terça-feira, 2 de outubro de 2007

Reflectir para Modernizar o Concelho



A três meses do final do ano, importa que os representantes e eleitos locais façam uma séria reflexão ou balanço sobre "o dito e o feito", os projectos consagrados em planos municipais e locais e as obras realizadas.


Não podemos continuar a viver apenas da nova piscina de Santa Cruz, desprotegida das maresias, da recuperação do Castelo ou da Fábrica da Baleia ainda de portas fechadas, aguardando a função para que foi reconstruída.


Reflectir sobre o que não foi feito e por quê (rede viária, instalações balneares, etc.), e integrar os futuros projectos na dinâmica que vai necessariamente gerar a protecção da orla costeira, associada ao porto de recreio.


É uma nova e moderna perspectiva que se abre às Lajes, ao sul e à Ilha, que tem de ser acompanhada de incentivos à fixação de pessoas e de atracção de novos investimentos. Como acontece noutros concelhos demograficamente idênticos ao nosso.


Reflectir para modernizar o concelho, é preciso! E todos são chamados a fazê-lo, sobretudo as entidades sociais, políticas e até religiosas. Que ninguém fique de fora pois o futuro deve ter a marca de todos os lajenses - residentes e ausentes.

5 comentários:

Anónimo disse...

Quero crer que o "poder" e a oposição não podem, nem devem, escolher determinadas datas ou períodos para "reflectir", porque quer uns quer outros são eleitos, por maioria de razão, para "agir".
Embora a acção deva ser antecedida de pensamento.
As forças políticas apresentam as suas propostas, aquando das eleições, o povo vota, quem tem mais votos ganha e governa.
Compete à oposição fiscalizar, propôr alternativas, debater, ajudar a construir.
O povo eleitor pode ir participando através das Aseembleias Municipais e através dos seus representantes nestas.
Quando as novas eleições acontecerem, será o povo, novamente e sempre, a julgar.

A democracia é assim.

Reflectir perante novas realidades? De acordo. Empenhamento de todos? Perfeito. Participação construtiva? Certo.

Mas tudo isto nos lugares próprios.
Tendo sempre em mente que os representantes do povo não são acéfalos nem estão distraídos.
Os do "poder" e os da "oposição".

Anónimo disse...

O direito à participação cívica é constante e não se esgota nas urnas de tantos em tantos anos. O direito à indignação é permanente e não se esgota nos actos eleitorais. Assume-se quando se julga conveniente e necessário.
Daí a necessidade de se ajuizar a actividade diária dos poderes e das oposições e de proceder em conformidade, manifestando opinião positiva ou contrária. Por isso é que estou de acordo com o autor do blog em fazer-se uma reflexão sobre o "dito e feito" de todos os agentes públicos. Se assim não fosse a Câmara de Lisboa não teria ido a votos antes do mandato ter terminado e os governos não cairiam por votos de censura. Em democracia é o poder é sempre e só do povo, delegado embora nos seus representantes. Quando eles não agem de acordo com o bem comum ou não cumprem os seus compromissos, têm de ser substituídos. Doa a quem doer. Ninguém é dono do poder. Serve, temporariamente e para isso é pago e em alguns casos, bem pago com o dinheiro dos nossos impostos.

Anónimo disse...

A oposição tem não só o direito, assim como, o dever de criticar e propor alternativas. Por outras palavras, deve dizer: “considero que isto foi mal, ou nem sequer chegou a ser feito, e eu/nós faríamos assim”.
Quando o poder e oposição estão constantemente de acordo, ou esta é frouxa, ou desconfio do “pataca a mim, pataca a ti”. Deve, no entanto, haver sentido de responsabilidade e de serviço público, de modo a não haver bloqueios sistemáticos nas assembleias municipais e de freguesia.
Os ataques e defesas querem-se contundentes, mas nunca pessoais. Se bem que por vezes é difícil delimitar fronteiras. Os “timings”, serão aqueles que os intervenientes acharem convenientes. Claro que a predominância destes será em alturas de balanço ou ao longo das campanhas eleitorais.
É sempre de salutar a alternância de poder. E concordo com a limitação de mandatos.
As dramatizações, os amuos e as desavenças devem interpretadas como naturais ou fazendo parte dos estilos de actuação.

Anónimo disse...

pois é procuro procuro e nunca encontro nada daquilo que foi prometido aquando das eleições os arranjos do Bairro Fernão Alvares Evangelho.Para quando pois era para ser este ano e o mesmo está a chegar ao fim .

Anónimo disse...

se