segunda-feira, 7 de março de 2011

Ainda a Escola...

A Escola uma vez mais, porque construir uma nova Escola que vai custar milhões não é de somenos importância se atendermos a que esta terra necessita de muitos investimentos reprodutivos. Ter uma Escola nova sem gente constitui um crime de lesa impostos. Neste momento, com a construção de Escola na Ponta da Ilha pode ser um crime que se repercutirá n o futuro. Por outro lado que argumentos têm os responsáveis pelo ensino para justificar uma nova Escola fora da Vila? Novas instalações, só por isso mesmo? É argumento fraco e pouco consistente. Uma Escola é muito mais que um edifício onde se ministram aulas e se aprende os conteúdos programáticos de uma disciplina. A Escola prepara para a vida e está inserida na sociedade. Não está desintegrada, como se fora um gueto. Portanto, os agentes do ensino são também agentes de desenvolvimento e agentes sociais. Por isso mesmo vem ter uma visão de conjunto, uma preocupação do todo e não da parte - da sua parte ou do seu ambiente de trabalho.
Por isso é que a nova Escola é um erro histórico e o futuro saberá julgar os decisores, políticos e outros responsáveis que agora dão o seu acordo a mais um projeto, cuja importância pedagógica é no mínimo muito duvidosa. Tão duvidosa que a primeira comissão decidiu ampliar a atual escola. Foi porque entendeu o problema do todo. Depois mudou-se de opinião. Porquê? Por influência de quem? De quem, certamente não está preocupado com o desenvolvimento das Lajes, de quem nada tem a ver com este lugar, por não se identificar com ele, por estar aqui de passagem.
Enquanto não me provarem que há razões ponderosas para a Escola sair das Lajes, continuarei batendo-me pela sua permanência no centro urbano. Pela sobrevivência das Lajes, pelo desenvolvimento do concelho. Ou também se pretende transferir a se do concelho para outra localidade? Mas isso ficará para outro comentário.

8 comentários:

Anónimo disse...

Estou de acordo com aqueles que dizem que a Escola da Piedade tem de ser melhor pensada e particularmente penso que não se está a pensar no bem das crianças que ficarão mais uma vez longe das outras, como aconteceu no passado.
Todavia também não me parece que a argumentação agora exposta, como a anterior, seja válida para não se fazer uma escola nova fora do núcleo urbano da Vila Fajã das Lajes do Pico. Indo para fora da Vila não a desagrega da comunidade nem trará um nenor ensino, trará, sim, despovoamento à Vila, nova realidade que deve ser pensada e não ser argumento principal para não se fazer a escola fora da Fajã.
Repensar a Vila não é sinónimo de deixar tudo como está ou ter perguiça de por os miolos a funcionar.

Anónimo disse...

Só temos bons alunos quando há bons professores,mas infelizmente o que vem por aí abaixo são os piores classificados,sem o minimo de categoria.Porque quem é bom fica na sua terra.As condições físicas duma escola conta pouco ou nada para o sucesso dum aluno. No antigo convento estudaram grandes quadros da nossa vila e a cal das paredes caía aos pedaços.Falar numa escola nova numa terra com meia dúzia de pessoas é de bradar aos céus.

Maria disse...

Boa Tarde, eu queria pedir-lhe se me podia "emprestar" a foto que tem por baixo do nome lepratecoma, pois precisava de uma fotografia da escola das lajes e essa era mesmo boa!

obrigada,

Maria Cabrita

artur xavier disse...

Peço desculpa, mas sempre quero dizer que este título de "fajã" mete nojo. Pelo sentido depreciativo que encerra.

Anónimo disse...

Não será falta de uma coisa que anda agora muito afastada da boa educação chamar à Vila das Lajes, Vila fajã?
Por isso a sua argumentação é pobre e ridicula.
Passe bem!
Jose Sousa

Anónimo disse...

É um facto inegável que a população estudantil está a diminuir. Só este facto, aliado ao estado da nossa situação financeira, seria o suficiente para colocar qualquer dirigente da DRE a pensar um pouco. Será que ninguém equaciona a reformulação e adaptação da Escola actual. Se querem gastar dinheiro, invistam na adaptação do edifício existente, comprem equipamento actual para os laboratórios e comprem material informático actual.É disso que os alunos precisam. Eu estudei nessa escola há não muitos anos, não acredito que esteja assim tão desactualizada. Afinal, a quem interessa a construção de uma nova escola? Pensem nisto. A quem?

Anónimo disse...

Felicito as palavras sábias do senhor Ermelindo Ávila,e todo o seu artigo de opinião escrito no jornal O DEVER desta semana. Quem ainda não percebeu porque é que uma escola deve estar no centro de uma vila,leia e aprenda com um homem de quase 100 anos. Enquanto viver e fôr vendo a destruição desta vila hei-de sempre lembrar-me do seu artigo. Obrigado.

José Neves disse...

Estou sem palavras para dizer o que sinto sobre o que é escrito sobre a construção da nova Escola. Pois eu estudei e leccionei na EB/S das Lajes do Pico, estou já alguns anos afastado, mas é a escola onde estou colocado/efectivo. Respeito a opinião de todos, mas quero deixar alguns pontos que considero a favor da construção da nova Escola:
1. A Escola actual não reune condições condignas para a leccionação, falta de salas,gabinetes, espaços desportivos e de lazer;
2. Se a escola tivesse condições os alunos entravam às 08:30 e saiam no máximo às 17:00 e não às 18:30;
3. A unica Escola da Região que tem para a leccionação da Educação Física, com alunos até ao 12º ano, um único pavilhão e mais nada;
4. Os alunos quando estão na escola é para aprender e conviver com os colegas e não para andar a passear pelas ruas da Vila (unica Escola da Região que não tem controlo de quem entra e sai);
5. A contrução da Escola da Piedade não resolverá os problemas da actual;
6. Os alunos com outras condições de certeza teriam muito mais motivação para o Estudo e também os docentes para a leccionação das suas aulas;
Para terminar quero deixar uma nota, que já tinha referido uma vez, a EB/S das Lajes do Pico, sem dúvida é a escola com piores condições fisicas da Região Autonmoma dos Açores.