domingo, 1 de junho de 2008

Palavra de Presidente- Palavra de Honra?


Será que Palavra de Presidente é Palavra de Honra, à boa maneira antiga?
Então por que é que o Pico não faz parte das Ilhas de Coesão?
E por que é que o Aeroporto desta ilha só tem um vôo por semana da TAP e os picoenses continuam a viajar pela Horta e por outros Aeroportos?
Quando é que os políticos honram a sua palavra?

8 comentários:

Anónimo disse...

O Presidente falava em São Miguel, não falava no Pico. Em São Miguel tinha de conquistar votos num recinto que «não lhe pertence», por isso tinha que atirar aquelas «roquêras», para ajudar a festa. O Pico é um caso perdido. Ou ainda há uns tantos «xocialistas» que acreditam no «Messias» para o Pico? Esqueçam e trabalhem mais e «fumem menos»...

Anónimo disse...

O Pico não é e não pode ser um caso perdido. Porque apesar de ter, apenas, uma população que rondará os 15 mil habitantes, é uma Ilha que ainda mexe e continuará a mexer. Disso estou, plenamente, convicto. A esperança é sempre a última a morrer! Não deixem os Picoenses caír os braços e tenham sempre presente que, a morrer, teremos de morrer de pé. Como as árvores.

Anónimo disse...

Se o Pico está assim tão bem por que preferem tantos picarotos apenas cá estar no mes de Agosto agindo como apenas touristas?Lutam de pé mas bem longe daqui;resta-nos a secreta esperança de alguns dos nossos filhos que estão deslocados á procura da sua formação profissional que os deixem voltar e que venham com vontade de tirar o Pico deste estado de hibernação a que alguns anos foi sujeito,chega a uma altura que já não há politico nenhum,á esquerda ou á direita que nos faça acreditar que basta os lajenses quererem para deste tropor despertar,enquanto tivermos a montanha ,os golfinhos e as baleias...ainda temos algo nosso para mostrar e que não nos podem tirar....Será que cada um tem o que merece?.........

Anónimo disse...

Caro anónimo (Mais um...):
Sinceramente, acusei o "toque"! Eu gostaria de estar aì para além do mês de Agosto mas, infelizmente, neste momento, não posso. Tenho que viver com esta espinha atravessada na garganta, Fui eu quem a engoliu e não me posso virar a ninguém.
Não digo, no meu comentário anterior, que tudo vai bem no Pico. No entanto faz bem saír da Ilha, não apenas por 15 dias ou um mês, para dar o valor que ela tem. Será sempre a velha questão de só dar-mos valor às coisas, depois de as perder-mos.
Mesmo bem longe daí, nada, nem ninguém, me poderá impedir de "lutar de pé" pois não há nada pior que um homem permanentemente acocorado.

Anónimo disse...

Muito bem, Artur. É pena que os que ficaram e residem nas Lajes não entendam a saudade e o sofrimento dos que tiveram de partir, pelos mais variados motivos, todos eles muito respeitáveis. mas nem por isso deixam de ser lajenses de alma e coração, por isso querem o melhor para a sua terra e têm o direito e o dever de se pronunciarem e manifestarem as suas opiniões sobre o que lá se passa.
Nem os que residem nas lajes são uns coitadinhos, nem os lajenses que vivem fora são estrangeiros.
Ninguém escolheu nascer nesta ou naquela terra, no entanto há muitos que nela vivendo maldizem a sua sorte e muitos dos que vivem fora, anseiam por nela viver.
Artur, só quem vive fora e distante, sabe entender o que sentes e dizes. Só quem foi emigrante compreende verdadeiramente o que é a saudade e a dôr da ausência.
Concluindo: ninguém é dono da terra onde nasceu, nem tem o direito de negar aos outros que partiram a sua origem.

Anónimo disse...

Curiosamente querem o melhor para a sua terra e lá não vivem. Esta sua força de querer, nasce do bairrismo que lhe corre lhe nas veias e se sente no seu coração.Se houver melhorias ficam orgulhosos e felizes. Mas afinal quem recebe os devidendos deste seu querer? Sem duvida os que ali residem e que irão beneficiar deles. Por isso não sejam mal agradecidos nem procurem justificar que são como este blog.
Vamos todos defender e prognar pelo bem das nossas Lajes.
"Lajense a quem o destino obrigou a viver longe".

Anónimo disse...

"Um caso perdido"?

Não, meu caro, o Pico é cada vez mais um caso "ganho", não tenha dúvidas.
Poderá ter uma população escassa, factor sempre limitativo, poderá não ser de "Coesão", poderá ser esquecido muitas vezes, maltratado até.
Mas a força dos picarotos, a sua bravura, não se compadecem com resignações que só serviriam os interesses de quem entende que o progresso é palavra para esquecer na Ilha Montanha.
Os heróis "baleeiros" são já História, mas os novos saberão estar à sua altura, honrando a sua memória e construindo uma terra melhor.
Governos há e haverá muitos, políticos igualmente, mas Pico há só um.
E se quem vive fora faz o que pode pela sua terra, nem por isso o seu esforço deve ou pode ser menosprezado, porque não consta em nenhum manual, que a distância impeça o coração de defender aquilo que ama e em que acredita.

Só há uma razão para continuar a lutar. Enorme. O Pico.

Anónimo disse...

Recticando:
Comentário de 4-6-08
Deve ler-se. VAMOS TODOS DEFENDER E PUGNAR PELO BEM DAS NOSSAS LAJES.
TKS.