosa da Ilha Montanha, não tem correspondido a natural liderança dos maiores.
É por isso que o Triângulo, sendo embora um espectáculo rico em potencialidades, é um polígono desigual, distorcido no seu desenvolvimento e, tal como está, gerador de graves injustiças.
Afinal, quem tira maior partido da Montanha e do cenário espantoso que ela gera, são as ilhas em frente e, certamente, a mais pequena!

Que destino o nosso!...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Olhando a Montanha do Pico

Neste fim de tarde amena de Maio, com a Montanha a olhar o mar e o céu, protegendo a ilha dos corsários, um turbilhão de ideias e de interrogações me invade o pensamento.
Que futuro para a economia desta ilha que, timidamente, caminha em busca de melhores condições para fixar os seus jovens filhos?
Que fazer com tanta terra, tantos campos, tanta vegetação com que a natureza dotou esta Ilha?
Quando os picoenses eram 36 mil, os campos de milho abundavam, as ladeiras eram amanhadas, os pomares enchiam-se de flores e de frutos, as vinhas produziam verdelho e cheiro e saibéis e madeira e figueiras, e as vindimas eram uma festa de abundância que dava de beber ao ano inteiro.
As faias e os incensos, pois os castanheiros e os cedros também morreram, constituem hoje a grande floresta que já começa a invadir povoados, caminhos velhos e veredas.
Faltam braços, faltam sonhos, faltam projectos e falta esperança para revolver a terra, toda a Ilha, tão pródiga a produzir quase tudo.
Neste fim de tarde, com a Montanha ali de fronte, acredito, porém, que os que aqui vivem são capazes de mudar, de empreender, de projectar novas e rentáveis produções, para tornar a vida numa folga incessante de chamarritas.
Basta querer e crer pois "sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança".

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Governo Regional não tem mão nem na SATA nem na TAP

A viagem TAP Lisboa-Pico-Terceira-Lisboa passou a ser ao sábado à tarde e os passageiros chegam à capital às 22 horas.
Trata-se de uma opção daquela companhia que tentou "conciliar os interesses da região, da ilha do Pico e os seus próprios interesses"-explicou a Directora Comercial daquela transportadora. E a Sra Paula Canada explicou que "metade da população da ilha pretendia o voôo à sexta e a outra metade ao sábado", mas o jornalista nada ripostou, nem perguntou quem efectuara o referido inquérito à população.
A Tap, mais uma vez, pretende dividir a população para reinar e, no caso vertente, a alegada e muito suspeita e duvidosa vontade popular só serviu os interesses daquela companhia.
Exige-se, agora, que o Governo regional se explique e diga se concorda ou não com este horário, pois as forças vivas empresariais, autárquicas e a própria população tem juízo e tino suficientes para saber que ir para Lisboa é mais vantajoso no sábado de manhã ou na sexta à tarde que no horário programado.
Por outro lado, e seguindo a política do dividir para reinar, e a estratégia dos esvaziamento do aeroporto do Pico, onde embarca também a SATA, é mais vantajoso e rápido para um picoense tomar o avião na Horta, do que demorar mais de 6 horas (o vôo parte do Pico às 17h20, faz escala na Terceira e chega a Lisboa às 22h05, se não houver atrasos) para chegar à capital.
Mais uma vez os picoenses são confrontados com o discricionarismo da TAP, com o conluio da SATA, que redunda num mau serviço público, pago por todos nós, com os nossos impostos.
Assim não. E que a SATA não esfregue as mãos de contente pois a sua condição de companhia regional deveria obrigá-la a prestar o serviço que o Governo Regional reclama da TAP. Para quê os vultuosos investimentos no aeroporto do Pico levados a cabo - ironia do destino!-por verbas atribuidas à transportadora regional SATA? Só resta agora definir publicamente os aeroportos de Ponta Delgada, Terceira e Faial, como as três placas giratórias dos Açores, na senda dos antigos três ex-distritos. Na prática eles nunca deixaram de existir!... e o resto é paisagem...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Primeira pedra do Novo Lar da Santa Casa

Foi lançada sexta-feira a primeira pedra do novo lar da Terceira Idade das Lajes do Pico, que ficará instalado na casa oferecida pelo benemérito Calvino Fonseca Santos à Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico.




