domingo, 19 de dezembro de 2010

Dicas & tricas

A vila está festivamente engalanada. As luzes natalícias enfeitam o velho burgo, onde cada vez mais luzes se vão fechando nas já poucas residências.
É pena, muita pena que o centro do concelho, perca a vida, em favor da periferia.
Nunca percebi que se continue a defender a construção de novas urbanizações fora da vila e se pretenda -é o que parece!- nela instalar um parque de diversões...
Dispersar a população por novas áreas habitacionais (para quê mais uma nos Biscoitos? aumentou a população? Não!), sem que para tal previamente se elaborem planos de pormenor integrados nas antigas zonas residenciais, é obrigar o Estado e o Município a dispenderem no presente e no futuro verbas avultadas para garantir infraestruturas.
Esta deve ser uma regra cada vez mais presente na gestão dos dinheiros públicos.
É por isso que somos, frontalmente, contra a deslocalização da Escola e até contra a construção de um hotel no antigo matadouro. Então não tem a Câmara a propriedade da Casa da Maricas Tomé e do terreno anexo? Por que não opta por essa solução e valoriza a Vila?
Há pequenas coisas que merecem atenção do município: o acesso aos Paços do Concelho pelos idosos está contra a legislação que impede as barreiras arquitectónicas; os passeios da vila e o próprio empedrado da calçada são uma ratoeira que já infringiu maleitas a muitos idosos. Por que se espera para melhorar esses acessos? A própria circulação do trânsito nas ruas da Vila por que não se faz pela pesqueira e pela Rua Direita, por onde, historicamente, se organizou toda a actividade lajense?
Como eu gostaria de ver discutidas estas questões na Praça pública, pelos lajenses e entendidos... tenho pena que se vão tomando decisões avulsas (parque de estacionamento à superfície, calcetamento dos passeios e da Rua Direita, melhoramento do cruzeiro, colocação do Padrão dos descobrimentos em plano muito baixo... etc.) que depois levarão anos a anos a alterar e melhorar.
Oxalá se crie a consciência de que uma democracia participativa é o melhor governo do povo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A postura da ACIP e um Prémio para o restaurante LAGOA

A Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico continua a realizar eventos na Madalena ou naquele concelho.
A impropriamente designada ACIP parece não estar vocacionada para representar os empresários de toda a Ilha e de não perceber o que se passa nos restantes concelhos. O seu Presidente, fala como se de um político se tratasse, repetindo tudo quanto alguns deputados já reclamaram, mesmo sem examinar se as reivindicações são correctas. Falar da Escola profissional do Pico, esquecendo que há cursos de formação profissional noutras escolas, reclamar a construção da nova escola secundária das Lajes, quando o Governo já percebeu que se não justifica após a construção da Escola da Piedade e outras reivindicações que há anos estão na agenda da oposição, é alinhar-se demasiado e não ter capacidade de reflexão nem de prospecção sobre as grandes questões e problemas a Ilha.
É tempo de se reclamar, com atitudes, mais voos para o Pico. Não perceber que palavras não chegam para mudar as coisas, é cair no descrédito da opinião pública. Reivindicar, mas com argumentos, como outros estão a fazer na blogosfera, (O Pico e os Aviões) dando credibilidade às suas palavras.

A ACIP, assim não representa a Ilha, apenas o concelho da Madalena. À volta da Ilha há outras empresas e empresários capazes de representar as actividades económicas da Ilha do Pico, no seu todo, e de pensar o nosso presente e futuro, sem estar com os olhos postos no canal ou apenas na fronteira.

RESTAURANTE LAGOA recebe prémio (imagem retirada d' Aqui )

III Mostra de Gastronomia Luso Galaica, organização da Câmara de Comércio e Indústria da Horta decorreu no passado fim-de-semana.
Venceram os restaurantes Lagoa, das Lajes e Parisiana da Madalena. Foram entregues dois pratos de ouro, em reconhecimento pela qualidade do serviço prestado.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tanto para tão poucos era escândalo!

Fim da acumulação de pensões abrange situações existentes

O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo decidiu impedir a acumulação entre pensões e vencimentos públicos, medida que entrará em vigor a partir de 01 de janeiro e que abrangerá também os casos atualmente existentes.

«Trata-se de uma medida de racionalização e de moralização da despesa pública. É sobretudo isso que está em causa», declarou Pedro Silva Pereira no final do Conselho de Ministros, ocasião em que também salientou que o executivo «já tinha sinalizado de pretender avançar neste domínio».

Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bem prega frei aníbal...

Recebi esta mensagem que, a ser verdade, distribuo para que todos os portugueses saibam quem são os "moralistas" e os cidadãos honestos...

"Até este cavalheiro...



O EXEMPLO PRESIDENCIAL, ANÍBAL CAVACO SILVA

Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado:

4.152,00 - Banco de Portugal.

