domingo, 27 de julho de 2008

Oportunidade perdida mas ainda recuperável

O projecto do parque de estacionamento, cuja construção está em curso, é uma oportunidade perdida por não se aproveitar, convenientemente, aquele garnde terreno.
Todos temos consciência que os espaços na vila são escassos. Sabem-no os lajenses que tiveram de construir residência fora da Vila, comerciantes e o próprio Governo.

Infelizmente, e disso a história se encarregará de julgar quem tomou essas opções, desperdiçou-se ou recusou-se o espaço do Parque de campismo a uma nova unidade hoteleira e desperdiçou-se o espaço do parque de estacionamento, onde deveria ser instalado, também, o Mercado Municipal.

O parque de estacionamento deveria ter sido subterrâneo.

E no(s) piso(s) superior(es), seriam construidas instalações quer para o Mercado quer para outros serviços comerciais e/ou públicos. Com o envolvimento dos empresários; eles poderiam, como sócios, participar nesse projecto e os benefícios redundariam para ambas as partes. É assim que se faz noutros centros urbanos, e as bons exemplos devem ser seguidos.

A Câmara já anunciou que até ao final do ano lançará a concurso o Mercado. Onde o irá instalar?

Nos investimentos públicos, há que ter em conta não só a contenção de despesas e o binómio custo-benefício, mas outros factores como a boa gestão do território e a utilidade pública que devem presidir a todas as decisões.

O senso comum, diz que antes de se tomar iniciativas há que pensar bem duas vezes. Neste caso, pensou-se mal. Deveria ter-se feito apenas uma obra com várias valências no mesmo espaço. Assim não aconteceu. Mas nada está perdido. Que aguarde a construção do Mercado. A crise está a favor de uma decisão mais sensata e não fica mal a quem govena, dizer que errou. Afinal, quem não erra na vida?

8 comentários:

Juliana Couto disse...

Realmente todos erramos... e por vezes é importante para que possamos crescer e evoluir.
Não conheço bem este caso em concreto mas penso que com um bom projecto envolvendo um parque de estacionamento e mercado seria possível fazer, sem criar uma grande volumetria agressiva para a paisagem das Lajes do Pico.

Anónimo disse...

Ainda bem que alguém se lembrou do Zé povinho,porque os ricos nunca sao esquecidos,ricos de que de miséria, ideias frágins que nunca chegam a bom fim,estou de pleno acordo,oportunidade perdida mas ainda recuperável,esperemos todos que assim seja,bem hajam

Anónimo disse...

lepratecoma lindo comentario em especial a foto o parque vai ficar bom jose

Anónimo disse...

lepratecoma,falarcom a barriga cheia é muito fácil,como diz o velho ditado,o maior cego é aquele que nao quer ver,acreditem.....

Anónimo disse...

A ideia nã é má mas veio tarde pois agora com a obra a decorrer não acredito que se vá alterar o projecto.
É pena não se consultar a opinião publica para estas coizas, antes de se fazer os projectos das grandes obras.

Anónimo disse...

A opinião pública deve sempre ser consultada mas numa perspectiva de apresentação dos programas, estratégias e modelo de desenvolvimento que cada investimento público importa.

As questões técnicas (aspecto construtivo, arquitectura, etc) não devem contudo ser referendadas nem cabe na cabeça de ninguém projectar ao sabor impírico do povo.

Os salões, as muitas obras avulso sem critérios nem condições, algumas obras desenhadas pelo punho de alguns autarcas são prova disso mesmo. E de mediocridade construtiva já estamos fartos.

Anónimo disse...

O problema maior de todos,é que nao precisam da opiniao pública,claro disso todos nós sabemos,mas quando á eleiçoes,aí sim precisam e de que maneira,o mal é esse,deviam pensar nisso antes,também estamos fartos de promessas e esta hem.....

Paulo Pereira disse...

Foi desafiado para um circuito virtual às ilhas do triângulo.
Cumprimentos