Ao acto presidiu o Secretátio Regional dos Assuntos Sociais, ladeado pela Presidente da Câmara, Directora Regional da Solidariedade Social, Provedor da Sta Casa e Presidente da Assembleia Geral.

O futuro Lar terá capacidade para receber 19 utentes e será dotado de todas as condições e infraestruturas indispensáveis ao bom desempenho daquela instituição particular de solidariedade social (IPSS).

A Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico possui já um novo lar de Idosos na Piedade, até agora o único do concelho. Na Vila tem também um Jardim de Infância instalado na antiga casa da Guarda Fiscal.

O empreendimento cuja primeira pedra foi lançada há dias, foi comparticipado pelo orçamento da Segurança Social.


domingo, 11 de maio de 2008

Um grande salto em frente


Num dia destes, de Maio, a Montanha do Pico descobriu-se, totalmente e uma vez mais, foi pano de fundo à nova baía nascida com a muralha de defesa da Vila das Lajes, já concluída.







No interior da lagoa, prosseguem, entretanto, as obras de construção do porto de recreio. Terá capacidade para cerca de 80 embarcações e a sua fisionomia pode já ser apreciada, enquanto se conclui o pontão de atracagem junto ao muro do lado da terra e o terrapleno de ligação à Lagoa de Cima.



Nas Lajes, encontra-se encerrado, durante este mês o Museu, devido às obras de ampliação. Oxalá reabra em Junho para continuar a receber os milhares de visitantes que se deslocam às Lajes com esse objectivo, se bem que possam também visitar a recém recuperada Fábrica da Baleia.




segunda-feira, 5 de maio de 2008

O Museu dos Baleeiros - factor de desenvolvimento



O Director do Museu do Pico, concedeu uma interessante entrevista ao semanário
Manuel Costa afirmou que "no ano passado recebemos 26.707 visitantes (17.815 nacionais e 8.892 estrangeiros). O encerramento do Museu da Indústria Baleeira, entre Abril e Outubro, fez baixar drasticamente os valores habituais que, nos últimos anos, ultrapassaram sempre os 40.000 visitantes anuais, chegando mesmo a rondar os 50.000. E aqui não são contabilizados os utentes que frequentam os nossos espaços no âmbito das actividades culturais e educativas promovidas pelo museu. O Museu do Pico, por aquilo que representa para o imaginário local e pelo poder de atracção que desperta junto dos públicos, assume-se como uma imagem de marca no panorama museal da Região e como um instrumento de desenvolvimento cultural e turístico da ilha do Pico."
Depreende-se, pois, que o Museu dos Baleeiros, nas Lajes, em fase de ampliação, constitui o Museu mais procurado do Pico e, provavelmente dos Açores.
Pena é que, à semelhança de outros Museus de renome mundial: Louvre, Vaticano e outros, não tenha ainda, na internet, a visibilidade que o seu espólio merece, proporcionando aos cibernautas visitas guiadas.
Fica o alvitre a quem de direito, para que não nos atrasemos demasiado das potencialidades das TIC.
E já agora, dado que o Museu terá novos espaços, convinha que um deles fosse disponibilizado para o acesso à net, ou então que proporcionasse um hotspots de acesso à rede Wi-Fi.
Seria um meio formidável de os milhares de visitantes que procuram a nossa terra, darem maior visibilidade às Lajes junto dos países e terras de origem.
Não haverá por aí quem dê o primeiro passo no desenvolvimento da oferta da sociedade da informação na Vila?


sábado, 3 de maio de 2008

Vôos Lisboa-Pico - há alterações!

Já estão publicadas no Jornal Oficial da União Europeia as novas obrigações de serviço público para as ligações aéreas entre os Açores e o Continente, que estabelecem tarifas promocionais para residentes e estudantes. “Esta tarifa promocional corresponderá a um desconto mínimo de 30 % sobre a tarifa de residente ou de estudante, não podendo ser inferior a 120 Euros”, pode-se ler no documento.

