domingo, 17 de junho de 2007

Vamos aproveitar o muito que temos!

As valências e potencialidades que as Lajes e o concelho têm para o turismo não estão a ser convenientemente exploradas e aproveitadas.

O turismo de natureza, que constitui o nosso maior e mais rico cartaz, apresenta, entre nós, aspectos muito variados a saber: observação de cetáceos, Museu dos Baleeiros, regatas de canoas baleeiras, vigia da baleia, fábrica da baleia, casas dos botes, antigos baleeiros, percursos pedestres, contacto com o património natural, recursos marinhos, flora endémica, património mundial da paisagem da vinha (Ponta da Ilha), zona protegida do juncal (Lajes), artesanato em osso de baleia, de miniaturas de botes baleeiros, de rendas, de mini-utensílios em madeira de cedro, património arquitectónico, musical e literário (toda a obra do escritor Dias de Melo), coroações e festas do Divino Espírito Santo, etc... é um vasto manancial que importa dar a conhecer e valorizar.

Como exemplo do que acabo de dizer, basta referir que a zona do juncal, considerada pelos biólogos de grande interesse científico e patrimonial, não tem uma única placa identificativa, ninguém lá vai explicar o que ali está e porquê, não postais da zona, nem das casas dos botes, ou das canoas baleeiras, das festas do Espírito Santo, ou da cerimónia da pesqueira no domingo de Lurdes, das regatas, dos antigos e ainda vivos baleeiros, do artesanato... É uma grande valor turístico que não se "vende" porque não há um DVD, um CD, um livro, ou fotos que os visitantes sempre compram, nem existem, localmente, guias que acompanhem os turistas na sua permanência nesta Vila. Se juntarmos a tudo isto a construção de um porto de recreio de apoio ao whale-watching, o futuro Centro do Mar... quanto partido poderíamos tirar de tudo isto!...

Estamos a perder oportunidade de criar serviços - o turismo é uma indústria de serviços! - de afirmar o nosso destino como uma marca singular e típica, única nos Açores e na Europa.

A quem cabe desenvolver o aproveitamento destas potencialidades? A todos, especialmente aos empresários, aos poderes públicos, aos fazedores de opinião, a todos quantos amam a nossa terra, numa dinâmica de parcerias e de co-responsabilidade que importa criar, quanto antes, pois hoje já é tarde para o que deveria ter sido feito.

12 comentários:

Anónimo disse...

A propósito de ambiente, acabei de ler num jornal publicidade da Madeira. “Venham passear na nossa Laurissilva”.
Ora, ora, não poderíamos ter uma mancha florestal desta no Pico?
Afinal, pinhal ou eucaliptal não vende. Haveria benefícios em reconverter alguns pastos, responsáveis pela poluição dos aquíferos e pela eutrofização das lagoas?
Haveria benefícios em substituir a uva americana, conhecida no continente por “uva mijona” por uma mancha de Laurissilva?
Bem, teríamos de perder o nosso queijo, pouco competitivo e de qualidade medíocre e o nosso vinho, tão rasca que é proibido pelas normas da CE.
Claro que também perderíamos os subsídios à produção. Bem, mas isto de subsídios à agricultura não passará de 2013.
Poderá haver subsídios para a Laurissilva? Espero que sim.
O que é necessário fazer para que o ambiente se reconstitua? Nada, ou seja esperar quietinho pr`rá aí uns vinte anos. O ambiente agradece.
Haverá mais alguém que agradeça?

Anónimo disse...

O "Patriota"...faz plágio...ou será que é a mesma pessoa que já escreveu isto??????

Anónimo disse...