2.328 ,00 - Universidade Nova de Lisboa.

2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro.


9.356,00 - TOTAL ( 1 875 709 $ 60 )

Podendo acumulá-las com o vencimento de P. R.


Porque será que não se cortaram estes PREVILÉGIOS que este e outros ECONOMISTAS (e que passaram por governos e Banco de Portugal) acumulam descarada e vergonhosamente e ainda têm a desfaçatez e distinta lata de ir para as Televisões recomendar cortes nos salários de quem vive apenas do seu trabalho, redução de pensões (para os outros, claro!), para quem tem APENAS UMA pensão que lhe dê para viver com dignidade!!!!!!!!! - Afinal quem estará a provocar a "famigerada" falência da Segurança Social apregoada por esses senhores???

NENHUM PAÍS SE DESENVOLVEU COM ORIENTAÇÕES DESTAS E GENTE ASSIM !

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O seu a seu dono

Pelos comentários que, democraticamente, colocamos, nota-se que alguns leitores afectam este blogue ao poder municipal eleito, ou à sua autoria.
Completamente falso.
O LEPRATECOMA, embora tenha defendido a mudança e a votação na equipa de Roberto Silva, fê-lo por entender que era melhor mudar os protagonistas e os hábitos que sempre se ganham, do que continuar tudo como dantes, numa viciação de comportamentos e projectos que por diversas vezes contestámos.
O último comentário aqui feito, coloca um ponto final no "estado de graça" do poder camarário.
Chegou a hora de começar a concretizar projectos e intenções em que os eleitores acreditaram.
O Concelho necessita de um novo dinamismo na cultura, (não basta projectar fitas, fazer concertos, espectáculos e feiras, é preciso inovar e há tanto a fazer!...); precisa de rentabilizar a sua economia e as suas poupanças e necessita de fixar a população abrindo-lhe as portas do presente e do futuro.
Muitas sugestões aqui feitas ao anterior executivo municipal, aplicam-se a este. Os exemplos de paralisia estão à vista: no património construído, nas zonas balneares, na falta de capacidade hoteleira, na urgência em dar uma nova dimensão ao porto das Lajes, quer no iatismo quer nos transportes de passageiros e mercadorias, numa visão de futuro que compete encetar neste concelho e neste velho burgo - o mais antigo da Ilha.
Recorrendo a técnicos do exterior, ouvindo os lajenses de fora e de dentro... as Lajes e o Concelho precisam que uma lufada de ar fresco, com laivos de modernidade. Que chegue depressa para dar alento aos que aqui vivem e coragem aos empreendedores jovens e menos jovens!
E em todos estes sectores o Município tem uma palavra importante a dizer, a reivindicar, a propor. Sobretudo a propor, com pés e cabeça, para que os resultados cheguem depressa, pois a inércia não resolve nada, só agrava.
Este blogue é antes de mais um exercício público dos direitos de cidadania.
Para atingir estes objectivos os aliados do LEPRATECOMA são, sobretudo,os Lajenses, porque amamos a nossa TERRA e temos orgulho nela.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dos projectos às obras

Quase me esqueci de alimentar este blogue que tantos engulhos causam a muita gente que outrora se empoleirou no poder.
Lepratecoma surgiu não para dizer mal, antes para ser uma voz crítica e lúcida do que acontece por aqui ou que aqui se projecta fazer.
Estivemos silenciosos até agora. O Verão é um tempo de paragem, de convívio, de troca de ideias entre os que aqui vêm e os que aqui vivem. E não é a mesma coisa, nem se tem as mesmas opiniões. Quem vive o dia-a-dia desta terra, torna-se, por vezes,insensível ao quotidiano, enquanto quem aqui vem tem os olhos mais aberto a pequenas coisas que poderiam talvez ser diferentes.
De qualquer modo, uns e outros são indispensáveis ao porvir porque ambos são daqui.
Neste início do ano lectivo, a começar o último trimestre do ano, espera-se que os responsáveis pelos destino desta terra, apresentem novos empreendimentos.
É tempo de passar dos projectos às obras pois, mesmo em tempo de crise, não há tempo a perder e o combóio do progresso já está em andamento.
É tempo de apanhar a carruagem, mesmo que seja a última.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Voltámos com a festa

Há quanto tempo!!!...
Até parece que não há nada a dizer - disse alguém.
O certo é que, quando se dá primazia às férias, ao mar, ao sol, ao convívio com os amigos, parece que tudo está bem à nossa volta. E não é assim.
Há críticas a fazer? Tantas e os últimos post comprovam-no porque pouco foi alterado. A não ser o campo de futebol. Para ser nivelado, como está, com gravilha, foi necessário partir pedra. Para quê? Qual o projecto em vista? É o que falta explicar. E tanto gostávamos de saber, pois o amor à nossa terra é desinteressado e acompanha-nos sempre.
Mas o tempo é de festa. Vamos festejar.