A tarifa promocional corresponde a “pelo menos 10 por cento dos lugares oferecidos por cada rota, em cada estação IATA, e para um número de lugares e valores, em cada voo, a definir pela transportadora, sem prejuízo de os lugares não reservados poderem ser absorvidos por outras classes tarifárias”. Para além da tarifa promocional para residentes e estudantes, as novas obrigações incluem também tarifas PEX de ida e volta, nas ligações entre os Açores e o Continente, de 233 Euros e de ida e volta, nas ligações entre os Açores e o Funchal, de 172 Euros. Fica determinado que a tarifa que os residentes na Região Autónoma dos Açores terão de pagar para viagens de ida e volta ao Continente será de 194 Euros. Já as ligações entre os Açores e a Madeira ficam-se pelos 170 Euros. No que diz respeito aos estudantes, uma viagem para o Continente custa 151 Euros, 107 para a Madeira.

Outra das novidades que as novas obrigações de serviço público trazem é o Estado subsidiar de forma diferenciada a rota “Porto-Terceira-Porto”, bem como as rotas “Lisboa-Santa Maria-Lisboa” e “ Lisboa-Pico-Lisboa”. O subsídio estatal é de 105 Euros, contra os 86 Euros praticados nas rotas “Lisboa-Ponta Delgada-Lisboa”, “ Lisboa-Terceira-Lisboa”, “Lisboa-Horta-Lisboa”, “Funchal-Ponta Delgada-Funchal” e “Porto-Ponta Delgada-Porto”.

Todas as rotas menos a “Lisboa/Pico/Lisboa” mantêm capacidade em vigor desde um de Janeiro de 2006. A rota “Lisboa-Terceira-Lisboa” conta, deste modo, com 140 000 lugares ao longo do Verão IATA, 64 600 lugares no Inverno IATA.

O Pico conta agora também com “pelo menos uma frequência semanal de ida e volta, de sexta-feira a domingo, durante todo o ano, podendo ser combinada com a rota Lisboa/Terceira/Lisboa”, adianta o documento. O mesmo texto esclarece que continua a ser admitido o regime “code-share”.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Maio, maduro Maio!

Ai "Maio, maduro Maio" que nasceste no dia primeiro com trabalhadores na rua lutando por direitos, sem direito a terem prática!



Ai Maio! primeiro dia de uma longa jornada de protestos por Vida melhor VIVIDA, trabalho mais livre e libertador! Ai Maio, primeiro dia de gentes sem nome, conhecidas pelo número mecanográfico nas folhas de míseros salários míseros clamando por justiça, dados por compaixão.



Ai Maio, primeiro dia de luta pelo nome do Cartão de Cidadão de Pessoas com Alma e solidariedade abundantes que transbordam para a mesa dos semelhantes, enquanto os senhores da lei e donos do dinheiro planeam e ditam tempos de penúria e de crise.



Maio, dia primeiro da Liberdade, da Solidariedade e da Justiça, eu te saúdo.



Fica conosco, enquanto houver quem não reconheça que todo o homem é irmão do outro homem.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Há 34 anos renasceu a LIBERDADE

A Liberdade ressuscitou há 34 anos, numa manhã de Abril, quando muitos dormiam, sossegados sobre a ordem imposta por um poder discricionário e ditatorial.

Houve quem partiu para o outro lado do mar em busca de mais pão e desafogo e quando lá chegou, deparou-se com novos dinamismos de participação cívica que nunca havera visto nem conhecido.

Os que ficaram, passados alguns dias, bateram palmas e assumiram, não sem algumas convulsões, os seus direitos políticos, até então desconhecidos. Sentiram-se pessoas participantes e tomaram nas próprias mãos os destinos da sua terra.

Nem tudo foram cravos, nem tudo foram rosas, mas Abril trouxe uma visão diferente do mundo, gerou espectativas novas que não podem ser defraudadas, sob pena da descrença na liberdade, na justiça e sobretudo no Estado de Direito Democrático.

Ao longo destes anos, tem havido exemplos de que a autocracia (poder individual) se sobrepôs à democracia (poder do povo); há governantes de todas as latitudes que assumem os votos e as vitórias para fazerem o que bem entendem, invocando o cumprimento de discutíveis promessas eleitorais. Esquecem-se que tem o poder delegado, temporariamente, pelo povo e que não são donos das cadeiras e benesses do poder.

