sexta-feira, 25 de maio de 2007

Reconhecimento autonómico ao mérito

O Professor Doutor José Enes Pereira Cardoso e o Eng. Germano Domingos vão ser homenageados com as Insígnias autonómicas de reconhecimento, segunda-feira durante as comemorações do dia da Região que decorre em São Roque do Pico.
José Enes, nasceu na Silveira-Lajes do Pico e doutorou-se em Filosofia, em Roma. Foi Professor do Seminário de Angra, organizador das Semanas de Estudo dos Açores promovidas pelo IAC (Instituto Açoriano de Cultura) e Professor de Filosofia da Universidade Católica, em Lisboa. Foi ainda Professor da Universidade de Luanda e da Covilhã e primeiro Reitor da Universidade dos Açores. A sua carreira académica prosseguiu depois na capital portuguesa.
José Enes é poeta de reconhecido mérito. Da sua autoria é, entre outros, o poema Montanha do Meu destino que o Grupo Coral das Lajes do Pico interpreta com música de Emílio Porto.
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O Eng. Germano Domingos foi eleito deputado pelo PPD à Assembleia da República em 1976, cargo que ocupou mais tarde, por várias vezes. Exerceu também funções governativas no primeiro Governo Regional como Secretário da Agricultura e Pescas e como Secretário do Equipamento Social. A ele se fica a dever o prolongamento da Av. Marginal de Ponta Delgada, a Marina e as Piscinas anexas.
O Eng. Germano Domingos é um apaixonado pela sua terra que visita, anualmente, em Agosto, durante a Festa de Lurdes - Semana dos baleeiros.
PS: Não publicamos foto do Eng. Germano por não dispormos dela, o que lamentamos.

sábado, 19 de maio de 2007

Melanie venceu festival Baleia de Marfim

Melanie Almeida, interpretando O Sonho da Lagarta, venceu a 9ª edição do festival Baleia de Marfim que decorreu esta noite nas Lajes do Pico. A canção vencedora tem letra e música de Cinira Baptista de Azevedo e Orquestração de Bárbara Azevedo. A intérprete de nove anos, arrecadou também o prémio de melhor música, melhor letra e melhor orquestração.
Bianca Moniz de 6 anos, conquistou o segundo lugar com Bolinhas de Sabão, um trabalho com Letra e Música de António Bettencourt.
Em terceiro lugar classificou-se Janete Lima de 11 anos, com Corre Corre, letra e música de Sérgio Paixão.O Festival Baleia de Marfim realizou-se no Salão da Ribeira do Meio que, como habitualmente, se encheu para aplaudir os artistas de palmo e meio.



sexta-feira, 18 de maio de 2007

IX Festival da Canção Infantil BALEIA DE MARFIM


O IX Festival da canção infantil BALEIA DE MARFIM ocorre esta noite no Salão da Ribeira do Meio e constitui um certame musical de grande relevância não só no nosso meio mas também à dimensão do arquipélago, pela qualidade das composições concorrentes e pela oportunidade que dá aos pequenos intérpretes de revelarem as suas aptidões musicais.

Canções concorrentes :

Este Barco Intérprete: Ana Catarina Pereira, 8 anos Letra e Música: Sérgio Paixão

A minha gatinha Intérprete: Ana Costa, 6 anos Letra: Conceição Maciel Música: Manuel Emílio Porto

Bolinhas de Sabão Intérprete: Bianca Moniz, 6 anos Letra e Música: António Bettencourt

Canção do Verão Intérprete: Érica Dinis Jorge, 10 anos Letra e Música: Sérgio Paixão

Flor Menina Intérprete: Filipa Medeiros, 6 anos Letra: Conceição Maciel Música: Manuel Emílio Porto

Aldeia Global Intérprete: Inês Brum, 11 anos Letra e Música: Sérgio Paixão

Corre Corre Intérprete: Janete Lima, 11 anos Letra e Música: Sérgio Paixão

Conheço um Menino Intérprete: Mariana Madruga, 7 anos Letra e Música: Sérgio Paixão

O Sonho da Lagarta Intérprete: Melanie Almeida, 9 anos Letra e Música: Cinira Baptista de Azevedo Orquestração: Bárbara Azevedo

O País do Sonho Interprete: Tatiana Vital, 9 anos Letra: Conceição Maciel Música: M. Emílio Porto

A minha Ilha Intérprete: Verónica Maciel, 7 anos Letra: Lara Andrade Música: Helder Bettencourt

