sexta-feira, 13 de junho de 2008

A CÂMARA CORTOU A PÁGINA AUTÁRQUICA DE "O DEVER"

Que aconteceu à página autárquica de O DEVER?

Segundo se diz por aí, a Câmara mandou suspendê-la (indefinidamente?)!

Era um espaço pago pela autarquia ao nonagenário Jornal das Lajes do Pico que, sem esta receita, (aliás a Câmara ainda não saldou a sua dívida aO DEVER) fica mais aflito financeiramente.

A situação difícil do jornal foi compreendida pela Câmara Municipal quando, há uns anos (num mandato do Eng. Cláudio, entendeu, a troco de uma página semanal de divulgação das actividades municipais, ajudar aquele orgão de comunicação social. Depois os outros dois municípios procederam do mesmo modo com os semanários desses concelhos. E muito bem. O Município punha e dispunha do espaço como bem entendia e veiculava as mensagens e informações que pretendia, sabendo, de antemão, que estava a comunicar com os cidadãos do seu concelho e não só, vivessem eles nas Lajes ou na diáspora.

Só que essa missão não foi bem desempenhada. E a página transformou-se num espaço publicitário de filmes, venda de livros e, poucas vezes, de informação das decisões camarárias.

O mesmo sucede, aliás, com o site do Município das Lajes do Pico, onde, por exemplo, o texto do Plano para 2008 não existe e as informações sobre o início e termo de obras está completamente ultrapassado, já para não falar de outros conteúdos que revelam um desconhecimento e o grande atraso do nosso município sobre as potencialidades e importância das tecnologias de informação. E este é um meio poderosíssimo e barato para informar e para promover o nosso concelho, junto de tantos cibernautas que buscam em Lajes, Ilha do Pico e whale-watching, um destino tão divulgado por revistas de grande circulação internacional!

Para substituir a página autárquica semanal de O DEVER, inventou-se um novo jornal, designado por suplemento mensal da revista do Município, intitulado Lajes do Pico, com uma tiragem de 2.000 exemplares. (O normal é um jornal ter como suplemento uma revista e não o contrário, mas aqui é assim!)

É claro que ficará mais cara a sua edição, impressão e distribuição pelo correio e não atingirá tantos leitores, sobretudo os lajenses que residem fora.

Esta decisão merece este protesto e uma séria reflexão dos responsáveis locais e dos cidadãos em geral pois os recursos financeiros, diz-se, são escassos. Pelos vistos, neste capítulo a Câmara ou a empresa municipal, que é o mesmo! tem um orçamento avultado para dispender com a edição das Revistas do Município e da Magma e agora de um jornal mensal ?!, quando faltam verbas para outros sectores basilares!...

Oxalá os responsáveis de O DEVER, entendam que a imprensa, sem os naturais constrangimentos de ferir susceptibilidades dos detentores do poder, é mais livre, mais independente, mais respeitada e mais lida.

Estes são princípios éticos que fundamentam uma imprensa saudável, defensora dos direitos humanos e dos princípios cristãos. Tudo o mais cheira a panfleto publicitário, a bajulação dos detentores do poder, a caciquismo. Nunca essas publicações entrarão na história das Lajes do Pico, que se honra de ter o Jornal mais antigo da Ilha e o semanário mais antigo dos Açores - O DEVER.

domingo, 8 de junho de 2008

Muralha de defesa e Porto de recreio: melhoramentos de grande valia

A Muralha de Defesa das Lajes do Pico, obra oçada em cerca de 10 milhões de euros, cujo molhe de protecção tem cerca de 400 metros, vai ser hoje inaugurado pelo Governo.

Em simultâneo vai ser também inaugurado o núcleo de recreio náutico das Lajes, obra estimada em 3 milhões de euros.



Teria sido interessante que se tivesse preparado uma exposição fotográfica sobre as causas que levaram os lajenses a reclamar, durante tantos anos, a defesa da Vila, acompanhada do historial de construção - os avanços e recúos desde a muralha que saíu da Mouraria, às balizas de hóquei e à ampliação da muralha do campo de futebol, bem como todos os prejuízos materiais causados - para que a população mais jovem e outros se apercebessem dos calafrios e tormentos que passavam os habitantes desta avoenga Vila.

Oxalá que o Museu dos Baleeiros tome essa iniciativa, pois ainda estamos a tempo e há fotografias disponíveis para tal.

Só esperamos que o fundo da nova baía seja mais desaçoriado e que a ligação da Muralha ao Muro do Caneiro esteja para breve.


Por outro lado, a Orla costeira do Calhau grosso, e a entrada da Maré, necessitam de uma intervenção cuidada.
Os cientistas dizem que o nível das águas está a subir, razão mais que suficiente para se pensar e actuar DESDE JÁ, nessas intervenções. (a foto anexa tirada em 2006, quando a muralha ainda não estava concluída)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Trancas à porta


Não se deve generalizar, mas o assalto à bomba de gasolina da Ribeira do Meio, pela calada da noite e à sombra da Montanha, pode ser o prenúncio de que o vandalismo estava escondido e agora veio à tona de água, expresso no roubo, na destruição de imóveis, na malvadez.

Não sei se as autoridades policiais dispõem de meios humanos suficientes para as rusgas nocturnas num território tão extenso o que permitiria tranquilizar a população. Se tal não suceder, é provável que os larápios continuem a actuar à revelia da justiça e da polícia, cometendo as suas "façanhas" que, normalmente, servem para alimentar vícios conhecidos.

A partir de agora, trancas à porta, numa terra onde os casos de violência pareciam ser pontuais.

Oxalá que a pacatez e a segurança continuem a ser duas qualidades do viver nesta terra.

domingo, 1 de junho de 2008

Palavra de Presidente- Palavra de Honra?


Será que Palavra de Presidente é Palavra de Honra, à boa maneira antiga?
Então por que é que o Pico não faz parte das Ilhas de Coesão?
E por que é que o Aeroporto desta ilha só tem um vôo por semana da TAP e os picoenses continuam a viajar pela Horta e por outros Aeroportos?
Quando é que os políticos honram a sua palavra?