Neste 25 de Abril, impõe-se recordar as utopias de uma sociedade mais justa e fraterna, pois há ainda quem não entenda as consequências da democracia e da liberdade, na vida e no destino do nosso povo!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Um bom exemplo de recuperação urbana

O Largo General Lacerda Machado ficou muito mais valorizado com a recuperação das casas antigas. O imóvel pertencente ao Francisco (Pinchão), após alguns anos ter andado de gabinete em gabinete, foi, finalmente, reconstruído como o pretendiam os seus proprietários.
É um bom exemplo que nos apraz relevar, pois, daqui a uns anos, provavelmente, não haverá dinheiro para recuperar a arquitectura antiga que nas Lajes ainda existe.
Ficou valorizada a Vila.


O nosso aplauso aos donos do edifício que constituem bom exemplo para outros proprietários de imóveis que permanecem ao abandono nesta mesma rua e não há quem altere a situação.
Por quanto tempo mais?

terça-feira, 11 de março de 2008

Tirar proveito das nossas apetências


Foi anunciado o óbvio: o Pico está vocacionado para a observação de baleias e golfinhos.
A actividade deu os primeiros passos nas Lajes, logo após o fim da caça à baleia e, naturalmente encontrou alguma resistência dos baleeiros.
Hoje o whale-watching é uma actividade de importância crescente no Pico, no Faial e até em São Miguel, se bem que a costa Sul da Ilha do Pico acolha a maioria dos mamíferos marinhos que passam pelos Açores.

As Lajes dispõem já de alguns equipamentos relacionados com a baleação: o Museu dos Baleeiros - o mais visitado do Arquipélago, em fase de ampliação - a Fábrica da Baleia da Sibil, recuperada, as Casas dos botes, os botes e lanchas baleeiros e andam por aí, ainda, antigos baleeiros que, poderiam reconstituir e recriar a saga da baleação, se os agentes económicos e culturais soubessem aproveitar as suas estórias de vida.
Não faltam, portanto, equipamentos e protagonistas para darem a conhecer o que foi a actividade baleeira até à década de 80.

Falta inciativa, dinamismo e convicção para desenvolver mais e melhor o ovo de colombo que, apesar de tudo, nos veio parar às mãos.

Vamos ser capazes de aproveitar esta oportunidade. O tempo não pára e os visitantes estão quase aí e podem trazer-nos mais riqueza.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O novo campo de futebol das Lajes

Oxalá que agora não haja desculpas para melhorar o nível da prática do nosso futebol e que este recinto seja total e diariamente aproveitado, quer pelas camadas jovens dos iniciados aos séniores e até pelos "solteiros e casados".


Lajense - 1, Prainha do Norte - 1, encontro disputado, no dia 24 de Fevereiro, para o Campeonato Faial-Pico, após a inauguração do Campo de Futebol das Lajes.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Inauguração do Novo Campo de Futebol das Lajes

O novo campo de futebol das Lajes do Pico vai ser inaugurado no próximo domingo, 24 de Fevereiro.
A estrtutura é constituído por uma tribuna, bancada para cerca de 700 lugares sentados e recinto com cobertura sintética, dimensionado para a prática do futebol.
Fica situado junto ao Monte de Santa Catarina, junto ao Quartel de Bombeiros Voluntários e ao futuro Centro Comercial das Lajes, em fase de construção.
Julga-se que por debaixo da estrutura da bancada, possam vir a ser construídas instalações destinadas à manutenção e ginástica, cuja falta se faz sentir na Vila.
O acto inaugural terá lugar ao princípoio da tarde, seguindo-se o encontro de futebol do Campeonato Faial/Pico entre o C.D.Lajense e a turma da Prainha do Norte.
Espera-se que com estas novas instalações, o Lajense, que há 6 anos treina longe de casa, retome a senda das vitórias e encete uma nova etapa honrando o seu longo historial.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

A nova face da Vila

A nova muralha de defesa da Vila, vaio mudar completamente o visual da baía. O mesmo acontecerá após a conclusão do porto de recreio, que se prevê para meados do corrente ano.
Será que já se está a preparar as Lajes para usufruir economicamente destas duas importantíssimas infraestruturas, complementares do Museu dos Baleeiros, também ele em fase adiantada de ampliação, como se vê na foto?


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Turismo na neve, para quando?

Neste inverno chuvoso, surgem uns dias, como hoje, que nos levam o sonho para o além, que cobre a montanha de neve, alva e pura como o ar que respiramos.