Apresentadora: Maria de Deus Costa

Animação: Companhia O Chapitô

Direcção Musical: Maestro Floriberto Ferreira

Direcção de Coro: Sandra Catarina Ferreira Músicos: António Silveira, Fernando Cardoso, Hugo Cardoso, João Azevedo, Júlio Carias, Hildeberto Peixoto.
Iniciativa da Associação cultural TERRA BALEEIRA e apoio da Câmara Municipal das Lajes do Pico.

domingo, 13 de maio de 2007

As ruas da Vila

As localidades reconhecem-se e afirmam-se pelas suas gentes, pela sua história, pela sua economia, pelo comércio, pelas suas instituições, pela sua arquitectura. Tudo isto transparece no parque habitacional e na sua fisionomia arquitectónica. Dizem os técnicos que a malha urbana da mais antiga vila picoense, tem exemplares muito interessantes, com torres, típicas das construções de vilas e cidades baleeiras da Costa Leste dos EUA. Na Rua Direita encontram-se vários desses belos edicícios, alguns a necessitarem de recuperação.
No Largo da Matriz, outrora centro da Vila, a recuperação de alguns imóveis, é um bom exemplo da qualidade arquitectónica que as Lajes mantem.
No roteiro da Vila, a Rua Direita é um bom exemplo que deve ser apresentado aos nossos visitantes como motivo de interesse histórico e cultural do meio.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Distinção para o Lepratecoma


Este blog foi, simpaticamente, nomeado pelo nosso conterrâneo Castelete Sempre, um dos cinco "thinking blogger AWARD".

É uma distinção que muito apreciamos.

Como mandam as regras, nomeamos os nossos diariamente mais lidos:

http://fogotabrase.blogspot.com, pela ousadia em denunciar situações por vezes controversas;

http://casteletesempre.blogspot.com, por, persistentemente, pensar a nossa terra do Pico com a tormenta da saudade;

http://sociedadeanonimasgps.blogspot.com, pelas reflexões incisivas do picaroto Rui Goulart;

http://clubzoom.blogspot.com, pela qualidade de algumas fotos;

http://activismodesofa.blogspot.com, porque não se deixa amedrontar por criticar os sistemas económico e político vigentes.

Há tanta qualidade na blogosfera que este meio de comunicação começa a afrontar os poderes instituídos, que terão de tê-los em conta na formação da opinião pública.

sábado, 5 de maio de 2007

Ei-los que chegam, os nossos conterrâneos!

Quantos partiram desta ilha porque se acharam impotentes e abandonados à sua sorte, sem alento para os seus braços, nem sustento para os seus. Foram milhares e milhares. Deixaram a ilha exangue e triste, contemplando, em silêncio, o exílio forçado...

Lá longe, com a terra em mente e o coração arrochado pelas saudades, não se desviaram dos ditames tradicionais nem desprezaram os seus. Enviaram roupas e roupas, vestiram a família pelas festas, mandaram dólares em notas e cheques, mercaram a carne para as refeições das festas maiores, adquiriram terras e casas e, quais silenciosos e solidários mecenas, ajudaram tantos a singrarem na vida.
De anos a anos vêm por aí abaixo, malas carregadas com os odores da abundância das terras da América. Trazem camisas e gravatas novas, navalhas e calças de angrim, vestidos e sapatos, brindam amogos e conhecidos com cerveja e vinho e enchem as casas de tal abundância que aqui nunca conheceram. Cumprem promessas ao Senhor Espírito Santo, ao Senhor Bom Jesus, à Sra de Lurdes, ao orago do lugar, dão jantares, arrematam bolos e meninos de massa sovada, encomendam sermões e missas por alma dos seus...

São os filhos desta terra - emigrantes por necessidade, cidadãos americanos e canadianos de pleno direito e convicção, sem nunca abdicarem da sua portugalidade.

Chegam carregados de espectativas e lembranças mas quando partem carregam ainda mais saudades e nos que ficam renasce-lhes a ânsia constante de partir pela tristeza de ficarem sós.

São assim os ilhéus. O seu horizonte é o longe/perto de outros mundos de sonho de que tanto ouvimos contar.

Eles aí estão - os nossos conterrâneos emigrantes - e outros mais ainda virão. Acolhamo-nos porque esta também é a sua casa, a sua rua, o seu lugar, a sua igreja e só com todos eles somos maiores no sonho e na esperança.