É claro que as Lajes do Pico e, toda a ilha, possuem condições para potenciar um desenvolvimento na área do turismo. Existe a matéria prima nas suas mais variadas vertentes. A primeira é, sem dúvida, o whale watching. Aqui reside o essencial que pode guindar esta Vila a um lugar no turismo açoreano. No resto, irá oferecer aquilo que outras localidades e ilhas também proporcionam. Portanto é aqui que é necessário concentrar esforços. Desde logo pelos interessados no sector: as empresas, a Câmara Municipal, hoteleiros, restaurantes, ag~encias de viagem, etc. É necessário adoptar uma estratégia que individualize esse destino. Já tenho dito isso várias vezes a quem de direito mas os responsáveis não estão virados para este tipo de trabalho, menos visivel. Preferem o show off...bem bom que ainda aceitaram algumas ideias para a fabrica da baleia...e não a transformaram em 4 paredes. Mas há condições para ir mais longe. A Camara Municipal deve assumir o papel que tem faltado á propria sociedade e tomar a iniciativa de dar o primeiro passo: apenas ouvir as pessoas com vista a estabelecer uma estrategia. Depois envolver toda a sociedade em torno deste objectivo. daqui pode nascer um potencial de oportunidades impensável para além das empresas de whale watching. poderão surgir mais oportunidades para os locais desenvolverem alojamentos familiares com vista a alugarem, etc. O primeiro objectivo é colocar os turistas nas Lajes do Pico. A tarefa é dificil e não é sópor falta de ligações. Basta ver o que acontece na Terceira neste momento, os holandeses voam directamente para a ilha e não estão satisfeitos com o destino. Portanto há muito trabalho a fazer antes de pensar em desculpas as quais não constituem o centro do problema. Há pois que construir algo de interessante para vender aos turistas,algo mítico, interessante. caso contrário nunca o Pico e as Lajes terão turistas em numero suficiente para justificar infraestruturas. Para isto era bom que os lajenses se empenhassem no seu futuro em vez de ficarem pendurados apenas no passado. Esse tempo foi e é importante mas se não agarrado de pouco servirá para além do que encontramos hoje. É claro que o Museu pode ser mais ambicioso mas, isso passa pelas pessoas com responsabilidades que ocupam os cargos de acordo com as circunstancias. Não se sabe o que o Museu pretende para alem da visão conservadora de artefactos e património. É de esperar mais tambem daquela unidade. Enfim...há muito ara fazer. É preciso é saber quem está realmente interessado em evoluir ou deixar que as coisas se mantenham como estão por lhes interessa, porque se vão governando...

Anónimo disse...

Copiaram-me algum texto? Onde é que este texto está publicado?

Anónimo disse...

De facto já tinha escrito isto noutro blog das Lajes mas em formato mais reduzido e sem tanta intenção. Mas copiar meu caro amigo...logo eu. Se entende assim é fazer prova. Fica o desafio.

Anónimo disse...

brincalhão...

Anónimo disse...

Bricalhão? Bricalhão éstu e essa cambada que faz das Lajes o maior antro da inveja, mexericos e nada faz pela terra. Por isso é que se mantem o desafio: prove.

Anónimo disse...

O "Patriota"...faz plágio...ou será que é a mesma pessoa que já escreveu isto??????

daaahhh, brincalhão

Anónimo disse...

Não sabem que existem muitos alqueires já pagos pela Direcção de Serviços de Conservação da Natureza, a quem muito bnem entendem, e que deveriam servir para esse fim - mostra das endémicas - mas que afinal só servem para criar umas zonas de "mato" sem qualquer sentido prático para a mostragem dessa zona protegida - Planalto Central do Pico - sabiam disto?

Anónimo disse...

Oh seu patriota duma figa!
Já agora demolimos as casas todas e tudo o que foi construído no Pico pa fazer uma reserva mm fixe e vamos morar po faial!!!
Deves ser bem burro!!!

Anónimo disse...

Antigamente usavam o Dever para se enxovalharem uns aos outros. Agora usam a internet. Por favor lavem a vossa roupa suja em casa. Ninguem esta interessado nas vossas politicas internas.

Anónimo disse...

Como e que as lajes do Pico tem potencia para fazer turismo se nem sequer sabem ser agradeveis aos turistas que ai vao. Eu encontrei umas pessoas da California ai que andavam a procura de peixe. Eu mostrei-lhe onde era o mercado, e eles ficaram muito contentes, so que a tarde volto a ve-los e perguntei-lhes se tinha comprado peixe. Nao diseram-me eles porque a senhora foi muito rude com eles e disse-lhes que nao tinha peixe para vender. QUE LINDO CARTAO DE VIZITA. PARABENS. E vamos a dizer que temos possibilidades, tinhamos se fosse-mos menos ignorantes.