Noutras paragens, as montanhas geladas alimentam a economia dos tempos livres atraindo turistas.
Aqui, a visão do futuro abarca essa e outras perspectivas de desenvolvimento que, todavia, tardam em chegar.



Neste triângulo, que cada vez mais se centra na Ilha Montanha, há que mudar as mentalidades dos decisores para que se altere estratégias políticas e económicas. De contrário, está-se a confinar o desenvolvimento a uma pequena parcela e a impedir que outras tão ou mais capazes se valorizem e cresçam.

Será que ainda não entendemos que os Açores só crescerão como arquipélago se desenvolverem o todo - conjunto de todas as partes (ilhas)?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

UMA IMAGEM SEMPRE PRESENTE



Hoje à tarde, perante a beleza desta paisagem, lembrei-me de evocar todos quantos daqui partiram para outras paragens, ainda na flor da idade, motivados pela conquista de melhores condições de vida.
Quantos e quantas que já não vejo há anos!... Estão nas cidades norte-americanas da Nova Inglaterra ou da Califórnia, nas terras frias do Canadá, no continente português e por essas ilhas, sobretudo nas mais populosas. Foram engrossar o número de trabalhadores e de quadros bem sucedidos e remunerados e seus filhos, já daqui não são. Vêm, quiçá, todos os anos, mas, quando chega Setembro, debandam para os seus destinos.
Ao olhar para este silencioso e encantado recanto, apetece-me ir de casa em casa, de rua em rua, escrever, em letras bem visíveis, os nomes dos que nasceram na Rua de Baixo e na Maré, na Rua Direita, dos Sapateiros, na Rua Nova e na Pesqueira e que já por cá não andam... brincando na Lagoa atrás de um barquinho de madeira, ou à noite no Cruzeiro, por entre os canteiros de um jardim pouco cuidado.
São tantos que só numa via-sacra saudosa, poderei reavivar os seus nomes.
É importante recordá-los aos que aqui vivem porque já fomos muitos mais.
Os que daqui abalaram, têm a imagem deste fim de tarde, quase primaveril, sempre presente, enquanto os que cá residem podem ou não valorizá-la...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Centro das Artes e Ciências do Mar inaugurado a 27 de Janeiro

http://www.petitiononline.com/PicoTAP/


O Centro de Artes e Ciências do Mar, antiga fábrica da baleia da SIBIL, será inaugurado no dia 27 do corrente.


Trata-se de um edifício camarário, recentemente recuperado.


O Município estebeleceu com a Universidade dos Açores, Departamento de Biologia, um protocolo de colaboração científica que conta com o apoio da nossa conterrânea Professora Doutora Ana Isabel Azevedo, da Universidade dos Açores.


Aguarda-se, com a máxima espectativa, a abertura da nova instituição lajense que, conjuntamente com o Museu dos Baleeiros, irá, certamente, disponibilizar a residentes e visitantes constributos importantes no âmbito das Artes e das Ciências dio Mar.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A propósito do Carnaval

Ainda mal terminaram os Reis e já se começa a falar do Carnaval - quintas-feiras de amigos, amigas, compadres e comadres. É a folia no seu melhor, enfeitada de bailes, soirés e matinés, com máscaras e fantasias, filhós, coscorões e malassadas, comezainas e bebidas. Tudo a bem da alegria, do convívio, da gargalhada e da galhofa, que a vida não é só desgraças!!!...
Longe vão os tempos das danças de espada, formadas por grupos de homens que percorriam a ilha e coloriam as praças com trajes garridos e armas inofensivas. Também já não existem conjuntos "ad hoc" para animarem as noites da folia.
A festa agora é nas discotecas, nos bares, nos novos espaços de convívio onde o ruído ensurdecedor dos megawtts fala mais alto que as conversas de circunstância, acompanhadas de uma mini ou de um copo de gin. É assim!...
À roda do ano, disfarçamo-nos na folia e disfarçamo-nos no sério, como se a dualidade fosse uma forma saudável de bem-viver. E para muitos, é! Mas um dia virá em que a realidade da vida nua e crua, impor-se-á cristalina, revelando a verdadeira face e o mais profundo do nosso ser que, teimosamente, escondemos.