quinta-feira, 27 de março de 2008

Um bom exemplo de recuperação urbana

O Largo General Lacerda Machado ficou muito mais valorizado com a recuperação das casas antigas. O imóvel pertencente ao Francisco (Pinchão), após alguns anos ter andado de gabinete em gabinete, foi, finalmente, reconstruído como o pretendiam os seus proprietários.
É um bom exemplo que nos apraz relevar, pois, daqui a uns anos, provavelmente, não haverá dinheiro para recuperar a arquitectura antiga que nas Lajes ainda existe.
Ficou valorizada a Vila.


O nosso aplauso aos donos do edifício que constituem bom exemplo para outros proprietários de imóveis que permanecem ao abandono nesta mesma rua e não há quem altere a situação.
Por quanto tempo mais?

18 comentários:

Anónimo disse...

E ainda ficará melhor com a fachada do novo teatro! Não será?

Anónimo disse...

Realmente, um belo exemplo de recuperação urbana. Pena não se poder dizer o mesmo, do outro lado da Rua... Não é verdade?!

Anónimo disse...

Do outro lado da Rua, fica a Casa da Maricas do Tomé a degradar-se, mas pior que tudo é a ameaça de desmoronamento dum momento para o outro, há também a Casa das Claudianas (Pensão Velha) e a casa que pertenceu a Francisco Ávila (Tesoureiro). A da Maricas do Tomé e a Pensão Velha, estão em ruinas, mas há muito boa gente que quer que aquelas casas fiquem assim mesmo. Onde chegou a Santa Ignorância? Ou será que não estamos certos?

Anónimo disse...

Os exemplos que apresenta são meras cópias do passado sem grande espírito inventivo, não tendo, por isso, nada a acrescentar. O caso da casa da falecida Barbuda até mete dó – parece que embalsamaram a avó – destruíram uma bela casa do séc. XVI e construíram uma réplica em blocos. Num tempo de desenfreada aceleração tecnológica deve a arquitectura seguir os sinais do tempo em que se inscreve e sempre que se fixa no passado corre o risco de ser pastiche.

O novo teatro proposto pela Câmara deve ser descolado desta linha pois não se fixou em torrinhas nem janelinhas idiotas mas sim em construção de qualidade contemporânea e vigorosa, marcando o seu tempo numa boa relação com o preexistente e com o passado.

Deixem a arquitectura e o futuro da nossa vila para quem sabe e a misericórdia dos telhadinhos regionais para os medíocres e pobres de espírito. Afinal o mais belo desta ilha nem é a construção das gerações passadas mas sim as características inatas da paisagem.

Anónimo disse...

concordo com a análise feita pelo anonimo anterior realmente nas lajes imagino que a muitos anos atrás seria um complicação se fazer qualquer coisa porque há sempre meia duzia a puxar para trás o meus amigos se querem coisas do século passado tivessem nascido mais cedo, nos lagenses queremos ter as nossas comudidades e embelezar a nossa vila com coisas diferentes e engraçadas que deixe tambem de existir dentro das lajes 4 ou 5 casas que só ficam a criar ratos e coisas mais, mes caros lagenses a nossa vila vai indo para melhor mas o buraco das lajes continua a existir os velhos do restelo que apenas só falam,
Falo desta maneiro e não votei PSD sou militante do PS e não penso que ao andar sempre a dizer mal fica bem , o que esta bem optimo impossivél agradar a todos, por isso se á alguem que quer fazer andar as coisas OPTIMO
VIVA AS LAJES

Anónimo disse...

Esta frase:"Deixem a arquitectura e o futuro da nossa vila para quem sabe e a misericórdia dos telhadinhos regionais para os medíocres e pobres de espírito." revela o espíritpo de muitos dos nossos gestores públicos e privados. Só eles dizem que sabem(?), só eles têm os livros, o senso comum, a clarividência, o espírito criativo.Os demais são lixo, incompetência, pobres de espírito, medíocres. Nada mais errado, revelador de um fundamentalismo intelectualóide, de um diletantismo que há muito não via tão bem retratado, no comentário anterior. Afinal o sentido estético, é um conceito que subjaz a uma matriz cultural que não é pertença apenas dos arquitectos, engenheiros, ou outros. Todos t~em o sentido estético e têm o direito de avaliar o belo e a beleza, porque estas qualidades estão ligadas á liberdade de escolha e de opinião.
Quanto à casa em questão, o que sucede é que se não fosse aquele o projecto, não haveria recuperação do edifício porque se encontra numa zona classificada ou protegida.
Quanto ao teatro, o projecto é o que é, desintegrado do contexto arquitectónico local e pouco aprazível. A estética não são apenas paredões brancos. São linhas atraentes e simpáticas que atraem os olhares e provocam o sentido do belo que cada um tem-
Discordo do projecto naquele local. Façam-no noutro lado que há outros locais onde provavelmente ele se enquadra e não me venham dizer que o edifício do jardim de infância é um bom exemplo de estética. Não é, a meu ver.

