
Lepramecoma se eu não mandava Boas Festas aos meus leitores.
Que continuemos a zelar por aquilo que é nosso e pelo lugar que nos viu nascer e nos dá vida.
Os acessos ao novo campo de futebol das Lajes deixam muito a desejar e a chuva vai encarregar-se de transformá-los em ribeira se não for executada a respectiva asfaltagem.(foto do Ilha Maior) Ou será que a autarquia está à espera da conclusão do mal fadado Hiper para construir os acessos às duas importantes infraestruturas? (E porque é que tem de ser a autarquia a fazer os acessos ao Hiper?)
Já agora pergunta-se: Com o novo recinto desportivo já não há desculpa dos dirigentes e atletas do Lajense para justificar as derrotas expressivas da Briosa. Quando voltarão as tardes de glória da equipa desta terra em cujo historial estão participações interessantes em competições regionais e nacionais?
Já é tempo de dar alegrias aos sócios e adeptos!


A Globaleda, empresa propriedade da EDA, procedeu desta forma. No escritório da EDA nas Lajes, apresentava aos clientes - e parece que muitos eram! - uma gama apreciável de produtos da Vodafone.
Sem se saber porquê, toca a embalar caixotes com equipamentos de telemóveis, para abrir uma Loja da Globaleda na Madalena.
Resultado: os assinantes da Vodafone quando têm avarias nos seus equipamentos são obrigados a marchar para a Madalena que fica logo ali, a 36 KMs das Lajes e 56 kms da Piedade!...
Que excelente compreensão da realidade desta ilha, a segunda em superfície tem a Globaleda!...
Que excelente serviço presta aos assinantes da Vodafone no PICO!...
De empresas (ditas) regionais como esta, os picoenses não têm muito a esperar!
Já não nos bastava a política comercial do Grupo SATA.
Agora também a EDA, de quem muitas localidades têm queixas por deficiente e insatisfatória cobertura energética, procede, mais uma vez, à deslocalização de serviços. E as Lajes são sempre penalizadas!
Sabem porquê tudo isto?
Porque os picoenses de uma ponta à outra da Ilha e os lajenses, não têm demonstrado iniciativa própria e força para bater o pé junto de quem de direito, a bem dos seus interesses.
Até quando permitiremos situações destas?
1.Então não se podia ter aproveitado a grua para se pintar as torres e dar um ar diferente à Matriz?
Falta de dinheiro? É desculpa que não convence o povo. As pessoas pensam o contrário. Pelos vistos, e ao contrário do que afirma a comissão administrativa da Igreja, parece não haver interesse em bulir uma palha. Enquanto outras paróquias promovem jantares e outras iniciativas para angariação de fundos, a das Lajes está apática e não consegue mobilizar ninguém. Acaso a comissão já pensou que a culpa pode ser sua?
2.E a casa da Maricas Tomé? Fica assim? Não será mais correcto descobri-la do manto verde e colocar uma placa a dizer que aguarda por obras? Assim revela abandono e desmazelo da Câmara. Ou não será?


E este é um meio poderosíssimo e barato para informar e para promover o nosso concelho, junto de tantos cibernautas que buscam em Lajes, Ilha do Pico e whale-watching, um destino tão divulgado por revistas de grande circulação internacional!.jpg)

Carlos César, Presidente do Governo, afirmou ontem em Vila Franca do Campo, durante a inauguração do Pavilhão multiusos, construído pela Câmara local que "nunca há-de pensar que o desenvolvimento da Região se faz só ou a partir de Ponta Delgada, por ali haver mais população. O presidente do Governo manifestou-se convicto de que “o desenvolvimento dos Açores, para ter esse nome, tem de ser feito criando condições para que em todos os concelhos de S. Miguel, como em todas as ilhas dos Açores, cada um tenha a discriminação positiva e os apoios que lhe permitam uma igualdade de oportunidades cada vez maior e iguais ou semelhantes níveis de desenvolvimento”.

À centralidade majestosa da Ilha Montanha, não tem correspondido a natural liderança dos maiores.
É por isso que o Triângulo, sendo embora um espectáculo rico em potencialidades, é um polígono desigual, distorcido no seu desenvolvimento e, tal como está, gerador de graves injustiças.
Afinal, quem tira maior partido da Montanha e do cenário espantoso que ela gera, são as ilhas em frente e, certamente, a mais pequena!
Que destino o nosso!...
Neste fim de tarde amena de Maio, com a Montanha a olhar o mar e o céu, protegendo a ilha dos corsários, um turbilhão de ideias e de interrogações me invade o pensamento.
ficará instalado na casa oferecida pelo benemérito Calvino Fonseca Santos à Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico.
Directora Regional da Solidariedade Social, Provedor da Sta Casa e Presidente da Assembleia Geral.
infraestruturas indispensáveis ao bom desempenho daquela instituição particular de solidariedade social (IPSS). .jpg)
No interior da lagoa, prosseguem, entretanto, as obras de construção do porto de recreio. Terá capacidade para cerca de 80 embarcações e a sua fisionomia pode já ser apreciada, enquanto se conclui o pontão de atracagem junto ao muro do lado da terra e o terrapleno de ligação à Lagoa de Cima.
Nas Lajes, encontra-se encerrado, durante este mês o Museu, devido às obras de ampliação. Oxalá reabra em Junho para continuar a receber os milhares de visitantes que se deslocam às Lajes com esse objectivo, se bem que possam também visitar a recém recuperada Fábrica da Baleia.




Neste inverno chuvoso, surgem uns dias, como hoje, que nos levam o sonho para o além, que cobre a montanha de neve, alva e pura como o ar que respiramos.
Neste triângulo, que cada vez mais se centra na Ilha Montanha, há que mudar as mentalidades dos decisores para que se altere estratégias políticas e económicas. De contrário, está-se a confinar o desenvolvimento a uma pequena parcela e a impedir que outras tão ou mais capazes se valorizem e cresçam.
Será que ainda não entendemos que os Açores só crescerão como arquipélago se desenvolverem o todo - conjunto de todas as partes (ilhas)?
