terça-feira, 8 de junho de 2010

Um mês depois...

Um mês é muito tempo.
Foi há um mês que escrevi o último texto deste blogue. Desde então muita coisa aconteceu nesta terra, se bem que, nada de extraordinário, tenha sucedido.

1. As chuvas contínuas, puseram a descoberto a fragilidade dos taludes da estrada regional do lado sul. Nada que não se adivinhasse. Todavia, apesar de cair mais uma quebrada aqui, uma pedra ali, uma ribanceira acolá, as máquinas procedem à sua desobstrução e mantém-se tudo como se nada fosse.
Ninguém protesta: Que se há-de fazer? Contra a força dos elementos, quem pode resistir? Este ano foi demais...para o ano será diferente!
E vamos suportando tudo com paciência, como se não houvesse maneira de prevenir e de proteger pessoas e bens de tragédias que não avisam, antecipadamente.
E o pior é que vem aí o bom tempo e tudo se vai esquecer, como se não tivesse acontecido nada.
E se suceder? Pois paciência!!!...- dirão resignados, os afectados.
Por que será que só aqui é que as entidades responsáveis não tomam as devidas providências?

2. Os lajenses tem assistido ao enchimento do campo de futebol. Alguns (veja-se os comentários do texto anterior) julgam que ali se vai instalar uma central de britagem. Outros criticam à boca pequena, mas não adivinham o que dali vai sair.
Será que os responsáveis camarários não deveriam informar os munícipes do que se pretende fazer no antigo campo de futebol?
Eu penso que sim. E quanto mais cedo melhor. Com um cartaz, com uma informação na Página Autárquica, com uma notícia, com qualquer coisa. Nada pior que o silêncio. É a mãe de todos os boatos, maledicências e lamentações.

3. Os novos proprietários do Moby Dick II apresentaram o projecto do seu empreendimento e revelaram as suas valências. Com uma visão comercial e um louvável interesse colectivo.
Que tenham muito sucesso.

4. Aos poucos a vila vai-se alindando. Foi a Delegação Marítima. Esperemos que a casa da Maricas Tomé dentro em breve fique com um aspecto menos desprezado.
Já anda por aí tanta gente a tirar retratos para mais tarde recordar e para mostrar aos seus amigos e familiares que importa limpar o mais possível tudo quanto desfeia esta Vila.

15 comentários:

Anónimo disse...

...Para além de tudo isto mencionado no post, salientava um artigo que saiu na sexta-feira passada no jornal "O Dever" e que demonstra uma grande coragem pela denuncia que foi feita contra a falta de profissionalismo dos médicos das Lajes do Pico. Todos nós sabemos "o que a casa gasta" e nos revemos na opinião que a Srª Cláudia Leal manifestou. A ela os meus parabéns por ser uma pessoa com fibra!
Cumprimentos.

Anónimo disse...

"Os novos proprietários do Moby Dick II apresentaram o projecto do seu empreendimento e revelaram as suas valências. Com uma visão comercial e um louvável interesse colectivo."
fiquei na mesma...quais são a visão e as valências...há alguma novidade em relação a anos anteriores?

Anónimo disse...

No último texto, um comentador de nome Ramiro, fala da Filarmónica da Vila e diz que não se fazem eleições à espera de "alguém que vem para cá viver"... Ramiro deve viver nas Lajes, ou arredores, para opinar sobre o assunto. Deve ter ouvido falar (!?). Contudo não deve ter ouvido tudo o que havia para ouvir ou ouviu, apenas, o que lhe convinha. Em bom rigor, foi convocada uma Assembleia-Geral para prestação de contas e eleição de novos Corpos Gerentes. Como é costume, pouca gente se interessou e, embora não esteja "ingovernável", graças a alguns carolas do costume, tudo se mantém num impasse, desde a saída do Presidente João Duarte Júnior. Não deixa de ser curioso (será?) o facto de, para a Direcção da Filarmónica, raramente se encontrar alguém disponível, enquanto noutras instituições as pessoas se eternizam. Porque será? Será porque na Liberdade Lajense o tráfico de influências e os interesses pessoais, que muitos procuram e anseiam possuír, não têm qualquer significado?
Se houver por aí alguém que saiba e queira responder as estas questões, não se faça rogado.

Anónimo disse...

Que silêncio... Nem um zumbido... Silêncio ensurdecedor ou o silêncio carregado de sinais?!

Anónimo disse...

Situações idênticas sucedem por toda a parte.
Só que há umas que são apetitosas.Porquê? Politica de encomenda ou porque dão protagonismo?
Para as Misericórdias nunca falta ninguém. Porque será?
Voluntariado? Antes fosse.
Bom fim de semana.

Anónimo disse...

"Para as Misericórdias nunca falta ninguém"... Porque dá sempre muito jeito. Se não é um filho ou um irmão é um afilhado ou um "boy" e assim se vão arranjando alguns empregos. É uma festa, que de voluntariado nada tem. Não será!?

Anónimo disse...

Afinal há britadeira ou não há britadeira? Bem que eu vi as imagens na televisão mas não quero acreditar.

http://ww1.rtp.pt/acores/index.php?article=15515&visual=3&layout=10&tm=10

Miguel Brum disse...

A vereadora do PSD, Sara Santos, levantou a questão... O presidente da Câmara explicou o que se está passando naquele local. São necessários agregados para a dita obra e é o que se está fazendo no local. Não vejo qual é o problema.

José Silva disse...

Pois de facto não existe nenhum problema... acontece se tal medida tivesse sido tomada no tempo de Sara Santos, o "diabo" tinha sido pegado era um tal fazer correr tinta nos jornais, televisão, blogs, assembleia municipal e cafés, pois por muito menos não faltou polémicas...

Miguel Brum disse...

"era um tal fazer correr tinta nos jornais, televisão, blogs, assembleia municipal e cafés" (José Silva)

E não é precisamente isso que se está a passar?

O que é necessário é uma menor "cegueira partidária".

Anónimo disse...

Então onde pára as maquinas? Desapareceram do antigo campo de jogos... não estava tudo bem?...

José Silva disse...

E com razão... ainda é pouca a tinta... onde está a vedação da obra? crinaças andam por ali... Onde está a segurança da mesma inclusive a dos funçionários que lá trabalham (capacetes,protectores contra o ruidos...etc) Onde está a dita protecção do meio ambiente? com pó que vai até os cafés e esplanadas proximas e também das casas.. etc etc e etc
Toda a gente perguntava o que se ia fazer ali... Se tivessem ali colocado uma placa informativa, uma explicação no Jornal Dever (que andou com o Roberto ao colo até á eleição)talvez a polémica não tivesse chegado tanto longe...

Anónimo disse...

Essa história dita e repetida das crianças irem para ali mete nojo. Será que as crianças das Lajes não têm pais e avós para tomar conta delas? Porque que é que as familias dessas crianças as deixam ir brincar para esses sitios perigosos e sem protecção? Isso não é negligencia familiar? Deviam saber quem são essa crianças que brincam nesse sitio e fazer queixa às autoridades para que os pais sejam responsabilizados. Mas pior que isso foi nos anos de outras presidencias quase deixarem as escolas cairem com as crianças lá dentro. Mas disso a sra Sara Santos não se deve lembrar, não eram filhos dela.
Paula

Anónimo disse...

Acho lamentável que aquele festival que se realizava no forte e que atraia muita gente nas noites de verão se tenha passado para a Madalena. Não há dinheiro para estas coisas mas para Marcos Paulos e coisas assim não falta.

Anónimo disse...

Afinal de contas parece que sempre vamos ter britadeira para a semana de Lurdes.