Anónimo disse...

As coisas que se dizem com total liberdade.Talvez uma conquista que esses Senhores votantes e ditos lajenses, nada fizeram porque, quiça, nem eram nascidos ou muito bebes.
Mas criticar com tamanho desaforo a opinião dos demais, dá vontade de rir.
Enfim...esta juventude é um espanto, penso eu de que...

Anónimo disse...

“Deixem os telhadinhos regionais para os pobres de espírito”

Revela o MEU pensamento sobre esta matéria e não me cole aos gestores públicos e privados (e que raio é que estes dois têm a haver?). Para além de discordar com a sua tese hiperdemocrática que vê a arte, a engenharia e a arquitectura objectos de referendo, permita-me convidá-lo a observar as desgraças da paisagem dos últimos 30 anos que são, precisamente, o produto do gosto médio, da ignorância e dos tiques regionais populares.

Nas Lajes, finalmente, há cheiro a livros, bons projectos e modernidade e o povo a seu tempo decifrará essa diferença. Não confunda estética com arte ou arquitectura pois a estética é o fenómeno menos relevante e mais subjectivo destas formas de expressão. Fique com o Monumento ao Beleeiro de S. Roque que eu prefiro o Monumento do Intelectual Pedro Cabrita Reis.

Anónimo disse...

Não costumo responder a provocações e muito menos a quem considera os outros “pobres de espírito” embora saiba que "é deles o reino dos céus". O que é que os gestores públicos e privados têm a ver ( e não a haver?) com os projectos arquitectónicos que se fazem por aí? TUDO. Não são eles que impõem as leis, as regras, os estilos? Não são eles que aprovam ou reprovam os projectos?
Não há "hiperdemocracia", há democracia, por vezes encapotada de caciquismo, autoritarismo, e estes sim, levados ao extremo desandam em desmandos ditatoriais. Contra isto levanta-se cada vez mais a democracia electrónica que tem na liberdade de expressão e de opinião, a sua base fundamental e que permite com que agora estejamos a expressar os nossos pontos de vista. O do cidadão comum que eu sou, é tão meritório e atendível como o dos arquitectos. Acaso a cultura é elitista e se o é, não durará muito tempo porque não chegará longe. Como alguns estilos arquitectónicos ficará "demodé".
Discordo da sua maneira de pensar a arquitectura desta ilha nos últimos 30 anos. Em período tão conturbado da história portuguesa, com crises contínuas, a arquitectura reflectiu isso mesmo. O mesmo se passou nas grandes e pequenas cidades. Essas "desgraças" fruto do "gosto médio, da ignorância e dos tiques regionais populares", são o espelho disso, mas revelam a capacidade dos cidadãos em construir a sua própria casa, dentro dos modelos que eles gostavam e as autarquias permitiam. Não se esqueça disso.
Quanto ao "cheiro a livros, não é de agora. Se estudar a história das Lajes, verificará que há vários anos aqui se publicam livros, se realizam conferências, colóquios, seminários, com personalidades de reconhecida competência em domínios tão diversos como a economia, a história, a literatura, a sociologia, as ciências da terra, etc. Sem empresas municipais, sem revistas, sem boletins, sem grandes espaventos. Trabalho gratuito de amantes da terra, sem dinheiros nem ordenados!...
Quanto ao resto "Monumento ao Beleeiro de S. Roque" versus " Monumento do Intelectual Pedro Cabrita Reis", a comparação revela o espírito do autor do comentário, que temo, tenha de socorrer-se, assiduamente, de psicotrópicos para conter a sua insatisfação pelo ambiente que o rodeia. Nós, cidadãos deste concelho, temos muito orgulho em viver aqui, com a paisagem natural e construída que nos rodeia. Temos os pés na NOSSA terra e não nos socorremos de universos externos e irreais para compensar as nossas frustrações. Esta é a nossa maneira de ser e não recusamos quem nos impõe projectos e estilos de vida que não se enquadram com os nossos.
Por isso olhamos e protegemos os telhadinhos, os maroiços, os balcões, os tanques, as janelas de guilhotina, as pedras negras, as faias e os incensos.

