segunda-feira, 29 de outubro de 2007

É tempo de acabar com paroquismos de fronteira

Neste fim de tarde amena de Outono, com uma das paisagens mais belas dos Açores, dou comigo a reflectir no futuro desta terra e desta gente que, por força do destino e da inoperância dos poderes públicos, se viram forçados a procurar melhores destinos para as suas vidas.
Os que aqui ficaram, resistiram ao abandono propositado ou não de governantes insensíveis
a gente de rija têmpera que lutou muito para que a sua terra fosse o que hoje é - um recanto da natureza, um espaço de sonho e de sonhos por vezes impossíveis de concretizar...
Os lajenses são assim: fortes e destemidos, corajosos e teimosos quando a razão lhes assiste.
Esperam, esperam sempre, porque sabem que a sua terra tem mais valias que os de fora reconhecem.
Quando se vislumbrará um futuro melhor e mais promissor para esta terra, primeira do Pico?
Já é tempo de nela apostar. Não o fazer é perder oportunidades que redundam em favor de todos os picoenses e açorianos.
É tempo de acabar com paroquismos de fronteira e abrir à ilha inteira a oportunidade do futuro.

10 comentários:

Anónimo disse...

Ah, colei a tua fotografia na janela do meu quarto. E, entre vénias, murmuro três vezes antes de adormecer: Pico, és mesmo uma delícia, Pico, és mesmo uma delícia, Pico, és mesmo uma delícia.
E olho a tua paisagem e sonho. E suspiro. Até dou por mim a fazer poesia. E logo eu, que não sou dado a essas mariquices.
E imagino o futuro. Sim, inspirado pela tua música, Ó Lepratecoma, quem não ousaria sonhar em modernizar a tua paisagem?
Essa maré que se deixa devassar por Neptuno, ficaria bem se fosse toda asfaltada. E o Neptuno que vá p’rás urtigas. Um excelente parque de estacionamento, esse sim, aí medraria. Com umas ondinhas a enfeitar , mas nos passeios da calçada, claro.
E da Barra ao Caneiro, uma grande urbanização medraria, claro que antes, uma muralha de protecção desabrocharia. Ah, pressinto o cheiro doce do asfalto, o som dos motores dos veículos soltando décibeis. Sempre acelerando, em direcção ao progresso.
Que os juncos e as holotúrias vão p’ró catano que eu cá gosto é de comer um bom bife com batatas num centro comercial. E com muito ketchup. Os ecologistas e os neurónios vão mas é p’ró... quero dizer, p’ra Amazónia, que aqui mandam a régua e o esquadro.

P.S. – os termos “desabrochar” e “medrar” foram escolhidos aleatoriamente no dicionário do Word. A Microsoft e o autor não se responsabilizam por quaisquer associações dúbias, que alguns leitores menos respeitáveis possam fazer entre estas palavras e os respectivos locais.

Anónimo disse...

Mr patriota you stink.

Anónimo disse...

Esta coisa do Patrita cheira a coisa de intlecto-y-tipo-chefe-mama.

Produto de relativista com discurso formatado da sociedade literada Lisboeta. Daquele teatro merdoso a armar aos cágados.

Comparo estes gajos a Carolina Salgado. E a cultura popular do Pico, proporcionalmente, a Borges.

Patriota: vai levar no reto!

Anónimo disse...

Caros Picoenses

Sou um bocado da opinião do (Patriota dun´s actos), apesar de levar o texto para uns contornos um bocado exagerados, no entanto se o desenvolvimento que se tanto quer for de uma maneira desordenada e ou sem respeito pelo património existente, começam as coisas a perder a piada toda, algo que já começa acontecer na cidade de Ponta Delgada. Associado ao desenvolvimento á muitas coisas que não são muito boas. A atracão turística do Pico não é propriamente proveniente do desenvolvimento, mas sim da sua natureza intacta dos seus costumes e das suas gentes. Tem de haver equilíbrio entre desenvolvimento e preservação.
Abraços do concelho

Anónimo disse...

Esta conversa do Patriota até parece que foi inspirada noutra trama onde o actor se chama Godofredo. Mas........«cada um dá do que tem e a mais não é obrigado». Medrar todos nós sabemos que é crescer como desabrochar é abrir. Os Lajenses não são tão burros quanto isso, seu enfatuado das «urtigas».........

Anónimo disse...

Agradeço que os comentadores sejam contidos e delicadis nos termos que utilizam.

Anónimo disse...

São os actos que definem a personalidade do Homem, por isso veja-se o que se tem feito a nível de desenvolvimento e preservação. Chegamos á conclusão, que "não são tão burros quanto isso", mas para lá caminham se pensarem no tipo de desenvolvimento que maioria dos Lajenses quer, por exemplo, ser igual a uma Madalena que de Beleza não tem rigorosamente a não ser ter o Pico nas costas e dois calhaus na frente.

Abraços do concelho

Anónimo disse...

O mar está a subir, em consequência do aquecimento global, diz-se.
Se o mar subir dezenas ou centenas de metros, o que é algo de normal na história da Terra, as Lajes serão inundadas. Urge construir uma muralha alta.
E, como um perigo nunca vem só, estima-se que 100 milhões de vítimas falecerão com gripe das aves, através da mutação do vírus H5N1. As Lajes deve estar precavida, pois os cagarros, aves que migram da costa africana todas as primaveras, poderão ser um foco de infecção.
O que fazer?
Uma muralha alta para proteger do mar.
Uma rede de arame sobre a vila ligaria a muralha às rochas da Ladeira.
Assim, com tantos gajos tesos para os impropérios e com tantos “colhones” na boca em vez estarem no devido sítio, um nervoso cacarejo cheio grosseria completa a sina da transfiguração: a vila num enorme galinheiro.

Anónimo disse...

Andei, andei, vasculhei, e não consegui tirar a dúvida. Será paroquismos ou será paroquianismos?

Anónimo disse...

Mesquenhices,não!?
Se o mar subir dezenas de metros vão as Lajes, a Madalena,o Cais, as Velas, Ponta Delgada, etc, etc,!às urtigas".
Francamente.Já mete nojo tanto desaforo. No meu tempo e por menos, mandavam-nos brincar com a bichinha para a areia.
Frase tão normal como nos dizerem, quando contavamos algo transcendente, "lepratecoma".
E ponto final.