Anónimo disse...

Para o comentário anterior:

SALAZAR; SALAZAR; SALAZAR; SALAZAR

Anónimo disse...

Para o salazarista anterior:
Liberdade de pensamento, de expressão, de opinião, de reunião. Democracia= poder do povo, pelo povo,para o povo e com o povo.

Anónimo disse...

Dão-me licença?
Ao passar por este blog reparei na "discussão acesa" que ali existe e respeitante à ocupação de um espaço, que bem me recordo, pois chamou-me a atenção quando à dois verões, por ali passei, em viagem de turismo.
Tambem estive na Horta e apreciei os edificios que circundam a bela obra que alberga a Sociedade Amor da Patria. Um nobre edificio.
No entanto, ali ao lado, existe um mamarracho, feito a desproposito, que pertence à segurança social.Curiosamente os edificios feitos pelo Governo nos lugares por onde passei só destoam dos demais.Para satisfazer a minha curiosidade perguntei ao guia que nos acompanhava quem teria sido o arquitecto daquele exemplar. Resposta: Um um senhor de renome que nunca esteve na Horta e que desenhou aquele aborto que ali está e que toda a gente de bom senso reprova.
Agora já se diz que, nem uma epoca marca, e que foi pena terem deixado construir aquilo ali, afirmou.
Ao ler os comentarios aqui postados, lembrei-me da imagem e das palavras do guia.
Por isso, alerto que não façam coisas que mais tarde se oiçam comentários como aqueles, referentes á implantação do edificio ao lado daquela sociedade.

Anónimo disse...

É com mentalidades destas que nós não passamos de onde estamos e se cometem as maiores aberrações que por ai existem.
De facto não temos de construir as nossas casas todas com as mesmas traças mas julgo que qualquer pessoa ficará chocada ao ver o novo auditório com uma arquitectura semelhante às que nós vamos por aí que são autênticos caixotes de betão, acredito que exista alguém que goste dessas arquitecturas mas por favor construam em outro local que pelo menos não choque com o meio que as rodeia. Mas não à duvida que os maiores culpados são as câmaras que deixam construir estas aberrações nesses locais.

Anónimo disse...

Parabens às Lajes do Pico pela suas obras, que muito dignificam a vila mais bonita do Pico.Contudo queria que me informassem se o porto naútico em contrução é uma obra com grande interesse para as Lajes do Pico e ilha, ou é mais um brinquedo dado por Carlins Cesarino à população Lajense e Picoense e que nada traz de novo?
É que segundo entendidos na matéria ( das Lajes)esta obra não permite a entrada de iates, como tambem é muito apertado, que dificulta as manobras dos smi-rigidos das empresas locais.Mais neste momento os lugares já estão todos preenchidos.
Se isto é verdade pois os projectos náuticos que se vangloriam de fazer são no meu entender uma feira de vaidades não do Goberno PS mas sim de Carlins Cesarino
Passem bem

Anónimo disse...

Falam da casada Maricas Tomé e da Pensão velhas mas se entrarmos pelo ramal mesmo junto á igreja de
S. Pedro tem duas casas que são uma vergonha na minha opinião, porquê não propôr aos nossos governantes que os donos ou recuperem ou então vendam, assim podia ser uma maneira de cacabar com aquela vergonha.
Á anos a casa que agora é do senhor Miguel Casals estava degradada e o ex dono foi obrigado a conservar ou vendia como não quis vender pelo menos fez-lhe a cara deviam fazer o mesmo com as já referidas e também com a Pensão velha e a outra que era do senhor Gabriel Ávila.

Anónimo disse...

Estive a semana passada nas Lajes
Ao ver os trabalhos do porto nautico(e não marina)fiquei a pensar onde anda a critica Lajense.
É que com aqueles pontões tão apertados e pequenos,vão ter iates só na baia da Ribeira do Meio porque neste porto nautico pelo que vi e constatei só cabem lá lanchas de 4 metros.Mesmo assim os semi-rigidos da baleia já sõ grandes para os pontões que lá puseram.
Bem me parecia que alem do porto nautico de Santa Maria,Velas,possivelmente Flores e este das Lajes eram brinquedos de Carlins Cesarino.
Pelo andar da carroça espero que alguem na Madalena não caia neste conto do vigário.

Anónimo disse...

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